segunda-feira, junho 25, 2018

Bruno de Carvalho, a Mary Roach do nosso futebol...?


Nunca se deve menosprezar a poder de ataque, de desestabilização, de destruição e de infecção de um maluco.

Sei do que falo. Durante meses, vi-me e desejei-me para lidar com uma maluca.

A criatura não dava uma para a caixa mas achava-se a maior; na verdade, dizia-se brilhante, ameaçava quem se atrevia a duvidar do seu brilho, quase não dormia, fazia compulsivamente coisas estranhas, aparecia onde não era esperada, portava-se descaradamente, dizia-se perseguida.

Para além disso, ofendia e caluniava os que achava que a queriam prejudicar. E umas vezes mostrava-se agressiva, mas de uma forma inquietantemente destemida, outras vezes aparecia eufórica, como que querendo demonstrar que nada a afectava, que era superior a tudo. Outros dias aparecia mansinha, coitadinha, vítima inocente de quem, incompreensivelmente, lhe queria mal.

Por vezes, para me autotranquilizar, eu pensava que aquilo teria um fim, que ela não aguentaria durante muito mais tempo aquela pressão, que haveria de quebrar, cansar-se, tratar-se, dar descanso.

Mas não. Nunca se cansou, nunca abrandou, nunca ganhou juízo. Nunca. Uma resistência que eu nunca tinha visto.

Uma resistência e um tormento que ninguém merece e que não desejo ao meu pior inimigo.
Não que tenha inimigos. Mas, por exemplo, não desejo o convívio com um psicopata deste calibre nem ao Passos Coelho nem à Miss Swaps. Isto só para verem que é mau, muito mau. 
Lidar com um maluco num estado avançado é terrível, tira-nos do sossego, chegamos a um ponto em que já não sabemos como agir, em que começamos a perceber que a coisa pode ter consequências sérias, em que quase nos assustamos. Se aconselhamos a que se tratem, quase nos comem vivos, como se lhes tivessemos feito a pior das ofensas e quase como se os malucos fossemos nós. 

No caso de que falo, teve que haver um afastamento quase coercivo embora, por comiseração, se tenha agido como se fosse outra coisa, como se estivessemos a arranjar-lhe uma alternativa extraordinária.

Qualquer pessoa no seu perfeito juízo teria percebido e situação e saído airosamente, agradecendo a generosidade da ajuda que estava a receber. Mas não. Armou um cagarim como não há memória. Vitimizou-se, contou histórias a meio mundo, distorceu a realidade como não se acharia possível. Felizmente já não tenho que conviver com a pessoa mas, se calha vê-la, percebo que, finalmente, deve andar medicada mas que ainda está muito longe de estar bem e que uma recaída pode estar para acontecer a qualquer momento. 

De cada vez que vejo as atitudes do Bruno de Carvalho parece que estou a vê-la a ela. Não sei que tipo de psicopatia é esta mas que é uma psicopatia séria não tenho dúvidas.

Um maluco neste estado avançado não tem mão nas suas atitudes, é gente que não quer saber de coerência, de falar verdade, de respeito pelos outros, é gente que já nada receia, que chegou a um ponto em que nada tem a perder, é tudo na base da fuga para a frente, que tão depressa apelam ao choradinho e à autocomiseração, como lançam calúnias, acusações ou instigam ao ódio. É gente que pode ser perigosa. É gente que não conhece limites.

A Mary Roach é outra que tal mas em versão artística. Vejam-na e constatem as analogias com o desvairado Bruno de Carvalho. Só que o Bruno já a ultrapassou, já chegou àquele ponto em que, como venho dizendo há que tempos, só lá vai com camisa de forças -- ao passo que esta apenas deve incomodar quem tem que a ouvir.


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Cá para mim, acagaçado com o que aí vem a nível da justiça e sem fonte de rendimento, a atitude que ocorre à cabeça tresloucada do Bruno é fazer de conta que o Sporting não vai passar sem ele. E como há malucos que vão em todas, ainda vai ter alguns apoiantes.


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Tudo isto poderia ter graça. O pior é que estamos a falar de tragédias pessoais e as tragédias pessoais, como é sabido, volta e meia arrastam outras pessoas e causam sérios danos.

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