Tenho tido uns dias cansativos e, para ajudar à festa, o trânsito anda horrível. Para quem vive em cidades mais pequenas ou, mesmo, no campo, talvez não consiga dar valor à sorte de não ter que andar metido em infindáveis pára-arranca, o tempo a passar, uma pessoa com compromissos e a ver que vai chegar atrasada - e eu odeio chegar atrasada. Das horas da minha vida passadas dentro do carro nem eu consigo fazer ideia.
Talvez por isso, chego a esta hora com sono, a cabeça meio esvaída, a pensar que amanhã ainda tenho que me levantar mais cedo, tanto que fazer, tanta canseira todos os dias. No carro, venho na Antena 2, não me apetece vir a ouvir notícias, e chego tarde a casa, pouca televisão vejo.
Dei agora uma volta pelos jornais online e penso que até me apetecia comentar isto do acordo alcançado entre o PS, o PCP e o BE, o contra-relógio entre a coligação dos PàFs e a nova coligação de esquerda, tal como me apetecia falar da surpreendente conversa que tive há bocado, pelo telefone, com o meu filho. Ou da situação de Sócrates, uma situação que me enche de perplexidade e preocupação, aquela sensação que, a toda a hora, um de nós. sem mais nem ontem, pode ver-se caído num buraco escuro do qual terá a maior dificuldade em sair. Ou responder a um Leitor que, no outro dia, me escreveu a dizer que eu devia falar também do Carlos Cruz. Mas eu não conheço bem o caso de Carlos Cruz, acho que ele foi julgado, condenado e isso confirmado em todas as instâncias. Já li que o caso também assenta em suposições - mas não sei e, estando em causa um crime tão grave, não quero correr o risco de, por desconhecimento, cometer eu alguma injustiça. Ou também podia falar de uma outra notícia, do além, que me chegou, de tarde, por um amigo e que, há pouco, me foi confirmada pela minha filha. Enfim, assuntos não faltam; mas a verdade é que hoje me sinto vencida pelo cansaço: não tenho energia para me empolgar e, como é sabido, quando escrevo sobre estas coisas toda eu vibro.
Dei agora uma volta pelos jornais online e penso que até me apetecia comentar isto do acordo alcançado entre o PS, o PCP e o BE, o contra-relógio entre a coligação dos PàFs e a nova coligação de esquerda, tal como me apetecia falar da surpreendente conversa que tive há bocado, pelo telefone, com o meu filho. Ou da situação de Sócrates, uma situação que me enche de perplexidade e preocupação, aquela sensação que, a toda a hora, um de nós. sem mais nem ontem, pode ver-se caído num buraco escuro do qual terá a maior dificuldade em sair. Ou responder a um Leitor que, no outro dia, me escreveu a dizer que eu devia falar também do Carlos Cruz. Mas eu não conheço bem o caso de Carlos Cruz, acho que ele foi julgado, condenado e isso confirmado em todas as instâncias. Já li que o caso também assenta em suposições - mas não sei e, estando em causa um crime tão grave, não quero correr o risco de, por desconhecimento, cometer eu alguma injustiça. Ou também podia falar de uma outra notícia, do além, que me chegou, de tarde, por um amigo e que, há pouco, me foi confirmada pela minha filha. Enfim, assuntos não faltam; mas a verdade é que hoje me sinto vencida pelo cansaço: não tenho energia para me empolgar e, como é sabido, quando escrevo sobre estas coisas toda eu vibro.
Por isso, vou antes virar-me para o lado lúdico da vida. Não direi, ainda que na brincadeira, que vou dedicar-me à sem-vergonhice porque haverá Leitores que se espantam com esta minha liberdade de movimentos. Mas não há nada a estranhar: sou assim, sempre fui. Sinto-me livre para falar ou escrever sobre o que me apetece e faço-o com naturalidade. A noção de pecado é uma coisa que, em mim, praticamente não existe. Indigno-me contra quem eu acho que faz mal aos outros e aí indigno-me a sério mas, tirando isso, sou mesmo peace and love e poucos preconceitos tenho. Guio-me pela minha consciência e melhor guia não conheço. Isso não faz de mim uma desregrada libertina, que não sou, mas revela que tenho uma mente aberta, tolerante, predisposta para me sentir bem e para fazer bem.
Bem, já chega de conversa.
Este intróito todo tem a ver com aquilo sobre o qual vou escrever. Encontrei na Elle francesa um pequeno artigo sobre oito coisas que os homens apreciam na cama, ou seja, no decurso do acto sexual. Não sei como chegaram a esta conclusão, se houve sondagem, estudo científico ou se foram os jornalistas que se confessaram. Mas, porque me parece bem, aqui estou a partilhar convosco. A ordem pela qual aparecem não tem a ver com a importância, é uma ordem ao acaso (acho eu). E a tradução que fiz do dito artigo é mais do que livre. Melhor: apropriei-me do texto e, na prática, escrevi o que me apeteceu, respeitando o conceito.
Este intróito todo tem a ver com aquilo sobre o qual vou escrever. Encontrei na Elle francesa um pequeno artigo sobre oito coisas que os homens apreciam na cama, ou seja, no decurso do acto sexual. Não sei como chegaram a esta conclusão, se houve sondagem, estudo científico ou se foram os jornalistas que se confessaram. Mas, porque me parece bem, aqui estou a partilhar convosco. A ordem pela qual aparecem não tem a ver com a importância, é uma ordem ao acaso (acho eu). E a tradução que fiz do dito artigo é mais do que livre. Melhor: apropriei-me do texto e, na prática, escrevi o que me apeteceu, respeitando o conceito.
Mas vamos com música, que vamos melhor
Oito mandamentos do sexo na perspectiva masculina
1. Os homens gostam de ver o rosto das mulheres enquanto fazem amor - um olhar mergulhado no olhar do outro só serve para que o mergulho seja mais perfeito.
2. Gostam da espontaneidade. Nada de atitudes premeditadas, posições muito rebuscadas. A entrega de forma natural, a boa disposição, a franqueza funcionam muito bem - em tudo na vida e também no sexo.
3. Eles gostam que a mulher assuma o comando. Talvez não sempre, ou seja, não queiram propriamente uma sargentona sempre em exercício; mas de vez em quando, sim, vão gostar de ver que a mulher tem iniciativa, que sabe ao que vai.
5. Os homens gostam daquilo a que em inglês se chama dirty talk (e que em português soa um pouco vulgar se se disser conversa porca). Mas, enfim, gostam de uma ou outra expressão que demonstre que a mulher está descontraída, sem tabus. Mas pode ser apenas um incentivo como 'mais depressa'. Como este é um blog de família não me vou alargar. Só acrescento que muita conversa, ou conversa muito explicada, muito descritiva, produz efeito contrário.
6. Eles gostam de ser guiados, gostam que a mulher os leve ou lhes diga o que fazerem para que elas sintam mais prazer. Percebe-se: quem é que não gosta de aprender ou de se portar bem...?
7. Os homens gostam de perceber se as mulheres têm prazer. Por isso, o melhor é não disfarçar ou não se fazer de ausente. Claro que todos os exageros ou manifestações forçadas são contraproducentes.
8. E, claro, gostam da simplicidade. Gestos simples que demonstrem o afecto ou o desejo são altamente apreciados pelos homens. Não vou alongar-me pelos motivos já aduzidos mas as minhas Leitoras não se inibam nem se esforcem muito. Naturalidade, simplicidade, afecto - e as coisas correrão bem, a contento.
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Lá em cima Veronica Sabino interpreta a Canção II ( Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé), poema de Hilda Hilst musicado por Zeca Baleiro
As fotografias mostram a longilínea Gisele Bündchen
Os poemas (por vezes incompletamente transcritos) são de Hilda Hilst, uma mulher que falou do amor completo, físico, visceral, apaixonado e a quem, por isso, chamaram transgressora, mesmo obscena.
A propósito disso, ela disse:
“O que é obsceno? Obsceno? Ninguém sabe até hoje o que é obsceno. Obsceno para mim é a miséria, a fome, a crueldade, a nossa época é obscena.”O título da mensagem foi extraído de um dos seus poemas.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um dia muito feliz.
...
O que eu gosto de Hilda Hist
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