No outro dia, quando enviei à minha nora a bula relativa à dieta que a nutricionista me prescreveu, ela respondeu-me que agora eu podia contratar um PT para vir cá a casa 1 ou 2 vezes por semana para fazer exercício com acompanhamento. E juntou um piscar de olho.
Fiquei a pensar no assunto. Só que evoluí no conceito.
O que eu preciso mesmo é, logo que esteja au point, de uma receita de manutenção. Mas coisa agradável.
Agora, acabo a refeição com uma falta de uma coisinha doce que ninguém imagina. Não é que eu antes comesse doces mas, por exemplo, se o almoço fosse peixe grelhado, parece que teria que comer um little macaron para me adoçar a alma. Agora nada. Uma carência...
E ao pequeno-almoço..? O que me custa passar sem as frutas, o iogurte, o muesli...? Ninguém imagina.
Mas se isto é para ser doer, pois que seja. É para ser privação sério? Estou nessa. Nestas coisas, sou obediente como uma noviça. E já estou a ser recompensada: ao fim de uma semana já sinto a roupa mais folgada.
Claro que o meu marido me tinha avisado para eu dizer à nutricionista que a dieta deveria poupar algumas partes do corpo e eu, distraída que sou, esqueci-me de tão pertinente recomendação. Mas, para já, onde sinto que o perímetro está a reduzir é na cintura que é mesmo onde é suposto.
No entanto, ando deserta para encher uma tigela de iogurte com muesli, mirtilos, morangos, reforço de amêndoas, nozes e passas e etc.
Mas isto para dizer o quê?
Bem. É que apesar de não ser de crenças e milagres, a verdade é que a toda a hora os sucedidos me mostram que eu deveria converter-me já que abençoada sou-o bastamente e a toda a hora.
E não é só o milagre de estar viva e, não desfazendo, boa da cabeça -- é também isto de abrir uma revista online e dar com um vídeo com um chef que cozinha saudavelmente. Muito saudavelmente. Uma pessoa vê-o e, talvez por ele ser só saúde, fica logo contagiada: saudável também, animada, feliz da vida.
Portanto, não é um PT que eu vou arranjar, 'viu menina?, vou mesmo é contratar o Franquito.
Ora vejam se não tenho razão. Todas (e todos os que queiram ficar assim) a olhar com atenção para ele para verem como estas suas receitas o tornam tão bem... (não posso dizer o que me ia sair, tenho que dizer outra coisa)... tão bem educado. Até porque seria falta de educação que, sendo como é, se nos apresentasse todo vestido.
Pudim de chia segundo Franco Noriega
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E até já.
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Que parvidades.
ResponderEliminarOlá Bea,
ResponderEliminarParvidades? Ora essa... Tivesse a menina a gestão de um canal de televisão a ver se não andava danadinha para o contratar. Um sucesso. É convidado para programas de alta audiência como o da Ellen Degeneres. Digo-lhe: por pouco não a convertia.
Desfila na passerelle, desfila na televisão, é capa de revista. E tudo porque é assertivo.
Ora que é que a assertividade tem de parvidade, oh menina Bea...?
Ou achou que o pudim de chia dele não deve ser de comer e chorar por mais e, portanto, tanta conversa para tão pouca substância é parvidade minha...?
;)
Uma noite descansada para si, bea.
De certeza: não a convertia.
ResponderEliminarNão vi o pudim de chia.E como não sou nenhuma televisão nem preciso de audiência dei-me à liberdade de não gostar (ainda vi os momentos iniciais). Nada tenho contra o rapaz que, reconheço, é muito prendado fisicamente. Mas sabe, JM, isso a mim parece-me assim como desinteressante, poucochinho.
Que belo franquito...!
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