Estava agora aqui a ler a opinião da Agustina sobre os críticos literários e preparava-me já para a transcrever. Mas depois pensei que, às tantas, isto da Agustina é mesmo coisa para clubes do bolinha onde só entram meninos com... (e até ia versejar mas, bem vistas as coisas, arrepio já caminho não porque um verso aqui destoe mas porque o que ia dizer seria redundante) ou, então, para meninas intelectuais de tipo desasado, de saia pendona, sandalonas e franja pelo meio da testa e achei por bem não abusar na dose, não vá os meus leitores acharem que, com tanta Agustina, teriam mesmo que me filiar e não saberem bem para que lado me haveriam de empurrar.
Portanto, fica para outro dia. Críticos e tradutores. Interessante o que ela diz deles.
E, uma vez que hoje me cruzei com mais um sex symbol da televisão portuguesa, capa de vinte mil revistas e tomba corações de trezentas vedetas, e que, de novo, fiquei a olhar de alto, perplexa, com vontade de o medir a palmo para ver se é ilusão de óptica ou quê, pensei que hoje é que ia aqui desabafar.
É que não há um, senhores, que seja como parece. A gente vê-os, hercúleos, altos, tudo coisa para cima, no mínimo, de um metro e setenta e muitos e, depois, passa por eles e parecem saídos do conto da Branca de Neve. E nada contra quem não se pareça com o Tarzan ou com a Jane, juro que não, é mesmo apenas espanto. Ao vivo parecem metade do que parecem na televisão.
Já no outro dia, uma super conhecida que eu antevia que fosse mesmo mini-mini. Pois não vos digo nem vos conto. Ponham mini-mini nisso. Sem pinturas, sem saltos, sem aquelas altas produções, era capaz de passar por catraia do 4º ano, ex-4ª classe. Sendo pessoa tão conhecida, ao vivo mal se reparava nela. E gira. Uma miúda gira.
E, ao lado de uma beldade, do mais escultural e carismático que pela televisão tem passado, eu a julgar que era moça para fazer duas de mim em altura e qual quê, mais uma mão travessa se tanto.
E um jornalista mauzão, que sabe tudo, um importantão que por aí anda sempre a opinar? Quase tudo cabeça. O corpo mal se vê e, na televisão, quem o veja, parece um matulão.
Se eu tivesse tempo falava com pormenor e vocês até percebiam de quem é que eu estava a falar. Assim, fica para a próxima. Mas fiquem a saber: se se apanharem na televisão, já sabem: vão passar por uns calmeirões, que aquilo lá deve ter lentes de esticar em altura.
E, assim sendo, vou indo mas não sem antes -- e porque isto não é post que se apresente, para ver se evito a pateada geral e a devolução do bilhete -- vos deixar com estas imagens retocadas. Explico. As pessoas pedem a James Fridman que dê uma demão de photoshop para retocar um ou outro aspecto. E ele dá. O pior é que o bom do James faz uma leitura literal do que lhe pedem e o que sai nem sempre é o que se espera.
E isto para vos alertar: caso vos convidem para aparecer na televisão, cuidado com a forma como formulam o pedido de melhoria não vá haver por lá algum malandreco como o James e as pernas grandes ainda saírem parecidas com esguias patas de girafa. Isto na melhor das hipóteses.
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Mas desçam para a companhia da Agustina que ficarão em melhor companhia.
Comigo, já sabem, não se aprende nada.
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Muito feio este seu hábito de troçar do aspecto físico das pessoas. Muito feio.
ResponderEliminarDiscordo completamente. É na Tv que reparo se as pessoas são altas, baixas, magras, gordas. Porque estão umas junto de outras e as diferenças avivam. E das que vi ao vivo - quando consigo vê-las que na verdade ligo pouco a gente colunável e também julgo que tem direito a passar despercebida - umas pareceram-me normalíssimas e outras não. Por exemplo, Manuel Maria Carrilho, normalíssimo; Bárbara Guimarães, um mulherão que se desloca com garbo, elegância de barco sulcando águas onde não há água nenhuma (isto quando os vi que agora não sei como caminham). E portanto.
ResponderEliminarE a Maria Nobre da RTP 3, será mesmo aquela brasa que nos aparece TV "adentro", à noite? Estou em crer que sim.
ResponderEliminarP.Rufino