Nunca fui à Índia e não sinto falta disso. Ainda há pouco tempo uma conhecida minha lá esteve e contou sobre a barafunda nas ruas, a confusão do trânsito, a comida que ela achou intragável, a pobreza extrema e escancarada.
Uns colegas meus passaram lá temporadas e contam que os miúdos lhes sujavam os sapatos e logo apareciam outros para os limpar (a troco de dinheiro). E que, uma vez, um jogou uma cobra ao pescoço de um deles e depois pediu dinheiro para a tirar. E tantas outras peripécias.
Claro que o património arquitectónico deve ser fantástico e claro que, quem saiba, pode lá ter estadias memoráveis. Mas, a mim, não me atrai, este tipo de ambientes caóticos não me seduz. E, no entanto, gosto de ver filmes ou séries lá passadas*. E, no entanto, acho que a Índia tem uma magia que não estará ao alcance de qualquer um - ou seja, acho que o problema não deve estar na Índia mas em mim.
O filme abaixo, feito para a Vogue Hommes é muito bonito. A sua divulgação tem escassos dias pelo que, à data em que aqui o ponho, ainda nem 50 visitas teve..
Louis Vuitton - Vogue Hommes - Un voyage en Inde avec Kim Jones et Peter Lindbergh
Inspiration militaire, accents Seventies, couleurs de l’Orient et démarche allurée, lorsque le dernier look de la collection printemps-été 2015 fermait la marche cadencée des mannequins sur le runway, l’hommage sonne comme une évidence : Kim Jones, le directeur artistique de Louis Vuitton homme, s’est inspiré de l’Inde. Un condensé d’influences, une ode au voyage, interprétée avec brio par le directeur artistique. Rencontre au Rajasthan.
Réalisation : Fred Pruchon; Journaliste : Hugo Compain; Model : Manu Bora
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* Estava a escrever aquilo e a lembrar-me de Passagem para a Índia
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E, permitam que vos informe que, já aqui abaixo há o humor da Porta dos Fundos.
E, permitam que vos informe que, já aqui abaixo há o humor da Porta dos Fundos.
Dependência de telemóveis e de redes sociais, é o tema.
Lê-se bem por aqui porque se escreve bem por aqui. Já percebi que é difícil descortinar quem é a autora mas, como diz a outra, "isso agora tb não interessa nada".
ResponderEliminarInteressa-me dizer que da ligação que tem aqui para "O Rei dos Leittões" muitas visitas por lá aparecem daqui oriundas. Foi assim que descobri um jeito manso. E como é que um jeito manso descobriu o pata negra - eis a questão.
Um abraço e parabéns, vale a pena passar por estes lados...
Pois bem, foi numa ida à Índia que nos ficaram memórias de uma das mais extraordinárias viagens que alguma vez fizemos, por esse Mundo fora, através do “Palace on Wheels Train”, já lá vão algunsa anos. Bem como Agra e o “Taj Mahal”, Udaipur e o Lake Palace, as paisagens de Caxemira e Srinagar, o Santuário da aves perto de Bharatpur, e ainda Jodhpur, Jaisalmer, o Ranthambhor National Park, Jaipur, enfim, o Ragistão em sua plenitude. Paisagens, património (os palácios em particular), as gentes, os seus costumes, a fauna, a flora, o deserto, a selva, os lagos, as cidades, etc.
ResponderEliminarRecordamos ainda hoje com emoção essa fantástica viagem! Se o “Palace on Wheels” fosse nos EUA, por exemplo, não teria nunca a mesma graça, o mesmo efeito, o mesmo encanto.
Mas, lá está, cada pessoa tem, naturalmente, as suas preferências e gostos. Por mim, por exemplo, não sinto nenhuma vontade de ir ao Brasil. Nunca lá fui, nem faço planos para alguma vez lá ir. É tudo relativo. Depende de cada um e sobretudo da forma como organizamos a nossa viagem. Com base naquilo que nos interessa.
P.Rufino
Olá Caríssimo Pata Negra,
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras.
Sou sua fã, leitora assídua - pena é a sua escassa assiduidade na escrita...!
Quanto à questão: mistério nenhum. Fui atrás de si ao ver alguns comentários seus no blogue do jrd (http://bonstemposhein-jrd.blogspot.pt/)
e gostei da sua ironia e irreverência.
E volto a agradecer-lhe pois fico contente por ter tão agradável visita.