terça-feira, julho 28, 2015

A entrevista televisiva de Portas e a evolução do seu apêndice nasal. Salgado e as bolas de Berlim da Comporta. E a mulher que quer casar com o cão.


Leitor amigo enviou-me uma sucessão de fotografias respeitantes a Paulo Portas. Supostamente mostram a sua evolução fisionómica ao longo de uma entrevista recente na televisão.

Afastada que ando destas barrelas cerebrais não sei se o fenómeno aconteceu mesmo ou se há alguma manipulação fotográfica. Estive a olhar com atenção e parecem-me verídicas. Apenas a última me oferece algumas dúvidas. Não sei se aquelas bagos suspeitíssimos serão os adenóides que se esvaíram narinas abaixo ou se houve por ali algum fenómeno de sucção ou qualquer outro fenómeno estranho. Que é uma coisa bizarra, lá isso é. Mas com o vice-irrevogável tudo é possível pelo que já não digo nada.

Não sei qual o afortunado fotógrafo que captou o caso pelo que aqui não posso mencionar os devidos créditos mas, seja quem for, está de parabéns, 
Portas, o nosso irrevogável-vice, é um artista: mal se lhe dá palco, improvisa, histrioniza, supera-se na arte de tudo fazer para agradar ao público, podendo fantasiar-se de velhinha, de pobrezinho, de alentejano, de pescador do arrasto ou, até, de varina rabina. 
E que o apêndice nasalar se alongue à medida que a representação se adensa não é de espantar, é dos livros que isso acontece. Nunca tinha era sido tão objectivamente retratado. Ora vede, meus Caros.

1º minuto de entrevista


10 minutos de entrevista 


20 minutos de entrevista


Fim da entrevista
Vendo com atenção, dado o tamanho, só podem ser os adenóides
(Que outra coisa teria ele no corpo deste bom tamanho? Não vejo o quê. São os adenóides, só pode).


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Outro Leitor também me enviou uma foto, presumo que esta, sim, seja manipulada porque duvido que o pobre Ricardo Salgado possa escapulir-se da sua maison -- tantos os boys de guarda que tem à perna (e nós a pagarmos...) -- para ir vender bolas de Berlim para a Comporta, a ex-praia dos Espíritos. 



Mas aqui a coloco na mesma como alerta para os riscos de perturbação de inquérito por permitirem que não use pulseira electrónica ou que não esteja no chilindró. Até porque, se anda há um ano a fazer o que quer, quem nos garante que já teve tempo de fazer tudo e não é agora que vai destruir provas ou perturbar o inquérito? Quem nos garante que as bolas de berlim não estariam recheadas de obras de arte ou de extractos comprometedores? Sei lá...

Se o super-judge Alex o quis com resmas de boys de guarda à porta, alguma razão deve ter. 
Claro que pode não ter razão nenhuma, ter apenas uma grande pancada naquela cabeça. Ou pode o calor pode ter-lhe fundido os miolos (fundido; eu disse fundido, atenção). Mas admito que faz tudo muito sentido, a malta é que é lerdinha e não alcança os raciocínios do omnipresente e omnisciente super-judge Alex.

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Como este post até aqui só tratou de coisas vulgares, apeteceu-me ter aqui um pequeno apontamento fora da caixa. Procurei e não demorei a dar com uma notícia, essa sim, um bocadinho difícil de acreditar. 



Uma mulher holandesa quer casar com o seu cão. Dominique Lesbirel, de 41 anos, esteve "casada" com um gato, mas depois de Doerack ter morrido a holandesa conheceu Travis, um cão. O casamento será celebrado virtualmente através de um site criado pela própria Dominique.

“O Travis já está comigo há vários anos. Ele estava abandonado e eu salvei-o quando vivia na Grécia. Deixava-lhe comida e água. No começo, ele escondia-se nos arbustos, até que começou a ter coragem para chegar até mim. Um dia ele roubou-me os sapatos e, com isso, roubou o meu coração”, explicou a holandesa, citada pelo "Mirror".

De acordo com o "Mirror", o casamento vai ser celebrado através do site  Mary Your Pet, criado pela holandesa, em 2003. No site, Dominique aprova pedidos de matrimónio solicitados por pessoas que desejam casar com os seus animais de estimação. 


Olha, afinal parece que esta notícia também é verdadeira. Que seca.

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2 comentários:

  1. Uma outra notícia sobre a actual situação do Salgado do ex-BES dizia-nos, com pena, que ele já não podia, deste modo, ir à missa. Esta malta, banqueiros trafulhas, que fazem o que sabemos, políticos como Portas, o do nariz mentiroso e demagogo, o PM da Tecnoforma, depois de ter destruído milhares de postos de trabalho e insensível a miséria (era vê-lo ontem, no Açores, em frente a uma pensionista humilde a queixar-se e ele, indiferente e incapaz de compreender o que são dificuldades e angústias de falta de dinheiro, provocado pela sua má acção governativa), um PR a quem a desgraça social nada lhe diz e tantos outros, influentes por causa do dinheiro e da política, esta malta, como dizia, vai à missa. Batem com a mão no peito, comungam, confessam-se (só parcialmente, imagino), etc. São os nossos católicos de excelência, que têm fé e temem Deus (temem?) que depois, já fora de portas das igrejas, praticam os mais desvairados actos anti económicos e sociais, sem pestanejar! Tenho-lhes um asco que nem imagina! E lá andam por aqueles partidos cheios de católicos idênticos, o PSD e CDS. Uma corja!
    Quanto a esse casamento com o cão, há uns tempos atrás li uma notícia tão insólita como essa: o de uma mulher ter decidido…casar com ela mesma, com ela própria! Mas, prefiro esta gente “exótica” aos maraus que atrás refiro, esses tais “rapazes e raparigas” que vão à missa e depois nos maltratam politicamente.
    P.Rufino

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  2. Depois de ler este post, que assino por baixo sem espinhas, lembrei-me que há políticos diferentes - para muito melhor, dos Portas, Cavacos e Coelhos. Por exemplo, Fernando Medina que deu ontem uma entrevista ao Publico. Uma excelente entrevista; confesso que, habituado ao cinzentismo do PS, fiquei admirado. A entrevista está disponível em

    http://www.publico.pt/politica/noticia/programa-de-renda-acessivel-para-cinco-mil-familias-em-lisboa-1703035

    Para quem quiser só ler o que diferencia, numa matéria precisa, Fernando Medina do cinzentismo socialista pode ler só isto em:

    https://vaievem.wordpress.com/2015/07/27/elogio-de-fernando-medina/

    Peço desculpa pela extensão do comentário.

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