Caminho muito devagar. Sob os meus pés o musgo, a caruma amolecida pela humidade. Nas árvores as últimas folhas. Ouços alguns bichos a fugirem mas não os vejo. Alguns pássaros levantam voo e ouço como batem as suas apressadas asas contra a folhagem. Depois o silêncio. O cheiro bom da terra. As cores quentes das folhas. A vida, o tempo, a magia do que se revela, se desvela, se entretece nos meus sentidos
A vida que nasce de velhos troncos caídos por terra. E silêncio. Os meus passos silenciosos. O frágil orvalho sobre as delicadas folhas verdes que despontam por entre as outras, caídas.
As laranjas. Saudades de as colher e comer ainda frescas, a seiva frio da árvore a perfumar o seu sumo generoso. Aqui em casa o cheiro da madeira na salamandra, o reflexo do fogo na janela. Tarde boa, tranquila. A paz suave do outono.
Essa voz impressiona-me sem que consiga gostar. Mas há cá em casa quem o aprecie um imenso. not me.
ResponderEliminarLindas, as flores in heaven!
ResponderEliminarAutoriza-me que use a fotografia dos cogumelos para desejar as Boas Festas?
Um bom resto de sexta-feira!
Beijinhos
Olá Leitora Fantástica,
ResponderEliminarClaro que autorizo e com muito gosto.
E Boas Festas também já para si!