sexta-feira, abril 15, 2016

“Eu fui o amor secreto de Helmut Kohl” contou agora Beatrice Egerváry-Herbold, agora com 57 anos, e reportando-se a factos acontecidos há 20 anos
E eu recordo uma história verídica e mirabolante que, até hoje, se mantém secreta.



Uma vez, não há muito tempo, alguém que muito bem conheço disse a outra pessoa que igualmente muito bem conheço: Nos últimos oito anos fui a mulher de fulano de tal. Fulano de tal era uma pessoa que eu também muito bem conhecia, eu e o país inteiro.

Quando o soube, fiquei sem articular palavra durante uma eternidade. Era uma revelação tão improvável, verdadeiramente tão explosiva, que não conseguia assimilar. A pessoa sabia que aquela a quem estava a relatar esses seus oito últimos anos me contaria mas isso não a inibiu de contar o seu magnífico romance. E, portanto, eu soube, praticamente na primeira pessoa, a mais mirabolante história de amor de que alguma vez tinha ouvido falar. 

Uma das pessoas mais conhecidas do país, casado, com filhos e netos, estava a viver uma fabulosa história de amor com uma mulher muito mais nova, e estava a vivê-la debaixo do nariz de meio mundo.

O que aos poucos fui sabendo foi-me deixando cada vez mais perplexa. O que era a vida na intimidade desse homem, seguramente um dos mais poderosos do país, era qualquer coisa de surpreendente e, até talvez por isso, de absolutamente fascinante.

Penso que um dia, daqui por uns anos e talvez com a autorização dessa mulher, gostarei de passar a escrito essa história que, até hoje, permanece inteiramente secreta.

Por vezes, perguntava-me porque é que essa mulher -- que conheço muito bem e com quem estou frequentemente, nunca tendo, até hoje, trocado uma única palavra sobre o assunto apesar dela saber que sei de tudo -- contou tudo, com tanto pormenor. Hoje penso que sei porque foi. Ela viveu uma história inacreditável que teve que esconder do mundo. E chegou a um ponto, quando as coisas, por vicissitudes da vida, se começaram a complicar, em que precisou de partilhar a imensidão do que estava a viver. A sua natureza humana precisou do conforto de alguém que testemunhasse o que se estava a passar.

Agora uma coisa é certa: não há explicação, até hoje não a encontro, para a forma como, tendo tudo acontecido nas barbas de meio mundo, esta história fascinante se ter mantido secreta. 

Há pessoas que vivem vidas normais e que, por pequenos nadas, acham que a sua vida dava um filme. E depois há outras que vivem vidas extraordinárias, extraordinárias a todos os níveis, e que, por força das circunstâncias, têm que ocultar a inacreditável realidade que vivem, optando por viver como se vivessem vidas normais.

Lembrei-me disto ao ler hoje uma história parecida.


“Eu fui o amor secreto de Helmut Kohl”


A confissão partiu da própria Beatrice Egerváry-Herbold, até agora uma ilustre desconhecida, mas que aos 57 anos rompeu o silêncio para dizer ao mundo: “Eu fui o amor secreto de Helmut Kohl”.


O segredo, que resistiu 20 anos, foi revelado pela revista cor-de-rosa de maior tiragem na Alemanha, a “Bunte”. Em entrevista, a atual agente imobiliária recordou como conheceu o ex-chanceler e partilhou as fotos privadas, para garantir que ambos partilharam uma verdadeira história de amor, que os uniu entre 1995 e 1999.

Segundo conta Beatrice, o casal conheceu-se em 1990 na cidade austríaca de Bad Holfgastein, na sauna de um hotel onde Kohl se deslocava com frequência, por causa dos seus problemas de excesso de peso.

Ambos estavam casados. Aliás, Beatrice, que tinha 31 anos, estava hospedada com o marido nesse hotel e desses primeiros encontros ficou apenas o registo de uma empatia comum, que culminou com a troca de contactos entre os dois.

A história pode ser lida aqui.
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Lá em cima Billy Paul interpreta Me And Mrs Jones

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela sexta-feira.
Be happy.


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