Muitas vezes tenho aqui falado dos meus receios. E, por favor, não pensem. Pod eparecer que sim mas olhem que não.
Sou muito a favor do avanço, da modernidade.
Não sou de gadgets. Isso não. Puto. Quando me vejo no meio dos meus colegas, tudo homem, volta e meia vejo-os todos cobiçosos, gabando o último tablet topo de gama, fininho, peso plumíssima, belíssima reflexão, tudo do melhor. Ou relógios que são telemóveis e computadores. Ou o topo de gama desportivo cheio de alta tecnologia. E eu moita. Nada a dizer. Não me assiste. Não ligo patavina.
Mas sou toda a favor do que os novos sistemas e equipamentos podem fazer, como ajudam na medicina, na transmissão de imagens de alta precisão de forma instantânea, na identificação de padrões a uma velocidade estonteante, na automatização de tarefas burocráticas facilitando a vida a toda a gente.
Tudo isso o mais possível.
Mas há depois as muitas fronteiras. Tantas que o seu policiamento é quase impossível. E há a velocidade a que a tecnologia anda e que não é acompanhada pelas organizações ou pela legislação. E há o risco tremendo do crescimento descontrolado da inteligência artificial e do baixo custo e da total acessibilidade que tornam tudo isto preocupantemente perigoso.
Para quem não partilha estes meus receios ou para quem esteja mais afastado destas realidades e, às tantas, ainda pense que estou a ver mosquitos na outra banda, esta minha recorrente conversa deve ser maçadora. Acredito bem que sim.
Mas gostava que alguém que me lesse me levasse a sério e, se conseguir, melhor que eu, transmitr esta minha preocupação, já vale a pena.
O vídeo que aqui vos mostro não trata das máquinas a comandarem os homens. Trata, sim, das mentes a comandarem as máquinas. Ou das máquinas a aumentarem o potencial da mente humana.
Gostavam que vissem com atenção.
As potencialidades disto são extraodinárias. Os riscos são tremendos.
As potencialidades disto são extraodinárias. Os riscos são tremendos.
Todos os governos deveriam ter grupos de estudo a acompanhar estes avanços tecnológicos e as tendências que se desenham que neles assentam com vista a ponderarem os riscos, a verem como regular tudo isto.
Se isto não acontece, o futuro pode vir a ser uma coisa assustadora.
A próxima fronteira: quando os pensamentos controlam as máquinas | The Economist
E prestem atenção, por favor:
I am very aware of the preciousness of time. I have spent my life travelling across the universe inside my mind. Through theoretical physics, I have sought to answer some of the great questions. But there are other challenges, other big questions which must be answered, and these will also need a new generation who are interested, engaged, and with an understanding of science. How will we feed an ever growing population, provide clean water, generate renewable energy, prevent and cure disease, and slow down global climate change. One of the great revelations of the space age has been the perspective it has given humanity on ourselves. When we see the earth from space, we see ourselves as a whole. We see the unity and not the divisions. It is such a simple image with a compelling message, one planet, one human race. We are here together and we need to live together with tolerance and respect. We must become global citizens. We are all time travellers journeying together into the future. But lets work together to make that future a place we want to visit. Be brave. Be determined. Overcome the odds. It can be done. Seize the moment. Act now.
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