domingo, agosto 23, 2015

Dismaland, o novo 'bemusement park' europeu - de Banksy with love. Ver para crer. E há mão portuguesa no Dismaland: a Wasted Rita está presente!!!!!!


Tenha eu, um dia, cabeça para organizar uma galeria dos 'mais que tudo' aqui no Um Jeito Manso e, certamente, Banksy fará parte dela. O que ele faz nunca me deixa indiferente: é truculento, carinhoso, atento, lúcido, destemido, irreverente, gosta do mundo, gosta das pessoas, gosta das crianças, é inflexível para com os desmandos do capitalismo selvagem... e tem um sentido de humor desarmante. E, sobretudo, é um espírito brilhante.

Desta vez superou-se. Os media andavam a anunciar que ele estava a tramar uma coisa em grande. Desta vez não era só graffiti, nem era só uma daquelas suas insólitas instalações, não era apenas uma pintura onde menos se esperava, não era apenas uma escultura provocadora. Não, desta vez era gozo à grande, desta vez ia gozar com a Disneyland mas, que nos preparássemos, que is ser mesmo à séria.

E cá está. Ver para crer.

O Dismaland situa-se em Inglaterra, mais propriamente em Weston-super-Mare, uma cidade perto de Bristol, a cidade natal de Banksy, e é descrito como ‘the UK’s most disappointing new visitor attraction!



O castelo Dismaland e a Pequena Sereia

Uma vista global que mostra melhor o aspecto deliberadamente decadente do parque


A abóbora/carruagem onde ia a Cinderela virou-se, a Cinderela morreu... e os paparazzis apareceram de imediato
(não há símbolos intocáveis ou tabus para Banksy - é que nem a princesa Diana escapou...)


Alguém aproveita a distração para fazer lasanha com a carne dos cavalos do carrocel


A baleia assassina sai de do local mais inesperado para fazer uma habilidade

Uma senhora é atacada por pássaros, no caso, gaivotas desencabrestadas


No lago, uma embarcação cheia de imigrantes negros

Uma visão mais geral do laguinho com barcos com imigrantes que são seguidos por patrulhas

Funcionária do Dismaland vende balões com o seguinte dizer 'Eu sou um imbecil'

Uma visão mais global para se ver o edifício com figuras e com a inscrição: Mediocre"

'Hey... Parece que há uma cena de sexo aqui dentro...'
- um graffiti típico de Banksy para que ninguém tenha dúvidas

Esquema geral do parque para que, quem lá queria ir, não perca pitada


E o Vídeo do Dismaland, o 'Bemusement park, com os cumprimentos de Banksy



...

E, para terminar com um momento musical, a seguir a uma conversa entre Banksy e uns dos músicos que vão tocar ao parque,:


Banksy meets Run The Jewels

(a propósito da próxima actuação no Dismaland - a 4 de Setembro)


I like to ask artists this question: if you could choose only one, would you rather be thought of as a great artist or a nice person?

EL-P Interesting question. We all want recognition and validation to an extent for our art, but greatness as a trade for decency is a risky proposition. In my life I try to leave the people I encounter with the feeling that they have been respected and treated with warmth and appreciation. Being known as honorable is way more important to me. But being that my career is in the public and my personal relationships are ultimately private, I suppose, for the sake of the question, being considered a great artist publicly means a bit more than being considered a nice guy publicly. Although I like to think I am thought of in that way. Point being, I don’t get paid to be a nice guy, I just try to be one.
KM I don’t know what the hell the future brings. If I did, I would play the lotto and win the mega millions and buy toy cars, real muscle cars, sneakers and art. I cannot lie: as good as it feels to get my deserved props, the best part of reading social media after I meet folks is reading: “Mike was a nice guy”. I believe being honourable lasts longer than rapping good.



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Nota importantíssima

Em comentário, a Leitora Rosa Pinto deixou referência à participação da portuguesa Wasted Rita no Dismaland. Transcrevo as suas palavras com os meus agradecimentos e os meus parabéns à Ritíssima!


E parabéns para a Rita que participou neste projecto.

No Sol

Wasted Rita faz desenhos, ilustrações e escreve teorias sobre o que a rodeia.

Para a "Dismaland", Banksy escolheu cartazes antigos da portuguesa que dizem: "You're giving me massive diarrhea" ("Estás a dar-me diarreia maciça"), "Bankrupt is the new awesome" ("Bancarrota é a nova cena"), "I have no fucking idea what I am doing in this world" ("Não faço ideia o que estou a fazer neste mundo") e "The more I know people the more I love snakes" ("Quanto mais conheço as pessoas mais gosto de cobras").

Além disso, Rita irá replicar, na "Dismaland", a parede "Love Letters" ("Cartas de amor") que criou no Parque das Nações, em Lisboa, durante o festival SuperBockSuperRock, no passado mês de julho.


Entretanto, vi que também a Visão referiu o facto e aqui deixo o link

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo dia de domingo. 

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3 comentários:

  1. E parabéns para a Rita que participou neste projecto.

    No Sol:

    Wasted Rita faz desenhos, ilustrações e escreve teorias sobre o que a rodeia.

    Para a "Dismaland", Banksy escolheu cartazes antigos da portuguesa que dizem: "You're giving me massive diarrhea" ("Estás a dar-me diarreia maciça"), "Bankrupt is the new awesome" ("Bancarrota é a nova cena"), "I have no fucking idea what I am doing in this world" ("Não faço ideia o que estou a fazer neste mundo") e "The more I know people the more I love snakes" ("Quanto mais conheço as pessoas mais gosto de cobras").

    Além disso, Rita irá replicar, na "Dismaland", a parede "Love Letters" ("Cartas de amor") que criou no Parque das Nações, em Lisboa, durante o festival SuperBockSuperRock, no passado mês de julho.

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  2. Olá Rosa Pinto!

    Desconhecia e vou já transpor o seu comentário para o corpo do texto. De parabéns a Wasted Rita. pois então!

    Obrigadíssima e um belo domingo, Rosa!

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  3. Confesso que tenho "alguma" dificuldade em gostar de Bansky e disto que nos mostra, da Dismaland. Mas, enfim, gostos não se discutem. Nunca iria visitar aquilo. É curioso como as pessoas e os seus gostos e interesses são tão diferentes, por vezes.
    P.Rufino

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