No post abaixo já mostrei o Super-Juiz-Alex no Terço da Farinheira. Vale a pena ver para se perceber como ele é. Só gostava é de ver a letra do supersónico catador de milhões de provas (conforme li num jornal: no decorrer das buscas foram recolhidas milhões de provas. Gostava é de saber como é que se dá a volta, em tempo útil a milhões de provas mas, enfim, isso também não interessa para nada). Não sei se há documentos na net que tenham a sua letra manuscrita. Gostava de exercitar os meus dotes de grafóloga e, de caminho, tirar-lhe a pinta.
Mas, enfim, o Super-Alex não é agora para aqui chamado, é só no post a seguir.
Aqui a conversa é outra. Noite de sexta-feira é noite de descompressão. Faz hoje uma semana que, quase acabada de chegar, pronta para uma noite descansada in heaven, recebi um sms da minha filha: 'Já sabes que o Sócrates foi preso?!'. Então, estupefacta, quase à medida que ia sabendo do que se passava, fui escrevendo. Foi uma noite de sexta-feira atípica essa de há uma semana.
Ri ao saber disto. É dele. E acredito que seja verdade, que se sinta livre. Se ele se sabe inocente, se tem grandes reservas de dignidade - e acredito que as tenha -, deve sentir que, quando tudo se tiver provado, voltará de novo a andar em liberdade, forte e lutador. Ou seja, se sabe que está inocente, José Sócrates sabe que sairá a ganhar desta guerra tão violenta.
Aqui a conversa é outra. Noite de sexta-feira é noite de descompressão. Faz hoje uma semana que, quase acabada de chegar, pronta para uma noite descansada in heaven, recebi um sms da minha filha: 'Já sabes que o Sócrates foi preso?!'. Então, estupefacta, quase à medida que ia sabendo do que se passava, fui escrevendo. Foi uma noite de sexta-feira atípica essa de há uma semana.
Uma semana depois, acabo de saber que Sócrates telefonou para o Expresso e disse que se sente mais livre do que nunca.
Ri ao saber disto. É dele. E acredito que seja verdade, que se sinta livre. Se ele se sabe inocente, se tem grandes reservas de dignidade - e acredito que as tenha -, deve sentir que, quando tudo se tiver provado, voltará de novo a andar em liberdade, forte e lutador. Ou seja, se sabe que está inocente, José Sócrates sabe que sairá a ganhar desta guerra tão violenta.
E, portanto, a vida continua e uma sexta-feira continua ser uma sexta-feira. E esta sexta feira é a badaladésima black friday e o Um Jeito Manso, que gosta de se armar em fashion, alinha.
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Debica indícios cronista, debica, e bolça certezas
Debica indícios cronista, debica, e bolça certezas
[diz Ferreira Fernandes a propósito de João Miguel Tavares, essa criatura que é uma de muitas que infestam os meios de comunicação social e que, sem rigor e ao sabor das suas inimizades pessoais, se arrogam o direito de insinuar acusações sobre quem querem - no DN ]
João Miguel Tavares que, segundo Ferreira Fernandes, é um pedaço de asno (e eu é rara a vez que o leia ou ouça que não pense a mesma coisa) |
João Miguel Tavares julga que por olhar muitas vezes para uma mulher a consegue engravidar. Ora, o indício de um interesse não garante a prova do teste positivo. Ontem, defendeu, no Público, que os "fazedores de opinião", a expressão é dele, deviam culpar Sócrates porque "ali entre 2007 e 2011, (...) se não havia provas, havia infindáveis indícios". A tese é velha, muitos dizem-na assim: "Não há fumo sem fogo...", "Eu cá não sei, mas dele já ouvi do piorio..." Geralmente ouço o mesmo sentado no banco de trás, enquanto o taxímetro avança
(Texto completo aqui, via o Chove)
NB: Este assunto tem uma sequela. João Miguel Tavares replicou e escreveu 'As 50 sombras de Fernandes' dando assim a resposta a Ferreira Fernandes. Sobre isto, falo aqui.
NB: Este assunto tem uma sequela. João Miguel Tavares replicou e escreveu 'As 50 sombras de Fernandes' dando assim a resposta a Ferreira Fernandes. Sobre isto, falo aqui.
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Aproximadamente
[diz Fernanda Câncio no DN, respingando algumas das muitas contradições de Felícia Cabrita, revelando como, com o mesmo tom de suspeição, esta diz uma coisa e o contrário: ora são luvas, ora é herança, ora a casa é dele, ora é de outra pessoa, mas, seja como for, de tudo e do contrário Sócrates é culpado ]
Laura Passos Coelho com Felícia Cabrita, a bógrafa do marido |
Felícia Cabrita, 22 de novembro de 2014, TVI: "Estamos a falar de corrupção, toda a gente percebe. Este dinheiro tem a ver apenas com este período em que José Sócrates [JS] esteve à frente do país, de 2005 a 2011. (...) Terá recebido luvas no montante de 20 milhões de euros aproximadamente."
Felícia Cabrita, 22 de novembro de 2014, TVI: "Assim [com o esquema que imputa a JS, em que os alegados 20 milhões estariam em nome de um amigo mas seriam de JS, usando o amigo o dinheiro para comprar casas à mãe, que por sua vez o entregaria ao filho] JS pode justificar publicamente a vida que tem e a casa que tem Paris é paga com a herança que recebeu da mãe."
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O SUSPEITO
(Porta dos Fundos)
Desculpem que transcreva o texto que acompanha o vídeo. Como sempre acontece, o texto não tem nada a ver com o vídeo mas, enfim, abre o apetite. O palavreado não é de salão mas a história não mete salão: mete sala de averiguações, mete um investigador a não conseguir dar conta do suspeito. Pode parecer que estou a escrever a propósito do Rosarinho ou do Super-Alex mas não, juro que é mesmo matéria da Porta dos Fundos. A ver é se nunca aparece um destes ao Super-Alex senão nem sei que medida de coação lhe iria ele aplicar. Credo, nem imagino. Se calhar frigideira - nem que tivesse que mandar construir uma lá no pátio da prisão de Évora.
Suspeito basicamente é o cara com cara de suspeito que se desconfia que tenha feito alguma merda. Quando não se tem um suspeito, enfia-se a porrada em algum cara suspeito pra que ele confesse ser suspeito mesmo não sendo suspeito de merda nenhuma. Quando se tem um suspeito, enfia-se a porrada do mesmo jeito pra ele deixar de ser otário e aprender que não devia ter cara de suspeito. Em outras palavras, ser suspeito não depende de você. A não ser que ser suspeito seja alguma tara erótica e te dê tesão. Mas aí eu sou suspeito pra falar.
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A melhor short story
Um jornal dava um prémio a quem fizesse a melhor short story que envolvesse sexo, religião e mistério.
Depois de apurada selecção, o prémio foi para a seguinte:
"Oh meu Deus... estou grávida... Quem terá sido...?"
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A ESTRANHA BELEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
“Compatriotas”, “companheiros”, “amigos”!
Encontramo-nos aqui, “convocados ”, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir” um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”, “importante” ou de “vida ou morte”. O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou “candidatura” a Presidente da Câmara deste Município.
Encontramo-nos aqui, “convocados ”, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir” um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”, “importante” ou de “vida ou morte”. O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou “candidatura” a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
O candidato respondeu:
- Pois veja, caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor “postulante”, “aspirante” ou “candidato”, (hic) o “fato”, “circunstância” ou “razão” pela qual me encontro num estado “etílico”, “alcoolizado” ou “mamado” (hic), não “implica”, ”significa”, ou “quer dizer” que o meu nível (hic) cultural seja ”ínfimo”, “baixo” ou mesmo “rasca” (hic). E com todo a “reverência”, “estima” ou “respeito” que o senhor me merece (hic) pode ir “agrupando”, “reunindo” ou “juntando” (hic) os seus “haveres”, “coisas” ou “bagulhos” (hic) e “encaminhar-se”, “dirigir-se” ou “ir direitinho” (hic) à “leviana da sua progenitora”, à “mundana da sua mãe biológica” ou à “puta que o pariu”!
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Paquita Grand Finale
[Os Trocks em grande estilo]
Les Ballets Trockadero de Monte Carlo,
Música de Ludwig Minkus, Coreografia de Marius Petipa
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The end - até porque, à hora a que aqui estou a chegar no texto, já é sábado
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Relembro: para procissões cantadas nas quais desfila o Super-Judge Alex desçam, por favor, até ao post que se segue.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um bom fim de semana.
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