terça-feira, dezembro 15, 2015

Danças, cartas, afectos


Depois de ter sugerido uns presentinhos para a Joana Amaral Dias, Paulo Portas, Passos Coelho e oferecido um generoso conselho a Marcelo Rebelo de Sousa, agora é para vocês, Caros Leitores: ofereço-vos alguns momentos que são do meu agrado.

Como se voasse, como se me desprendesse de mim, como se não houvesse nem gravidade nem peias, como se, movendo-me em liberdade, o sopro dos meus movimentos transportasse até vós o meu perfume, como se, através de mim, através do espaço que abro no espaço, mil outras palavras que outros um dia escreveram chegassem até vós, como se o vento contivesse mil abraços, como se a dança das flores se juntasse à dos vossos pensamentos, como se o mundo pudesse ser um mar de tranquilidade e luz, como se o som da música se cerzisse com os vossos afectos, como se o olhar dos deuses pousasse sobre vós e vos protegesse de todas as tempestades. Como se fossemos crianças e tivéssemos a vida inteira à nossa frente. Como se. Como se.










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"Feathers" - Blanca Li (num trabalho para John Nollet)

“My dearest one" - Benedict Cumberbatch lê uma carta de Chris Barker dirigida a Bessie Moore

Esculturas de vento de Lyman Whitaker (Vickers Collection)

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(E queiram descer, por favor)

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