Bem. Agora que já falei de, por pura distracção -- e logo no dia em que avantesma reapareceu travestida de assombração laranja -- ter passado ao lado do Dia das Mentiras, mas em que, nem de propósito, vivi um fantástico Dia dos Prodígios, resolvi dar mais uma volta pela net.
Antes, estava numa de tentar parecer vagamente erudita e já me tinha municiado com uns ensaios dantescos e até já tinha aqui uns coros a condizer, uma toda vestida de preto, da cabeça aos pés, numa igreja com aspecto sinistro, mais umas outras que tais ao fundo, todas a cantarem numa língua que não entendo (o que não é de estranhar já que pouca coisa entendo) mas que eu ia fazer de conta que percebia muito bem. Só que a natureza tem mais força. Bocejo, bocejo, bocejo. Portanto, como estou cheia de sono, resolvi que essa aventura fica para outro dia e que hoje nem meto o pé nos ensaios, que me fico pelos jornais online, pelos blogues. E, enquanto estava nisto, surprise, surprise, não é que dei com um outro prodígio...? A sério. E mais um daqueles de gargalhada.
Antes, estava numa de tentar parecer vagamente erudita e já me tinha municiado com uns ensaios dantescos e até já tinha aqui uns coros a condizer, uma toda vestida de preto, da cabeça aos pés, numa igreja com aspecto sinistro, mais umas outras que tais ao fundo, todas a cantarem numa língua que não entendo (o que não é de estranhar já que pouca coisa entendo) mas que eu ia fazer de conta que percebia muito bem. Só que a natureza tem mais força. Bocejo, bocejo, bocejo. Portanto, como estou cheia de sono, resolvi que essa aventura fica para outro dia e que hoje nem meto o pé nos ensaios, que me fico pelos jornais online, pelos blogues. E, enquanto estava nisto, surprise, surprise, não é que dei com um outro prodígio...? A sério. E mais um daqueles de gargalhada.
E, talvez por isso, ocorreu-me fazer um post sobre malucos. Como é de todos sabido e consabido, há-os de toda a espécie e feitio. Os encartados, os engraçados, os tresloucados, os simplesmente parvalhões, os que mantêm a elegância, os que não têm jeito e se atiram para fora de pé -- há de tudo.
Ao escrever isto, apetece-me logo partir aqui para uma antologia. Podia pensar num âmbito alargado e transcrever excertos ou colocar links para a vasta amostragem que rapidamente colheria pela blogosfera. Mas não, há por aí muita fancaria, teria que perder algum tempo com avaliações para apenas aqui trazer malucos de qualidade. Por isso, não vai ser assim.
Vai ser uma coisa na base da 'consulta directa': ocorre-me uma meia dúzia de nomes, portugueses, homens e ligados aos meios artísticos (em sentido lato), e desses é que vou buscar uma amostra. Com tempo a ver se alargo a amostragem, que malucos é o que não falta.
Aviso: não é de espantar nem deve ofender a linguagem algo libertina e desprovida de auto-censura que se encontra nos vídeos que selecconei (afinal são malucos, digamos assim). Contudo, por prudência, as almas sensíveis deverão abster-se e saltar directamente para o post seguinte.
Ora, então, vamos lá. Pedro, Miguel, Manuel, Mário, Luíz, João. A ordem é aleatória. Cada um que escolha o seu maluco preferido.
Ora, então, vamos lá. Pedro, Miguel, Manuel, Mário, Luíz, João. A ordem é aleatória. Cada um que escolha o seu maluco preferido.
1. Pedro
Uma mulher e uma pistola
Pedro Paixão fala com Nuno Markl
.....
2. Miguel
Amores e saudades de um português arreliado
Miguel Esteves Cardoso fala com José Adelino Faria
.....
3. Manuel João
New in Town
Manuel João Vieira e uma entrevista de vida
4. Mário
Um pouco mais de sol
Mário Cesariny diz um poema
...
5. Luiz
O Libertino
Luiz Pacheco, um querido muito cá de casa
....
6. João Vuvu
Vai e vem
(lição com bolinha vermelha)
João Vuvu esclarece a uma amiga de longa data, em detalhe, como se pratica o Broche Chinês e, de seguida, contextualiza politicamente esta "tecnologia de ponta".
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(a continuar)
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Dado o adiantado da hora e o meu estado de sono absoluto, vou retirar-me. Queiram, por favor, continuar a descer que há não apenas se fala da pesca a amejua na tia doalvor como de outras aparições.
Só me apraz dizer "Manuel João". Se me arrancam uma gargalhada ganham o meu coração. Rita
ResponderEliminarAo ouvir esse video sobre o Luís Pacheco, veio-me à memória o João César Monteiro. Sempre gostei dele e tinha uma capacidade de humor absolutamente extraordinária! Ainda hoje, ao rever filmes dele, me divirto!
ResponderEliminarE estou como a Leitora Rita, também gosto de uma boa gargalhada, de rir e quem me consegue tal efeito, só tenho de lhe agradecer. O humor é algo que não dispenso da vida. Uma pessoa sem humor é saco vazio de interesse!
P.Rufino
Olá Rita.
ResponderEliminarO Manuel João é muito cá de casa, um daqueles malucos que também arrebatam o meu coração. Também sou sensível ao riso. E à irreverência.
Um abraço, Rita-boa-Onda.
Olá P. Rufino,
ResponderEliminarTambém eu. Lembrei-me do Luíz Pacheco e, logo a seguir, do César Monteiro.
Mas vejo que não reconheceu o João Vuvu do último vídeo... O João Vuvu é o alter-ego do João César Monteiro. Hilariante como João Vuvu.
Um bom resto de fim de semana.
Pois não, estava estranhamente desatento! Delicioso este video! O tipo (João César Monteiro) era genial!
ResponderEliminarBom resto de Domingo!
P.Rufino