sexta-feira, novembro 06, 2015

Uma loura, sexy e jovem, outra é morena, sexy e madura - e ele gosta das duas
Ele é Bond. James Bond.


Dantes, já lá vão uns anos, eu não achava graça ao 007. Achava que aqueles filmes eram uma palhaçada meio infantilóide. Provavelmente foi nalguma fase mais fundamentalista minha. Tenho ideia que coincidiu com a fase Roger Moore. Aqueles saltos exagerados, aqueles carros que voavam por cima das coisas,  aquele ar de canastrão convencido, tudo aquilo me parecia uma paródia.

Tenho ideia que só verdadeiramente comecei a achar alguma graça ao Bond com o Daniel Craig. Não sei se foi pela realização, se pela caracterização dos personagens, se pela interpretação dele ou se era eu já com aquela tolerância que vai chegando com a idade.

Agora, por exemplo, estou com vontade de ir ver este novo, o Spectre. Podia esperar que viesse para dvd mas não, apetece-me ver em tela cheia, ouvir a música, ver aquelas cenas transbordantes de energia de toda a ordem.


Também tenho curiosidade de ver estas duas Bond girls que são um bocado atípicas. 


A curvilínea Monica Bellucci, já com 51 anos, vem mostrar que a sensualidade feminina é intemporal e certamente condimentará o ambiente com o seu sotaque italiano. Léa Seydoux, 30 anos, filha de uma família rica, é aquela actriz que, com as suas olheiras, traz em si a alusão à inevitabilidade do pecado. Além disso, a interpretação de Léa em A vida de Adèle foi de tal forma impressiva que dificilmente se vai vê-la em acção sem esperar que nos surpreenda com a sua sensualidade marcante mas algo ambígua.


As mulheres do novo James Bond: Monica Bellucci e Léa Seydoux



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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela sexta-feira.

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1 comentário:

  1. Daniel Craig nunca me convenceu com JB-007. É de uma mediocridade que até faz pena! Aquele ar de brutamontes rústico, aquele aspecto, ainda por cima loiro ! (Bond é moreno, segundo Ian Fleming), cabelo meio rapado e, pior ainda, depilado (!!!) – James Bond não se depila (!!!), baixo, 1,78m, uns filmes histriónicos, pancadaria em excesso, efeitos especiais até enjoar- total ausência daquela sofisticação que, por exemplo, Sean Connery tinha, sobretudo nas cenas de pormenor, enfim, tudo aquilo é patético. De algum modo, na onda da mediocridade que hoje se vai produzindo, em muitos casos. E que o pagode gosta (de futebol, novelas, pancadaria nos filmes, etc). Graig até tem algumas exibições de muito melhor qualidade, noutros filmes, reconheça-se. Agora, não se pode é pedir à criatura que desempenhe a figura de James Bond. Escolham outro. E mudem o género. Pancadaria por si só, estamos servidos. Há muita coisa por aí, do género e melhor, para quem quer ver e gosta do estilo. Não vou ver este filme, nem que me ofereçam o bilhete. Só vi, deste rústico o primeiro e prometi para nunca mais. Depois, vi algumas sequências de outros, em casa de terceiros, amigos, mas que não me convenceram e logo passei ao lado, sem qualquer interesse em ver o resto da “fantasia fílmica”. Ao que oiço, o dito Craig fartou-se e não quererá regressar ao papel. Excelente! Uma boa oportunidade de arranjarem outro.
    P.Rufino

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