No mesmo dia em que o mundo ainda digere em silêncio o que está a acontecer em França - milhares de polícias em alerta nas ruas, perseguições, estradas fechadas, a esta hora já 9 pessoas presas, sustos a toda a hora, os dois assassinos a monte, milhões de pessoas pelo mundo fora impressionadas com a frieza deste estúpido atentado e a dizerem que são Charlie - Portugal reage com irritação a que os Estados Unidos reduzam as forças militares instaladas na Base das Lajes.
E, no entanto, isto poderia ser motivo para alegria. Os EUA dizem que o fazem para obter economias e, se isso significar que os EUA começam a aliviar a sua portentosa força de guerra, pode ser uma boa notícia.
Claro que é um abalo na frágil economia açoreana mas, lá está, há toda uma gigantesca reconversão a fazer. De facto, não é impunemente que se podem perder centenas de postos de trabalho.
A reorganização das forças militares norte-americanas na Europa, o qual prevê a redução gradual dos trabalhadores portugueses da base das Lajes de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano, e dos civis e militares norte-americanos de 650 para 165.
Acabar com uma coisa sem antes criar alternativas é um drama. Contudo, ouvi o embaixador a dizer que os americanos vão oferecer uma compensação generosa aos portugueses. Soou-me a esmola mas de que é que estamos à espera quando há anos e anos nos portamos como uns infelizes desapossados de tudo? Mais depressa preferimos oferecer a nossa terra para que os americanos fizessem o que quisessem naquela sua base de tão tristes memórias, do que lutar para que lá se instalassem indústrias normais, exportadoras, que tragam riqueza para a região e para o país.
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Hoje o meu marido disse-me que aquilo que eu ontem escrevi - de o combate sério ao terrorismo passar por vigiar a indústria de armamento, tornando transparentes as vendas feitas (a quem se vende? sujeitas a que escrutínio? pagas como?, etc) - só por si não resolve tudo. Dizia ele que tem que tem que haver uma política concertada entre estados para combater o terrorismo. Concordei mas reiterei que acho pouco. Combater o terrorismo é agir a jusante. É necessário mas, se for só isso, nunca se conseguirá nada. A questão é que malucos há-de sempre haver, gente desvairada, gente perturbada, gente que procura um objectivo na vida, gente que se péla por experimentar o interdito, gente revoltada e com vontade de se vingar, enfim, gente que, por mil e um motivos, está sempre pronta para se arregimentar e se meter em alhadas de toda a espécie.
Agora se tiverem a testosterona a jorrar-lhes pelos poros mas não conseguirem arranjar armas pode ser que resolvam arranjar outras alternativas mais fáceis de concretizar (bungee jumping, alpinismo, etc).
Para se perceber a (ir)racionalidade da gente do Estado Islâmico, volto à notícia de que ontem falei. Um dos carrascos que participaram em decapitações apareceu, ele próprio, decapitado. Pois leio agora que apareceu de cigarro na boca. Transcrevo:
Apresentava sinais de tortura, tinha um cigarro na boca e uma mensagem escrita no corpo:«Este é o mal, xeque».
De acordo com os moradores das áreas controladas pelo Estado Islâmico, o grupo extremista tem proibido as pessoas de fumar em público.
Ou seja, aparentemente decapitaram o dito «emir» da força al-Hesbah na Síria porque ele fumava. É esta a filosofia de vida desta gente. Por um nada, matam. Por um cartoon, por fumar, por ir à escola. Matam-se uns aos outros, se para aí lhes der para estarem virados.
Impossível impedir gente assim de fazer disparates. Só se andarem 3 espiões atrás de cada maluco ao longo de toda a superfície da terra.
Por isso, acho que é mais eficaz tentar controlar as coisas a montante. Os povos podem e devem exigir transparência nas transacções comerciais que podem e devem estar sujeitas a regulamentação. E os estados podem e devem concertar-se na exigência desta transparência, em especial no que se refere a material bélico.
O mundo está fétido, viciado. Os homens têm-se encarregado de tornar o mundo uma enorme ratoeira para eles próprios.
Não começará a estar na hora de se começar a desmontar toda esta rede de interesses escusos que minam a qualidade de vida, a segurança, e a esperança num bom futuro?
Eu acho que sim.
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Agora um assunto que pode parecer cozinha caseira. Mas não é. Embora seja um tema nacional é bem o exemplo do que é a desregulação real em que vivemos. O BES foi sujeito a toda a espécie de testes por parte da troika (e a troika é composta pelo FMI, BCE e UE, entidades que deveriam estar munidas de ferramentaria sofisticada para detectar tramóias, números camuflados, manipulação de indicadores financeiros, etc) e a conclusão foi que era um banco sólido, resistente a qualquer crise. Para além disso, estando cotado, o banco estava sujeito ao escrutínio da Bolsa, era acompanhado pelo Banco de Portugal e, como qualquer empresa, era sujeito a auditorias.
E, no entanto, tal a qualidade de todos esses mecanismos, foi o que se viu: o total descalabro. O que significa que os actuais mecanismos de regulação e vigilância são tretas, poeira para os olhos da populaça, uma coisa para fazer de conta que sim.
Mas ouvimos alguém a vir para a rua a exigir que poucas vergonhas destas não voltem a acontecer? É o ouves.
E o desfiar de evidências continua.
Por exemplo, esta semana ouvimos o revisor de contas do GES dizer que era bem pago mas que não queria prejudicar a amizade pessoal de um administrador pelo que preferiu não olhar para as contas. Mas alguém, nas redes sociais e arredores, pergunta: então para que servem os revisores de contas? É o perguntas.
E o contabilista da ESI disse que sim, manipulou as contas (embora sob instruções de Ricardo Salgado) e com o conhecimento de José Castella, controller do GES. E, no entanto, nunca ninguém deu por nada nem os próprios administradores e membros da família. Nem auditores, nem trabalhadores. Ninguém. Tudo um bando de ceguinhos.
E, pelo clandestino relatório da auditoria forense, através de um arrazoado fica a saber-se que:
"Reunião entre no BES, entre o CFO da PT SGPS, Eng. Luís Pacheco de Melo, Dr. Carlos Cruz, diretor financeiro da PT SGPS, e o CFO do BES, Dr. Amílcar Morais Pires sobre a continuação das aplicações existentes em papel comercial emitido pela Rio Forte. O Eng. Luís Pacheco de Melo refere que a reunião ocorreu a pedido do Dr. Henrique Granadeiro. O Dr. Amílcar Morais Pires refere que a reunião ocorreu a pedido do Dr. Ricardo Salgado e ainda que este teria afirmado que, no essencial, já estaria tudo acordado sobre o tema entre o Dr. Ricardo Salgado, o Dr. Henrique Granadeiro e o Eng. Zeinal Bava"
Ou seja, meio mundo sabia a bandalheira que por ali havia de encobrimento de prejuízos, transvases de dinheiro entre partes relacionadas, GES e BES, PT e BES, PT e Rioforte, ESI e não sei quê, uma trapalhada do mais proibido que há.
Mas sabia mais ou menos - e, como já muitas vezes referi, até nem me choca acreditar que sabiam ao de leve, pela rama. Quem é que dali trabalhou alguma vez a sério? Quais daqueles que enchem a boca para dizer que só nas empresas privadas é que se trabalha a sério e que os portugueses gostam de viver acima das suas possibilidades, é que alguma vez se deteve a trabalhar a sério, a analisar números, a pedir comprovantes, a pedir explicações, a fazer contas? Não errarei muito se disser que, se calhar, nenhum deles. Muitos daqueles que temos ouvido a falar e dão pontapés na gramática como se não houvesse amanhã, provavelmente nem a tabuada sabem. Ganham ordenados monstruosos, prémios obscenos, são condecorados por Cavaco Silva, são honrados com a distinção de doutores honoris causa pelas Universidades (que ajudam a financiar), animam seminários, participam em conferências, participam em roadshows entre a alta finança, almoçam e jantam convidando-se uns aos outros, fazem viagens, participam em torneios de golf, patrocinam causas beneméritas, sponsorizam trinta por uma linha, e são todos a favor da sustentabilidade, da responsabilidade social, têm detalhados códigos de ética, coisas assim - mas, trabalhar, trabalhar, para isso não têm tempo.
Nada disto seria grave por aí além se, quando as coisas se descontrolaram, tudo não tivesse sido vertiginosamente arrastado para um buraco negro. As maiores empresas do País viram-se reduzidas a cinzas. O GES é um grupo fantasma, o banco foi espoliado e os accionistas viram-se roubados, e vamos ver a que mãos vai parar. A PT, que era uma das empresas bandeira de Portugal, está quase destruída, exposta aos abutres. Milhares de empregos se perdem nesta voragem, muita da autonomia económica desaparece, e a honradez do tão propalado empresariado português está na lama.
Enquanto a lixeira a céu aberto se escancara e o país empobrece, cada vez menos soberano, cada vez mais desacreditado, o governo assobia para o lado. Ralar-se com o mundo real do seu país não é coisa que lhes assista, os abutres que regulem a coisa. Quanto muito, o da Segurança Social tratará de acautelar uma sopinha para os mais desvalidos.
Enquanto a lixeira a céu aberto se escancara e o país empobrece, cada vez menos soberano, cada vez mais desacreditado, o governo assobia para o lado. Ralar-se com o mundo real do seu país não é coisa que lhes assista, os abutres que regulem a coisa. Quanto muito, o da Segurança Social tratará de acautelar uma sopinha para os mais desvalidos.
E tudo isto, uma vez mais, se passa à vista desarmada, perante os olhos cegos dos portugueses. Mas os portugueses nunca vêem nada, nunca desconfiam de nada, aceitam todas as mentiras, acatam todas as ordens, vergam-se a todas as humilhações. No dia em que acontece alguma desgraça agitam-se, as redes sociais animam-se, repetem-se uns aos outros, espantam-se, revoltam-se, solidarizam-se mas, dois dias depois já se esqueceram de tudo e já estão prontos para se inflamarem com a próxima causa e, quando não é isso, é RIPs por todo o lado de cada vez que alguém morre, seja escritor de que nunca ouviram falar, cantor estrangeiro de quem ninguém se lembrava há mais de cinquenta anos, qualquer um.
E isto são os portugueses mais evoluídos porque a larga maioria quer é saber da passarinha da Cátia Palhinha, do ódio entre o Carrilho e a Bárbara Guimarães, agora da doença oncológica da mulher do Passos Coelho, se a Teresa Caeiro está gorda ou grávida, se a Clara Ferreira Alves é casada e com quem, se a Manuela Moura Guedes ainda tem uma doença na cara ou se aquilo foi uma plástica e, desde ontem, quem é o Gustavo Santos. E digo isto pela procura nos motores de busca que me aparece nas estatísticas do google.
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Tinha ainda mais aqui umas coisas destas para falar mas é tarde e isto já vai longo. Estou amarga, sinto-o bem. Estes temas maçam-me à brava.
Por isso, para atenuar, uma parvoíce que não devia ser para aqui chamada mas, enfim, apetece-me mesmo desanuviar.
O Papa Francisco vai às Filipinas e as autoridades de Manila estão a preparar a visita. Agora, imagine-se que, da preparação, faz parte a recomendação de que os polícias usem fralda para não terem que interromper o trabalho. Recomendam à população o mesmo porque não há casas de banho que cheguem para tanta gente. E toda a gente parece achar normal e concordar com a recomendação. Poder-se-ia pensar que o chefe da polícia está feito com alguma empresa de fraldas mas, enfim, se calhar não, se calhar é mesmo normal irem ver o Papa de fralda posta.
Notícia completa em vários sites, nomeadamente aqui.
Um mundo louco este, caraças. Ou sou eu que ando desfasada e até vocês, meus Caros Leitores, quando vão ao futebol ou a algum concerto ou a alguma destas cenas, vão de fralda?
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Enfim.
Para acabar com uma coisa de que gosto, que se dance. O bailado dos labirintos do coração. E é de uma tal beleza. Mesmo quem não aprecie a dança, por favor tente ver este que é maravilhoso.
Heart's Labyrinth pela companhia do Nederlands Dans Theater numa coreografia do meu bem amado Jiří Kylián
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As assombrosas fotografias de estradas que atravessam paisagens solitárias são da autoria de Andy Lee.
A fotografia da mulher trespassada de flores é da autoria de Mark Harless.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa sexta-feira.
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Olá, UJM!
ResponderEliminarEssa das fraldas é de chorar a rir! A ver se não podiam, sorrateiramente, esconder-se atrás de uma árvore...
Quanto ao Charlie Hebdo, é uma coisa dos diabos. Vêm os "sensatos" dizer logo que não se pode confundir estes 3 jovens alucinados com mais de mil milhões de muçulmanos, etc. Com certeza que não, mas os Estados teocráticos islâmicos, que executam pessoas por blasfemarem o Corão (por bem menos do que os cartoons do Charlie, pense-se no caso do jovem sentenciado à morte por dizer que já no tempo do Maomé havia injustiças ou no da menina com síndrome de Down, analfabeta, acusada de blasfémia porque rasgou umas páginas do Corão, sem saber que livro era aquele...) conferem "legitimidade" a estes atos. Por outro lado, desenhar o Maomé nu, com uma estrela a sair-lhe do rabo é insulto gratuito e não sátira, como veio dizer o NYT: eu não gostaria que maltratassem o profeta da minha religião dessa forma.
Em relação ao BES, há cerca de dois meses, houve uma conferência na faculdade sobre a regulação e estava alguém da CMVM a quem foi perguntado porque não fez a CMVM mais para impedir o aumento de capital do BES, pois apesar das falhas de comunicação com o BP, havia dados suficientes para se ter sido mais prudente, ao que o Sr. respondeu, como quem diz que era óbvio: "Sem o aumento de capital, o Banco caía". É claro que caiu à mesma, mas aquele instinto natural que nos leva a fazer rolar a bola para a frente não perdoa. Por causa disto, uns quantos crédulos que aderiram ao aumento de capital saíram muito prejudicados. Injustiçados? Porque acreditaram no Cavaco, no Passos, no Carlos Costa? Acho que não, acho que é bem feito, não fossem parvos.
Por último, tenho sempre um feeling de que há algo de errado em falar-se ao mesmo tempo em fraldas, bancos e assassinatos, como se estivesse tudo num mesmo saco baralhado e fosse possível passar do estado de espírito de solenidade para o de comicidade e vice-versa, passando pelo de indignação. Mas não altero o que escrevi em cima, porque, de facto, tragédias ou comédias, isto anda tudo virado do avesso e parece que em vez de buscarmos permanentemente formas de nos aperfeiçoarmos, de alcançarmos, por via da ultrapassagem dos obstáculos, novos patamares do nosso processo de realização pessoal, onde encontraremos mais obstáculos, mais perguntas, mais dificuldades, mas agora dotados de mais coragem e saber; preferimos o fácil - seja ele o insulto gratuito (Charlie Hebdo), o julgamento sem conhecimento de causa (caso Sócrates), as fraldas (para poder estar a pé 24 horas seguidas), a roubalheira das elites da boa vida que, como diz, trabalho, trabalhinho, nem vê-lo (Espíritos Santos) a cobardia dos decisores (BP, CMVM, PR, PM) ou o atentado à vida dos que passámos a considerar inimigos, porque somos jovens sem rumo, sem emprego ou com um emprego de m*rda, sem objetivos que não os de passar de nível nos jogos de vídeo - fenómeno de que tantas vezes a UJM tem vindo a falar - e é mais fácil erigir o combate a um qualquer inimigo como a nossa causa, do que desgastarmo-nos no dia a dia de uma vida de constante luta contra o mal que temos em nós próprios, em busca da virtude. Nem todos temos a perseverança de um Stoner (fiquei muito impressionada com as críticas que fez ao livro; gostava de dizer que o fui comprar, mas, mea culpa, fui à net e descarreguei o pdf em inglês - caminho mais fácil?...; estou a devorá-lo).
Boa Sexta-feira,
JV
Os fenómenos de extremismo são muito complexos e a explicação de atitudes irracionais de individuos deriva necessariamente de fenómenos muito mais vastos e globais.
ResponderEliminarTodo um exército de fundamentalistas pronto a morrer como mártires, a abdicar da prórpia vida, como o EI, é uma situação muito mais dificíl de entender, do que limitar a análise ao individuo em particular, viciado em jogos de computador. Sendo certo que até esse estará, muito provavelmente, morto até ao final do dia, impõe-se a questão: Será que está mesmo disposto a morrer? E se está, será que é por ser viciado em jogos de playstation? Dúvido.
Avaliando o fenómeno global é muito mais certo pensar que este extremismo tem rédea solta em comunidades probres e em que grassa o sentimento de frustação.
Como se sentirão os jovens de gaza que perderam os irmãos em bombardeamentos esses sim Racionais, na medida em que são ordenados por um Estado, e que resultam de uma razão colectiva e sancionada pela comunidade internacional? O que pensará quem vive o horror diário do Iraque ou da Siría?
Como se sentirão os jovens argelinos a viver em carência material num país onde o Pib per capita não vai além dos 5000 dólares? Já para não falar da Siría onde são 2000 dólares? Considerando que estes são países com vastas riquezas materiais, das quais beneficiam fundametalmente outros, é natural pensar num sentimento global de frustração.
No Courrier do mês passado falava-se do início de uma terceira guerra mundial, já em curso, totalmente diferente das anteriores, mas ainda assim global.
Numa guerra há fações e há vitímas, como as de paris.
Se não concordamos com isto, porque é que não pomos todos "je suis Gaza" cada vez que 12 crianças são mortas por bombas israelitas, sobre o pretexto "Mais vale chorar 1000 mães palestinas do que uma israelita", conforme referiu um ministro de israel.
J.
Sobre o combate ao terrorismo, concordo inteiramente com a opinião do seu marido. Mas, digo-lhe uma coisa (com algum conhecimento de causa): nas reuniões internacionais, quer a nível europeu, ou mais alargado, a questão da venda de armas, o seu controlo, a sua proibição, etc, não é discutida. Não faz parte da agenda de qualquer dessas discussões, nas tais reuniões. Discutem-se várias questões, de ordem política, de cooperação judiciária e policial, entre os diversos ministérios do Interior, etc. Mas nunca a questão de como evitar que os terroristas venham a ter acesso a armamento!
ResponderEliminarQuanto às fraldas (hilariante), recomendaria a mesma solução para as tais reuniões ministeriais infindáveis, daquelas que acabam já quase de madrugada. Deste modo, comendo à mesa das reuniões e a par disso fazendo as necessidades nas fraldas (que no caso teriam de ser mais robustas, por razões óbvias), os pobres dos ministros seguramente poupariam muito tempo, podendo ir de seguida para suas casas (lavar as fraldas) muito mais cedo, coitados!
P.Rufino
PS: cara UJM, ao contrário de outros, mas lá está cada um lê do que gosta, a descrição que fez do tal livro Stoner, num Post anterior, retirou-me ainda mais a vontade de o ler. Aquilo é tétrico, sorumbático e não percebi afinal o que pretendia o seu autor com aquele livro. Dizer o quê?