sexta-feira, novembro 20, 2015

Sobre a reacção da Deputada Teresa Caeiro, no Parlamento, a propósito da iniciativa parlamentar do PS de acabar com a taxa moderadora no caso em que as mulheres abortam, só tenho a dizer que se apresentou desconchavada, trauliteira, a usar mau português e, pior, a portar-se como uma Miss Piggy descontrolada


Nesta fotografia a deputada do CDS
até está muito compostinnha.
Agora, na AR, estava um despropósito.
Uma autêntica Miss Piggy mas em versão debochada

Sobre os dislates provocatórios que a senhora Deputada Teresa Caeiro lançou na direcção das bancadas da esquerda, sobre as expressões, sobre os trejeitos que, vistos na televisão, pareceram alarves, só posso dizer que é uma pena que haja deputados que exerçam assim a sua função. 
Não vou aqui reproduzir as vacuidades que proferiu porque acho que estaria, eu, a prestar um mau serviço à democracia evidenciando a fraca qualidade de alguns deputados. 
Sóbria e acutilante esteve Heloísa Apolónia. E enquanto a ouvia, a desorbitada Teggy continuava rebolando-se no seu folguedo pseudo-argumentativo.


A direita está passada dos carretos, fora dos eixos, parece que tudo o que aquela gente diz revela que não está na plena posse das suas capacidades mentais. Um despautério posto em marcha a toda a hora - mas em roda livre. E Teresa Caeiro, do que vi, foi na AR, ontem,o expoente desse desconchavo.

Quanto ao que lá se passou, limito-me a deixar aqui o link para uma das notícias e a dizer que acho bem o resultado da votação porque o mal que uma mulher sofre quando aborta é um mal maior e grande parte das mulheres que o faz, faz, em sofrimento, porque não tem condições para dar uma vida digna aos filhos. Fazê-la pagar uma taxa moderadora, a menos que prove que não pode pagar, é impor-lhe um sacrifício escusado, gratuito, uma coisa mesquinha que revela ausência de compaixão.

Sobre este assunto, recomendo vivamente a leitura do post Linhas cruzadas do magnífico blog Xilre (que hoje tem um post brutal intitulado A proteção do modo de vida ocidental).

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa sexta-feira.

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2 comentários:

  1. Isto que se passou hoje poderia ser uma boa fonte de inspiração para o Presidente, já que ele, em Belém, poderá constatar que, caso lhe passe na cabeça, como ao Rangel, ao João Miguel Tavares, etc, se mantiver Passos/Portas em gestão, o que se irá passar na A.R, com um governo de gestão desse tipo é isto mesmo – todos os dias, ou quase! Com Leis aprovadas na A.R, por maioria, contra aquilo que o governo rejeitado desejaria. E por vários meses! E as Leis, num Estado de Direito, são para ser cumpridas. Será que alguém já aconselhou o PR sobre isto? Sobre o panorâma que vai ser a A.R face a um governo de gestão? Não sei! O que sabemos é que Cavaco encenou uma peça, que foi a de chamar somente gente de Direita, uns tantos banqueiros, uns tantos economistas (o careca Bento, seu antigo colaborador na Presidência, o mais sinistro), uns tantos outros, tudo gente de Direita, até o antigo Ministro das Finanças de Sócrates se prestou ao frete (pudera, depois da ter sido homenageado por ele), tudo isto com vista a justificar e poder sustentar a sua decisão de não querer indigitar e depois nomear António Costa PM. Cavaco sabe bem que o tal povo absorve, genéricamente, o que os “media” lhe dizem e compreenderá essa tal sua decisão negativa e inconstitucional, quando ele lhes disser que a maioria daqueles que ouviu “se manifestou contra aquela nomeação e mostrou profunda reservas e grande preocupação”. E deste modo estará escudado perante o tal povo, julgando iludir a verdade, que é a de ser um PR de facção. Cavaco é um salazarista no fundo do coração. E sabe-o bem. Que detesta, tal como “botas de Santa Comba”, a Esquerda. E tudo fará para evitar dar-lhe a mão. Mesmo sabendo que o cenário de hoje é radicalmente diferente daquele que ele invocou, quando esteve 5 meses em gestão. Na altura não havia hipótese de formação alternativa de governo. Hoje há. Voltando à A.R e ao que hoje ouvimos e vimos, a Direita está de cabeça perdida, de facto. Vai ficar pior à medida que outros diplomas forem aprovados. Sobretudo aqueles que mexerem com o Orçamento. A suceder, só deverão agradecer a Cavaco Silva. Por os ter deixado a marinar em gestão. A não ser que prevaleça – ainda - algum bom senso. Mas, não creio.
    P.Rufino

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  2. Votos retribuidos. Tudo de bom para quem tão bem escreve. Saudações.

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