quarta-feira, novembro 12, 2014

60 ANOS NO RAMO


A voz aos Leitores. Desta vez foi uma Leitora que me enviou de novo uma piada que me fez rir e me fez lembrar quando, ao ir ser operada a um joelho (coisa de que também não estou certa que fosse mesmo necessária), fui na cantiga do cirurgião e deixei que aproveitasse a oportunidade e me operasse também ao outro. Ainda hoje estou para perceber como fui tão facilmente na conversa (que era coisa simples, que não custava nada, que, já que ia estar anestesiada no bloco, via-se o que se passava com o outro, etc, etc - e isto apesar de eu ter dito que só uma vez é que me tinha doído um bocado esse outro e que até tinha havido razões para isso). Lá fui, meio na desportiva, acreditando que ia ser coisa ligeira, uma limpeza interior, sei lá, a bem dizer nem me preocupei, acho que ia pensar que dois ou três dias depois estava igual ao que estava antes. Estava, estava. Nem quero pensar.

Mas, então, a história é esta: '60 anos no Ramo'

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Um tipo sofria de dor de cabeça crónica infernal. Foi ao médico que, depois dos exames de praxe, disse:

- Meu caro, tenho uma boa e uma má notícia. A boa, é que posso curá-lo dessa dor de cabeça para sempre. A má notícia é que para fazer isso eu preciso castrá-lo! Os seus testículos estão pressionando a espinha, e essa pressão provoca uma dor de cabeça infernal. Para aliviar o sofrimento preciso de removê-los.

O tipo sofreu um choque e caiu em depressão.

Passou dias meditando. Indagava se havia alguma coisa pela qual valesse a pena viver.

Até que admitiu: não tinha outra escolha senão submeter-se à vontade do bisturi.

Quando deixou o hospital, pela primeira vez depois de 20 anos, não sentia mais dor de cabeça. 

No entanto, percebeu que uma parte importante de si estava faltando. Enquanto caminhava pelas ruas notava que era um homem diferente, mas que poderia ter um novo começo. Avistou uma loja de roupas masculinas de luxo.

"É disto que eu preciso", disse para si mesmo.

- Quero um fato novo!!!, pediu ao vendedor.

O alfaiate, de idade avançada, deu uma olhadela, e falou:

- Vejamos... é um 44, longo.

Ele riu-se: 

- É isso mesmo, como é que adivinhou?

- Estou no ramo há mais de 60 anos, respondeu o alfaiate.

Experimentou o fato, que lhe ficou a preceito.

Enquanto se admirava ao espelho, o alfaiate perguntou:

- Que tal uma camisa nova?

Ele pensou por alguns instantes:

- Claro!

O alfaiate olhou e disse:

- 34 de manga, e 16 de pescoço.

E ele pasmado:

- Mas... É isso mesmo! Como é que adivinhou?

- Estou no ramo há mais de sessenta anos -  repetiu.

Experimentou a camisa e ficou satisfeito. Enquanto andava pela loja, o alfaiate sugeriu-lhe:

- Que tal uma cueca nova?

- Claro.

O alfaiate olhou os seus quadris e lançou:

- Vejamos... Acho que é o 36.

Aqui, o tipo soltou uma gargalhada:

- Desta vez, falhou! Uso o tamanho 34 desde os 18 anos de idade.

O alfaiate sacudiu a cabeça negativamente:

- Você não pode usar 34. O tamanho 34 pressiona os testículos contra a espinha, e essa pressão deve provocar-lhe uma dor de cabeça infernal.


!

Moral da história


Negócio de médico é operar. 
(Consulte o seu alfaiate antes de operar...)


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O belo paciente, que é muito cá de casa, é David Gandy e o alfaiate é Tony Miranda.


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