segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Breves apontamentos sobre o meu fds in heaven





Devo dizer que este meu fim de semana foi deveras cansativo. O que serrei de ramos, o que podei, o que atirei de ramos lá para baixo e transportei até ao terreiro onde ardeu uma fogueira gigante nestes dois dias nem vos digo. Agora estou com a barriga cheia de borbulhagem, a dar-me comichão. Cá para mim foi a sacana da ramagem da azinheira. Faz-me alergia. Não sei se é a ramagem, se é aquele pó da floração. Quando ando a trabucar nestes trabalhos violentos fico com calor e ponho-me toda à fresca, nomeadamente apenas com um top de alças, Ora, como pego nos ramos e os puxo e empurro, roçam em mim. Pensei que a lycra fina do top me protegia mas, afinal, protegeu foi água. Já pus fenergan mas acho que não fez nada porque só me apetece coçar-me. O pior é que também nos braços. E até nas palmas das mãos tenho comichão. Que maçada. Querem ver que tenho mesmo que começar a usar luvas? Não há pachorra.

De sábado para domingo estava dorida a cansada pelo que dormi como uma pedra. Acordei às nove e tal com um sonho parvo: estava na praia a tirar fotografias e, às tantas, vi uma deitada a ler um livro. Fiz zoom e vi que era a Michele Obama. Imagine-se. Passado um bocado, ela desatou a cantar e já parecia mais a Madonna que a Michelle. E apareceu imensa gente dom holofotes, microfones, assistentes disto e daquilo. E eu pensava: estão a gravar um videoclip.

Penso que só pode ter sido com aquilo de uma das vices do menino guerreiro dar pelo nome de Advogada da Madonna.

A verdade é que acordei mal, com dor de cabeça que abrandou mas não chegou a desaparecer ao longo do dia.

Também me fartei de cozinhar, este fim de semana: caldeirada de raia, arroz de cachola e rojões, peixe grelhado, molhinhos, sopinha, etc. Gosto imenso de cozinhar, já sabem. E no campo ainda gosto mais. 

 Li pouco. Fiz tapete. Fotografei. Visitei a família. Trouxe laranjas de casa da minha mãe. Gostava de saber fazer um doce de laranja, com casca, e com chocolate. Gosto de ripinhas de casca de laranja caramelizada envolta em chocolate preto. Um dia ainda hei-de descobrir doces que possa fazer de improviso.


Estive a escolher a roupa  para vestir esta segunda-feira e, ao olhar para o meu roupeiro, deu-me vontade de ter tempo para fazer uma arrumação quase a la Kondo.

A minha meminininha mais linda pediu para eu abrir as gavetas e as portas da sua cómoda e roupeiro. Estavam arrumadíssimas e tudo a la Kondo. Fiquei espantada. Bem mais eficiente e e as coisas mais fáceis de localizar. Um dia que tenha o tempo por minha conta, vou dedicar-me a isso.

Hoje sugeri ao meu marido que, com a tanta lenha que lá temos, nas horas livres se dedique a fazer casinhas para pássaros ou banquinhos rústicos. Inventou logo uma série de derivações meio malucas para desvalorizar a ideia. Mais a sério disse que não tem horas livres. E reconheço que não.

Depois lembrei-me da palavra goiva e pensei que eu poderia tentar fazer uma esculturinha. Será que consigo esculpir a madeira? Tenho que experimentar.


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Espera-me uma semana cheia de coisas. Começos, recomeços, cenas. Numas coisas acredito e aposto todas as fichas, noutras assim-assim, noutras nem sei bem o que pensar. Mas a verdade é que nem sempre nos deixam usar o tabuleiro ou jogar com todas as peças e, portanto, tudo é relativo. Por isso, vamos andando.

E, aqui chegada e depois de ter escolhido as fotografias de Brigitte Niedermair para fazerem companhia às minhas palavras e as palavras do Passenger para me embalarem, fico com aquela sensação de que agora devia ir escrever um post a sério. Já escrevi sobre o novo partido, Aliança, que nos fazia tanta falta como a fome e agora estive para aqui a desfiar nem sei bem o quê. Palavras sem rumo.

Por isso, despeço-me com mais um pequeno vídeo de Charlie Chaplin, uma graça intemporal. Espero que gostem.


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Desejo-vos uma bela semana a começar já por segunda-feira.

Enjoy.

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