Ando num lugar lindo onde me cruzo com cabras, cavalos, e onde os bois, entusiasmados com tanta beleza, não são de modas e saltam para cima das vacas na maior alegria

Agora não posso alongar-me, tenho que sair. Mais logo, em princípio volto cá. 

Posso dizer que estou com a porta de vidro aberta para uma varanda de onde se alcança uma vista maravilhosa. Já anoiteceu e apenas se vê uma mancha azul profundo com algumas luzes. Há pouco entrava uma luz dourada, linda.

Todo o dia andei por montes e vales, num lugar mágico, onde o milagre da criação se pode ver em estado natural, a beleza muito pura, doce como mel.

Por aqui encontrei animais andando pelas estradas e pelos caminhos da serra, em plena liberdade.

Quando por ando em lugares assim, esqueço-me de tudo, do trânsito, dos edifícios brancos assépticos, das reuniões e apresentações, dos conflitos e conference calls e de tudo o que preenche os meus dias normais. Aqui, há paz.

Só mostro os preliminares. O que se seguiu é coisa lá deles.

E há uma invulgar harmonia, uma tranquilidade absoluta.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela semana a começar já por esta segunda-feira.

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