sábado, janeiro 02, 2016

O debate entre Paulo de Morais e Maria de Belém?


Obviamente que também não vi. De resto, só sei que existiu porque agora ouvi de raspão os dois Pedros (Marques Lopes e Adão e Silva) a falarem disso. Mas também não prestei atenção ao que disseram. 


Não quero saber de Paulo de Morais, um tal senhor que, sendo matemático (acho eu que é - mas não garanto), resolveu adoptar a táctica da bissectriz, jogando na equidistância em relação a tudo, ou então do divisor comum, dizendo coisas que servem para tudo e para o contrário. É contra a corrupção e a favor da transparência e bla-bla-bla. Como se alguém fosse para ali apregoar que é a favor da corrupção e contra a transparência. Não há paciência para tantos sacos de vento. 



E a Maria de Belém, para mim, só como último recurso, numa situação de ter que escolher entre ela e o Marcelo. De resto, ainda não percebi o que anda por aí a fazer. Entre ela e o Nóvoa ou a Marisa, escolho alguns destes dois. A Maria de Belém é muito politicamente correcta, muito apertadinha, muito seguradinha, não traz nada de novo, mais parece a fadinha-madrinha dos jotinhas. Não sei que diga a propósito dela. Mais vale não dizer nada, pronto. 


Por isso, porque haveria eu de gastar um bocado da minha vida a ver um debate entre essas duas pessoas? Ná... 

É como com o Cavaco: tenho mais que fazer do que assistir ao estertor discursal do dito senhor Anibál (agudizei o Anibál só para versejar, nada mais - e estou a explicar não vá ele saber e ficar desconfiado). Para além disso, pode parecer que sou maluca mas eu quero crer que não, que sou muito atiladinha da escabeça.

...

1 comentário:

  1. Deixar de votar é omissão. Assim sendo, essa opção está descartada.

    PSD e PS são estrumes. Logo, nem pensar em nenhum dos dois.

    PCP prega a volta do Escudo e o fim do euro. Existe uma imbecilidade retrógrada nesse tipo de ideia. Porque alguém haveria de querer passar de uma moeda forte para uma moeda fraca? Simples, porque governantes incompetentes gostam de ter a prerrogativa de imprimir dinheiro toda vez que o mesmo acaba. Em vez disso, deveríamos ter governantes competentes e disciplinados, que gastassem só o que têm. Se não, vão imprimir dinheiro todas as vezes que precisarem e, com isso, gerar inflação. Lembram de como o Escudo estava a 200 para 1 em relação ao euro quando entramos na EU? Se passarmos ao escudo agora, vai ser a 400 para 1 e em pouco tempo vamos estar a 1000 para 1. Assim sendo, o PCP passa a ideia de ter pessoas incompetentes que, uma vez no poder, vão gastar mais do que possuem. O dia em que Portugal passar do euro para o escudo eu compro euros e guardo no colchão.

    Os outros candidatos são inócuos e o Paulo Morais é o melhor deles. Aliás, ele é matemático e doutorado em Engenharia e Gestão e são títulos reais, não da treta.

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