quinta-feira, agosto 20, 2015

Revelados dados pessoais de muitos milhões de infiéis ou putativos infiéis - os clientes do site Ashley Madison devem estar em palpos de aranha. Curiosidade: dos muitos milhões de clientes cerca de 95% são homens. Será que aquilo é um site de frustrados ou de gays? Pergunto.


Anunciam os media um pouco por todo o lado que uns hackers malandros revelaram dados de 38 milhões de clientes do site de infidelidade Ashley Madison cujo lema é: "Life is short. Have an affairou em português: "A vida é curta. Tenha um caso".® e que se anuncia como sendo o líder mundial de encontros discretos para pessoas casadas.


De entre os dados roubados contam-se os nomes, moradas, números de telefone e de cartões de crédito e os detalhes das transacções - para que não fique margem para dúvidas. Bonito serviço.
Ashley Madison, 100% Secure - uma ova. 
Isto das internets não é mesmo um lugar seguro. Safados dos hackers que gostam de andar a espreitar as camas alheias.

Imagino o nervoso miudinho de muito boa gente um bocado por todo o mundo, já que os sites nacionais proliferam como cogumelos por tudo o que é canto e esquina.

Em Portugal há mais de 100.000 clientes registados, sendo que a maioria é do norte do País - coisa que não espanta já que é sabido que, a Norte, do que se ouve falar, há mais propensão para boites, bares de alterne e frutarias.

Agora, em tudo isto, há uma coisa que me surpreende: leio que 90 a 95% dos clientes são homens. 

Faço uma conta simples e fico perplexa. 

Pergunta a minha ignorância: mas cada mulher é infiel ao mesmo tempo com uma média de 9 a 18 homens?

Ou os homens andam naquilo a ver se pescam alguma coisa e a maior parte não tem sorte nenhuma? Uma coisa na base da infidelidade platónica... será?
Não sei como é que o dito site funciona mas admito que haja chats à laia de preliminares e, às tantas, aquela homenzada toda inscreve-se, andam para ali todos a armar-se em bons, engatatões das dúzias, exibem verbalmente os seus dotes e não passam disso, só uma faz de conta.
Ou, então, é outra coisa: as mulheres que se inscrevem naquilo vão dispostas a tirar a barriga de misérias, não vão para trelélés e não descansam enquanto não traem à séria, cada mês é com um. Uma coisa é certa: com uma desproporção destas, é mais que certo que aqui é que se verifica mesmo aquilo de serem as mulheres a escolher. Na volta, tanta é a oferta masculina, que as mulheres até podem fazer castings.

Ou, então, aquilo é mas é um site de machões, bem casados - e que ainda não saíram do armário, que vão para ali trair as mulheres uns com os outros.

Enfim. Mistério. Seja como for, os seus dados foram pirateados e agora por aí andam, sem dono. Medo....

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Uma dúvida: os encontros promovidos através do Ashley Madison terão a mesma carga romântica e dramática que os encontros do casal amoroso abaixo cantado?



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Permitam que, a propósito do Dia da Fotografia (19 de Agosto), vos convide a descerem até ao post a seguir onde se dá palco a quatro pessoas que vivem a vida através da lente.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma quinta-feira muito feliz, serena.


3 comentários:

  1. Caríssima UJM
    Os Alprazolans já devem estar esgotados nas Farmácias.
    Uma boa noite
    HB

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  2. o link da vanityfair, chama-me a atenção para uma coisa, não tinham umas mãos mais bonitas para a foto?

    Bob marley

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  3. Tanto quanto pude ler na imprensa, isto deveu-se ao facto de o “site” não ter fechado portas como lhe tinha sido pedido em função do que prometera. Haverá aqui uma certa “revanche” moralista? É possível.
    Por esse mundo fora há milhares e milhares de “sites” acerca de sexo e encontros íntimos.
    Muita gente os consulta e frequenta, casados, solteiros, viúvos, divorciados, etc.
    A infidelidade sempre existiu e só foi, de algum modo, refreada com a influência da Igreja, “em má hora”. Na Antiguidade Clássica, sobretudo em determinados períodos de Roma, esse fenómeno foi muito mais tolerado do que depois, com a nefasta influência da Igreja, no plano moral, cultural, científico, etc,
    A própria prostituição on-line é hoje incontrolável. Mas, mesmo nos classificados dos jornais.
    Os bares de engate, para divorciados/as, solteiras/os, etc, têm hoje a concorrência dos “sites” de engate para efeitos idênticos e por aí fora.
    Habituemo-nos!
    Como diz um amigo meu, “com quem cada um ou uma se deitam é lá com eles/elas”.
    Agora esses números são um pouco estranhos. Embora, hoje já comece a achar que nada é estranho neste Mundo em que vivemos.
    Ainda aqui há tempos encontrei uma conhecida com um amigo, a almoçar em grande intimidade, num restaurante discreto, ambos casados com terceiros. Lá os deixei no sossego dos Deuses, sem atrapalhar e não me viram.
    Também tive uma amiga hospedeira que era a inocência em pessoa, em terra, no entanto, uma vez em trabalho, em voo, nas suas deslocações por esse Mundo, aquilo era o “fim da picada”.
    Nestas coisas, a minha descrição é total. A minha boca é mais muda que a de um morto!
    Talvez um dia, com 100 anos lhes pergunte, entre uma tosse com algum catarro, quem era a marofona, ou, se for o oposto, quem era o marau. E ainda acabo por marchar mais cedo, depois de umas boas risadas.
    Um vizinho assim a “modos que para o tosco”, encantou-se com uma vizinha nossa estrangeira, mulher sofisticada, ambos nos quase 60, e não é que ele sempre que a vê lhe pisca o olho, com afinco, a quer abraçar e lhe deixa bilhetes, apesar de ser casado, a viver a 20metros dela, divorciada. Ela lá nos conta, divertida.
    P.Rufino


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