segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Paulo Baldaia, António Costa (ex-Diário Económico), e essa gente que salta de canal em canal, da rádio para a televisão, sempre a dizerem mal do actual Governo como se, pelo contrário, o Governo de Passos Coelho tivesse feito uma única coisa de jeito, pretende o quê? Quem os contrata, contrata para quê? E quem dá voz às desvergonhices de Passos Coelho pretende o quê? Não há paciência! Essa gente não tem um pingo de amor pelo seu próprio País? Ou é tudo gente burra?


Está de chuva, um tempo tramado. Uma pessoa arruma a casa, faz o jantar, lava a roupa e, às tantas, desliza até ao sofá. E, então, merecidamente, descansa, lê, e, por fim, para ver a quantas anda o país, liga a televisão e... miséria: aí estão eles. 

Por todo o lado, Passos Coelho, com aquela sua cara de pau, aparece a dizer que não acha bem tanto imposto ou que não acha bem o capital chinês que porventura se infiltrou na TAP ou que o Banif no tempo dele é que estava bem, e a gente pensa que o fulano devia ser internado, tanto descaramento e falta de vergonha já parece padecimento de foro mental. Mas, pior ainda, deve estar quem oferece palco a criatura com tão patológico comportamento.


Mudo de canal, farta, e eis que, do outro lado, me aparece o Baldaia a dizer coisas que não colam com a realidade, teses lunáticas, a defender o indefensável, parece que tem ódio a estes que agora nos governam ou, então, tanta parvoíce bolsa a toda a hora que já não sabe o que diz.

E depois é aquele que trabalhava num jornal económico que parece que foi à falência, um tal que também se chama António Costa, e que agora anda também por todo o lado a atacar a eito o que este governo faz mas antes de o ter feito.

Ou é o José Gomes Ferreira que ora é comentador, ora é entrevistador, ora escreve armado em economista doutorado em finanças públicas. E sempre, sempre, sempre, doentiamente sempre a agitar papões, fantasmas, como se deste governo apenas pudesse vir a peste suína, a peste amarela, a peste negra e como se, pelo contrário, as anteriores políticas tivessem sido bem sucedidas. Ouve-se o que a criatura exala e vê-se, em forma de palavras, o que é a incoerência e a falta de sentido de responsabilidade ou ética.

Qualquer órgão de comunicação social que prezasse a isenção, o rigor e a decência proibia isto. Mas aqui não, aqui dá-se palco a estas criaturas que ou padecem de um permanente vício de raciocínio ou de taras.

E quem diz estes, diz outros de quem não sei o nome e que já se dão ao luxo de até prever a queda do governo. E, pela forma como o vaticinam, adivinha-se como exultariam se isso acontecesse.

Uma vergonha, esta gente. 

Qualquer burocrata em Bruxelas ou alemão de raça canina que arreganhe o dente, querendo vergar a coluna aos portugueses, e aí está, acto contínuo, uma tropa fandanga -- que, parecendo que anda a fazer o trottoir e a rodar a bolsinha de esquina em esquina, circula entre a rádio, a televisão e os jornais -- a dar-lhes razão e a querer derrubar os que defendem a soberania e uma melhoria de vida para os portugueses.

Não sei o que é isto. Será que as mães foram picadas, em seu tempo, pelo zika? Ou será que a estupidez e o ódio é doença contagiante e se infectaram uns aos outros?

O que sei é que há uma chusma de gente desqualificada que não sei se deliberadamente ou na maior ignorância -- ou até talvez como torpe forma de vida -- não se cansa de vilipendiar os que lutam pelo desenvolvimento do país. Na sua encarniçada sanha persecutória, estas Direcções de Informação e e estes comentadores avençados (que, de caminho, estão a destruir a imagem do jornalismo em Portugal) mais parecem defender uma abúlica rendição colectiva às mãos dos agiotas que mais não são do que agentes dos ditos mercados.

E mais não digo que o comportamento desta gente me revolve as entranhas. Lamento dizer mas a verdade é que penso neles e só me lembro de ratos.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa semana a começar já por esta segunda-feira.


4 comentários:

  1. E se um dia destes houvesse a sanidade mental suficiente, por parte das TVs e restantes “media”, que chegasse à conclusão de que os comentadores políticos são uns inúteis, cuja única função serve para tentar influenciar a opinião dos espectadores/eleitores/cidadãos (com pouco sucesso, quer-me parecer), de acordo com o que pensam, ou quando nem pensam, de acordo com o que quem lhes paga lhes pede para perorar? Já não era sem tempo! Não imaginam eles/as que nós por cá, nas nossas casas, temos a capacidade para filtrar, ou mesmo para rejeitar, a propaganda que cospem? Já mal os oiço, ou perco tempo com essa cambada, sinceramente. E uma boa parte deles mete nojo aos cães, como costumava dizer um tio avô, sobre quem não gostava e desprezava.
    P.Rufino
    PS: li com gosto os seus anteriores Post, cuja escrita me encanta. Depois de umas férias sob chuva intermitente, cá voltei ao país real, tão vilipendiado pelos tais “comentadores” e outros trastes por cá e lá por fora (como esse MF alemão, cujas últimas observações e elogios ao patético e incompetente governo Passos/Portas, são claras intromissões na nossa soberania, que mereceriam, quem sabe, um outro tipo de resposta da nossa parte).

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  2. Há uma quantidade enorme de falsos jornalistas que são na verdade pagos para fazer este serviço nojento. Não são inocentes, são mesmo pagos para fazer o trabalhinho.

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  3. Óscar Ribeirofevereiro 17, 2016


    Pois. Assim também eu. Censurar opiniões de quem, eventualmente, possa discordar é como abrir uma rua de sentido único. Faz-me lembrar o 24 de Abril.Espero não ser censurado.

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  4. Não, Caro Óscar Ribeiro, não foi censurado. Aqui está o seu comentário.

    A questão não é discordar. A questão é discordar, baseado em coisa nenhuma, é discordar apenas porque sim, é discordar dizendo incorrecções em catadupa, é discordar dando razão a quem nos quer prejudicar (fundos especuladores, sistemas agiotas, ministros alemães que nos achincalham).

    Discordar com base em argumentos bem fundamentados é saudável. Manipular a opinião pública defendendo medidas que dão cabo da vida dos portuguesas é muito mau.

    Acho que se parar para pensar também me dará razão. Ou não?

    E olhe: prezo muito, mas muito mesmo, o 25 de Abril e toda a liberdade e democracia que trouxe ao nosso país. Por isso, defendo que é um direito dos povos o poder escolher uma alternativa ao pensamento dominante, pensamento esse que é formatado pelo sistema financeiro desregulado que tem trazido a crise aos países e a miséria a muita gente.

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