domingo, setembro 04, 2016

E para ajudar a controlar o stress àqueles que estão recém chegados de umas férias de ociosidade, passadas a coçar os ditos (ainda que metaforicamente falando), eis que aparece a solução milagrosa:
as Niceballs


Ora muito bem. Tenho acampamento cá em casa. Hoje quiseram mesmo acampar e os colchões vieram para o chão. Faz parte, todos os anos por esta altura, os pais quererem rever amigos e, ao sábado, curtirem até às tantas no Avante; e os pimentinhas, depois de terem pintado a manta -- brincado, jantado como uns leões, depois voltado a brincar, depois visto desenhos animados -- quiseram experimentar os colchões no chão e pimba, a dormir em três tempos. Hoje nem quiseram nenhuma aventura da Princesa Margaret e do seu cão traquinas, o Kikas. Por isso, não me posso atrasar muito que, daqui a nada, as galinhas levantam-se e o horário dos pimentinhas alinha-se não pelo nosso mas pelo dos longínquos galináceos.

Há pouco, foi a muito custo que, no meio da confusão e enquanto ela me penteava e outro me punha creme nas pernas para me tratar (diz que vai ser doutor de adultos e que, se eu quiser, posso ir à clínica dele). consegui escrever o post abaixo sobre o Colbert.

Agora que dormem a sono solto, ja atenuei as minhas saudades de escrever também no meu Ginjal, et maintenant, muito a correr, vou dar-vos conta de uma descoberta científica que envolveu estudos de física, de anatomia e, admito eu, talvez até de sociologia do trabalho e de filosofia (porque, não nos esqueçamos, a filosofia, parecendo que não, está por detrás de muita coisa que ninguém diria).

Parece-me tão boa ideia que, mal regresse, vou tratar de convencer o meu colega dos Recursos Humanos a adoptar este acessório que, para além de discreto, deve alavancar a produtividade dos colaboradores, desde a administração aos mais indiferenciados.

E, mesmo que o meu colega não adira de imediato, como prova de conceito ou experiência-piloto candidato-me já eu a experimentar se alivia o stress mesmo a quem não os tenha. Se bem que, no caso vertente, acho que é consensual que os tenho pois passo a vida a ouvir dizer que ainda bem que há quem os tenha no sítio -- e juraria que se referem a mim.

Transcrevo o texto de apresentação para não pensarem que estou para aqui a inventar:

We Made Niceballs To Help You Relieve The Stress At Work


Imaginarte, the communications agency, has developed a prosthetic accessory that makes it possible. Holidays are the perfect excuse for doing the things that daily life normally gets in the way of: going to the same beach as every year, cremating steaks on the barby, taking up trekking without having a clue what that is, (...) Or simply sitting around playing with your balls. 
It doesn’t matter whether you have them or not. There are moments when we all, men and women alike, just need to play with our balls. So, what’s the problem? Returning to work after our much-needed holidays invariably means we just haven’t got the time for it. 
That’s why Imaginarte decided to create a galactic solution to the problem shared by millions of people, by collaborating with one of the special effects engineers for the Oscar-winning “Gravity”, Raúl Rodríguez Romeo. The result is NiceBalls: a dangling prosthetic accessory that sticks easily, discreetly and efficiently to your desk. Its suspension rate creates a Euclidean curve that encourages relaxation and provides the few moments of escapism that we all need once in a while.

Mas o melhor é ver o filme:

Niceballs



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Convido-vos, agora, a visitarem-me no meu outro blog, o Ginjal e Lisboa, a love affair onde hoje vou pela mão de Gastão Cruz ao som de um instrumento que desconhecia -- e que me foi dado a conhecer por Leitor a quem muito agradeço a diária simpatia --; o teremim.

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E queiram, também, descer para um número fantástico: a história de um super-polícia com uma inesperada arma secreta. Stephen Colbert a propósito do palhaço Trump. De gargalhada.

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