sexta-feira, janeiro 16, 2015

A Saúde em Portugal na era Paulo Macedo; a mulher do farmacêutico, e Bocage e o ladrão de patos


No post abaixo já contei a minha indignação por Portugal ainda ter um Governo onde pontuam criaturas inimagináveis como esse tal Sérgio Monteiro, um sujeito que poderia fazer de pistoleiro num filmezeco ordinário mas não de Secretário de Estado.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra. 

De novo espaço aos Leitores. Por mail recebi as imagens e em comentários do Leitor Bob Marley as anedotas que merecem vir aqui para o palco.
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.  1  .

A saúde em Portugal na era de Paulo Macedo, o excelentíssimo Ministro da Saúde do excelentíssimo desGoverno de Passos Coelho








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.  2  .

A mulher do Farmacêutico



Uma mulher vai à farmácia e pergunta:

   - Por favor, tem veneno?

Farmacêutico: Para quê?

   - Para matar o meu marido!

Farmacêutico: Não lhe posso vender veneno para esse fim.

A mulher abre a bolsa e exibe uma foto do marido a fazer sexo com a mulher do farmacêutico.



 Sem pensar, o farmacêutico apressou-se no atendimento: Desculpe, não sabia que trazia receita!

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.  3  .

Bocage e o Ladrão de Patos



Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.

Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. 

Se fazes isso por necessidade, transijo… mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

Ao que o ladrão, confuso, diz:

- Doutor, afinal levo ou deixo os patos?

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Relembro: sobra o inenarrável caderno de encargos relativo à privatização da TAP tal como Sérgio Monteiro falou dele, escrevo já a seguir.
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1 comentário:

  1. Auto-retrato

    Magro, de olhos azuis, carão moreno,
    Bem servido de pés, meão na altura,
    Triste de facha, o mesmo de figura,
    Nariz alto no meio, e não pequeno;

    Incapaz de assistir num só terreno,
    Mais propenso ao furor do que à ternura;
    Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
    De zelos infernais letal veneno;

    Devoto incensador de mil deidades
    (Digo, de moças mil) num só momento,
    E somente no altar amando os frades,

    Eis Bocage em quem luz algum talento;
    Saíram dele mesmo estas verdades,
    Num dia em que se achou mais pachorrento.
    Bocage
    Poesias de Bocage
    Lisboa, Comunicação, 1992 (4ª ed.)

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