quinta-feira, novembro 26, 2015

Mas o que é que a Teresa Caeiro anda a fazer na televisão? A fazer de comentadora não é porque não diz duas de seguida. Rebola os olhos, balbucia sons e nunca se consegue perceber se tem alguma coisa dentro daquela cabeça. A menos que estivesse a ver se conseguia desfocar a Mariana Mortágua.


No post abaixo já me insurgi contra os critérios jornalísticos da SIC que chamam três para ver se dão uma tareia no Galamba mas uma tareia em que ele fique sem dentes e com um braço ao peito. Não conseguiram, claro, que o Galamba é duro na queda e chegou bem para eles; mas foi um tal charivari que para ali se armou que ele teve que falar grosso para se fazer ouvir. 

Como ali referi, cá em casa, furiosos com aquele circo estapafúrdio, desligámos a televisão. Passado um bocado, já na sala, voltámos a ligá-la. 


E fomos dar com a Mariana Mortágua, de um lado, contida como sempre e, em frente, a Teggy, uma vez mais na versão Miss Piggy, toda de cabeleira aos cachos sobre os ombros, toda ela olhinhos, boquinhas, sorrisinhos. 


teresa caeiro na televisão com mariana mortágua

Não soubesse eu a Teresa Caeiro casada com um homenzão como o Miguel Sousa Tavares e, olhando para aquela performance, quase diria que mais parecia estar a atirar-se à Mariana Mortágua. 


teresa caeiro quase parecia estar a atirar-se a mariana mortágua

Mas como admito que a dita Senhora Deputada do CDS não seja de sexualidade fluida, aquilo deve ter sido apenas mais uma demonstração dos seus habituais modos destemperadamente fofos.

teresa caeiro na televisão com mariana mortágua

Mas isso podia ser apenas uma questão de forma. Só que não: mais grave ainda do que o despautério daqueles trejeitinhos, é o que ela diz. É que não se aproveita nada. Nada. Não consegue dizer uma frase inteira. Mal diz o sujeito já começa a hesitar no verbo e, a partir dali, já não atina, muda de ideia a meio da frase. E, se lhe perguntam uma coisa, começa por dizer que quer, primeiro, comentar o que o interlocutor disse e, mal abre a boca, diz uma tontaria qualquer que não tem nada a ver com o que tinha sido dito. 
Dava uma personagem cómica de primeira, daquelas louras burras que não acertam uma. Aliás, eu, se produzisse um programa cómico, até fazia a pares: ela e a Paula Teixeira da Cruz a representarem os PàFs. Ganda dupla. Não sei é quem é que lhes colocava à frente. Podia ser o gozão do Augusto Santos Silva, que lhes havia de dar um baile de a gente se partir a rir, mas agora já não dá, foi para ministro. Olha, talvez a Ana Gomes para ser a curtição completa. E quem haveria de ser o partenaire da Ana Gomes? Haverá algum bacano no PCP ou no BE que garantisse uma bela revista à portuguesa?
De notar que até admito que Teresa Caeiro seja boa pessoa. Mas a questão é que acho que não está ali na televisão na qualidade de boa pessoa. Mas, se não é por isso, também não sei porque seja porque, como comentadora é que, de certeza, não é. Nunca a ouvi tecer um comentário que se aproveitasse, mas é que nem um. Aliás, acho que nunca conseguiu sequer dizer uma frase completa até ao fim.

Quanto à Mariana Mortágua, como sempre, esteve aquela máquina. Bem pode a outra rebolar-se, fazer olhinhos, titubear, fazer boquinhas, dizer toda a espécie de coisas ao lado que ela não se torce nem se amolga. Continua na dela, focada, articulada, voz baixa, olhar vibrante, certeira na argumentação. Uma mulher de armas. Só que a outra não dá luta.


E eu interrogo-me uma vez mais: quais os critérios jornalísticos que levam uma televisão a contratar uma pessoa que parece padecer de dislexia mental e que não sabe nada de nada nem consegue, sequer, disfarçar que está ali mais para ver passar os comboios? Não se percebe. E depois é desatenta. Hoje disse uma coisa qualquer sem grande sentido. A Mariana Mortágua corrigiu-a. Pois ela, parecendo ter ouvido a correcção, voltou, afinal, a repetir o que antes tinha dito: dá ideia que não conseguiu processar.

Ou seja, é um caso perdido. Ao fim de pouco tempo, vendo que a coisa não ia dar em nada porque, por brilhante que seja a Mariana Mortágua, com uma interlocutora daquelas, a coisa não resulta, fizemos zapping e pusemo-nos a ver um programa qualquer de culinária. Agora estou a ver um excelente programa sobre os intervenientes das bandas rock dos anos 90 (90 ou 80? - nem sei; já devo estar velhinha, velhinha, a cair da tripeça, porque me parece que foi há pouco tempo e, às tantas, estão a falar de coisas que se passaram para cima de há uns vinte anos ou trinta anos; credo). 

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Relembro: sobre o João Galamba cercado por três sem açaime agarrados às pernas dele falo no post abaixo.

E, de bónus, também lá encontrarão o momento erótico da noite: o tal José Gomes Ferreira em êxtase perante o Catroga dos milhões. 

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2 comentários:

  1. Cara
    É tão frustrante ouvi-la falar destas aventuras e aventureiros/as sem poder seguir o fio da meada, ficam mistérios por desvendar e curiosidades a pairar, frustrante, seria útil, talvez, caso não imponha grande pressão no seu tempo, que sabemos é precioso, se deixa-se links (Free-to-air para tv) para alguns dos programas e notícias que refere, alguns das situações que insinua e deixa no ar, deixam uma curiosidade dormente, recordo algumas de que gostaria ter atribuído nomes e rostos.
    Nao mais que por mera referencia, no esquema geral da insanidade contemporânea.
    M

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  2. Vi esse debate. A Mariana Mortágoa até quase que teve pena da Teresa Caeiro. Uma foi precisa, a outra divagou. O PaF na recta final da sua vida política. Saudades: zero. Novo Governo, esperança: 9. Isto, numa escala de 0-10.
    P.Rufino

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