Quando eu ia a a França ou a Espanha e ainda era menina e moça, adorava ir aos grandes armazéns Lafayette, Printemps ou El Corte Ingles e pôr-me a experimentar chapéus. Se não me puxassem ficava por lá e, quanto mais exuberantes eles eram, mais eu gostava de me ver. Grandes capelines, pequenos chapelinhos com véu, rendas, tules, flores: eu achava que tudo me ficava bem. Ou talvez fosse apenas a vontade de poder usá-los.
Mas não há ocasião para isso, em Portugal a moda não pega. É uma pena.
Por isso, embora tenha alguns chapéus, são todos muito simples e apenas os uso no verão, mesmo para me proteger do sol.
É que mesmo os casamentos a que tenho ido têm sido de tarde e, de tarde, chapeau, ou melhor, pas de chapeau.
No entanto, volta e meia dá-me uma vontade de me imaginar assim e ponho-me a ver fotografias de belos modelos: é a compensação possível.
O que eu gostaria de poder ser a Sarah com um chapéu tão lindo |
Este também é um espectáculo mas usá-lo-ia com os cabelos soltos |
Este tem tons outonais, e seria belo para passear num bosque atapetado de belas folhas acobreadas |
Não sei como ficará este quando não lhe der o vento. Assim é lindo mas sem vento será que as penas ficam pendidas? |
Este tem um azul sumptuoso e é de um requinte... E o cabelo penteadinho só realça a sofisticação |
Este confere de imediato um ar de romance e mistério e é de uma elegância.... |
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Todos os chapéus, verdadeiras obras de arte, são da autoria de Philip Treacy, irlandês de 47 anos, autor de chapéus célebres que têm sido usados por gente célebre, a começar pela Casa Real britânica.
A música é La Vie en Rose numa interpretação de Melody Gardot para as jóias Piaget.
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fiquei de olhos em bico, foi com aquelas jóias. Spbretudo o colar de pérolas com a rosa de diamantes a cair pelas costas. Divino. Gostei de alguns chapéus também. Mas o video está soberbo.
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