Ó Coelho, escuta: este cartaz pode parecer que não tem a ver contigo mas olha que tem. E tem porque é um cartaz com o teu santo protector, com a mão atrás do arbusto que deitou abaixo o outro para te conseguir lá pôr a ti e que, contra ventos e marés, te aguentou em S. Bento apesar de não dares uma para a caixa e teres espatifado o País.
É certo que tens tido bons padrinhos, ó Coelho -- desde logo aquele teu patrão que se gabava que eras bom porque abrias as portas todas, e também, o teu padrinho Ângelo Correia que te arranjou uns empregos de faz-de-conta e que tentou credibilizar-te junto da gente 'importante' (padrinho esse que, entretanto, tantas fizeste que já te descurtiu; aliás, a bem dizer, já não te pode ver nem pintado), depois o Relvas que te levou pela mão até à frente do PSD, e, finalmente, o Schäuble que andava carente, sem ninguém que o gramasse e que descobriu em ti o caniche que lhe fazia falta. Mas olha que talvez nenhum tão bonzinho para ti como o el-rei das cagarras que te andou permanentemente com uma mão por cima e por baixo.
Por isso, ó Coelho, este cartaz aqui com o teu santo-protector é também para ti.
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E olha lá, ó Coelho, quando o senhor Cavaco for pregar para outra freguesia, não te esqueças de ir todos os dias beber um chazinho com e ele e com a Santa Maria Cavaca para mostrares que não és um mal agradecido. Lembra-te todos os dias que não há nada que faças que pague o muito que ele fez por ti.
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E queiram, meus Caros, seguir para o terceiro d' #OsCartazesdo Láparo, já aqui a seguir.
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