No número de Maio de 2015 da revista Vanity Fair, poderá ser visto um artigo sobre estas bonecas a quem o criador espera um dia conseguir vir a dar vida. E, de facto, já não deve faltar muito pois já quase parecem mulheres de verdade.
Lembro-me que uma vez vi um artigo sobre umas bonecas que, para além de parecer que respiram e que têm uma pele com temperatura e uma textura realística, estão também programadas para manter conversa com os seus donos. Podem falar de futebol, natureza, sociedade, etc., à escolha deles.
Ao comentar isto com colegas meus, um deles disse: 'Aí é que eles se espalharam. Caladas era melhor'. Rimo-nos todos já que conhecemos a mulher dele que, simpática, extrovertida e alegre, é capaz de estar um dia inteiro a conversar.
Há bocado, ao tentar perceber melhor este estranho mundo, fui parar a um artigo em que um homem dizia que tinha uma destas bonecas e que sentia por ela um verdadeiro amor. Vestia-a, penteava-a, conversava com ela, dormia com ela. Referindo-se à mulher artificial pelo nome próprio, dizia que ela era uma verdadeira companhia.
Leio isto e sinto-me inquieta. Que mundo estúpido este.
De manhã, ouvi no carro o Sebastião Salgado dizendo que a espécie humana é estúpida, destrói-se a si própria e que poderia desaparecer da face da Terra, que a Terra manter-se-ia viva, normal. De facto, também acredito que sim.
Lembro-me que uma vez vi um artigo sobre umas bonecas que, para além de parecer que respiram e que têm uma pele com temperatura e uma textura realística, estão também programadas para manter conversa com os seus donos. Podem falar de futebol, natureza, sociedade, etc., à escolha deles.
Ao comentar isto com colegas meus, um deles disse: 'Aí é que eles se espalharam. Caladas era melhor'. Rimo-nos todos já que conhecemos a mulher dele que, simpática, extrovertida e alegre, é capaz de estar um dia inteiro a conversar.
Há bocado, ao tentar perceber melhor este estranho mundo, fui parar a um artigo em que um homem dizia que tinha uma destas bonecas e que sentia por ela um verdadeiro amor. Vestia-a, penteava-a, conversava com ela, dormia com ela. Referindo-se à mulher artificial pelo nome próprio, dizia que ela era uma verdadeira companhia.
Leio isto e sinto-me inquieta. Que mundo estúpido este.
De manhã, ouvi no carro o Sebastião Salgado dizendo que a espécie humana é estúpida, destrói-se a si própria e que poderia desaparecer da face da Terra, que a Terra manter-se-ia viva, normal. De facto, também acredito que sim.
Created two decades ago by artist and entrepreneur Matt McMullen. McMullen’s dolls have almost single-handedly changed the world of sex toys, using cutting-edge technology to develop hyper-realistic sex partners that go for $5,000 and up.
Por acaso até nem as acho muito caras dada a perfeição e dado o trabalho que dão a fazer; e os engraçadinhos do costume até são capazes de dizer que saem mais baratas do que uma mulher a sério; mas eu interrogo-me sobre qual o grau de miséria a que é preciso se ter chegado para se querer viver com uma boneca destas em vez de se viver com uma pessoa de verdade. Mas, enfim, cada um sabe de si e já cá não está quem falou.
The Making of RealDoll, the Customizable, High-End Sex Toy
Existe um documentário mais completo, com a descrição mais pormenorizada do processo de construção destas estranhas mulheres e com imagens de detalhe de algumas partes do seu corpo mas, por poder chocar os Leitores (a mim choca-me, bolas), em vez de incluir o vídeo, deixo apenas aqui o link:
Honey Pie - Real Doll Creator Documentary
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Permitam: no post abaixo pode ser visto Dior and I, apesar de tudo um mundo um pouco mais real.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa sexta-feira.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa sexta-feira.
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Está o Mundo a enlouquecer a grande velocidade.
ResponderEliminarLoucura por loucura, eu terminaria aquela perfeição toda com a revolta destas "mulheres" a reduzirem, em grandes panelões, os seus criadores a massa inerte.
Adeus mundo cada vez pior.