Há notícias relevantes? Coisinhas que valham a pena? Não dou com elas.
O Secretário de Estado não sei das quantas plagiou ou esqueceu-se de referir os autores daquilo que disse? Pois, não estou nem aí.
As trapalhadas do BES continuam? O outro, não sei se era o comandante, disse que estava na altura de usarem o porta-Moedas? Também não estou nem aí.
Gravaram as reuniões, gravaram telefonemas, desbocam-se por todos os lados, divulgam actas, alcovitam, chibam-se e bufam-se por todo o lado? Não me admira. A gente fina vira gente grossa quando sente que o chão lhe está a fugir.
O Vítor Bento, temente à ética e bons costumes, esteve no BES enquanto membro do Banco de Portugal, tendo-se anunciado que não? Qual o espanto?
Mais, contem-me mais a ver se conseguem que eu me admire.
O Secretário de Estado não sei das quantas plagiou ou esqueceu-se de referir os autores daquilo que disse? Pois, não estou nem aí.
As trapalhadas do BES continuam? O outro, não sei se era o comandante, disse que estava na altura de usarem o porta-Moedas? Também não estou nem aí.
Gravaram as reuniões, gravaram telefonemas, desbocam-se por todos os lados, divulgam actas, alcovitam, chibam-se e bufam-se por todo o lado? Não me admira. A gente fina vira gente grossa quando sente que o chão lhe está a fugir.
O Vítor Bento, temente à ética e bons costumes, esteve no BES enquanto membro do Banco de Portugal, tendo-se anunciado que não? Qual o espanto?
Mais, contem-me mais a ver se conseguem que eu me admire.
Nada.
O Nigel, um papagaio americano com sotaque do mais britânico que havia, desapareceu e apareceu ao fim de uns tempos a ladrar e a falar espanhol? Também não me admiro nada. Já aqui contei como a tia de um amigo meu, médico, teve um AVC, perdeu a fala e quando, ao fim de uns tempos, recuperou a fala, para espanto de toda a família só falava espanhol. Por isso, qual a admiração com o papagaio inglês que nem AVC teve?
A Michelle Obama pôs-se a dançar com um nabo em frente a uma câmara e o vídeo tornou-se viral?
Que é que isso tem? Quer ver que só dançamos com gente esperta, nunca com nabos. Ora.
Michelle Obama Dances in Healthy Eating: Turnip For What?
Que é que isso tem? Quer ver que só dançamos com gente esperta, nunca com nabos. Ora.
Por isso, olhem, não me parece que haja coisa que valha uma prosa a propósito.
Estava para aqui a ver se me abstraía daquele sujeito que está ali na SIC Notícias e que não diz coisa com coisa, que faz (com ar convicto) afirmações que não batem certo com nada (a Manuela Arcanjo, depois de já o ter corrigido várias vezes, já está mortinha por gozar com a criatura e compreende-se) e que, para cúmulo, tem ar de pessoa do século passado e a única coisa que me ocorre é a seguinte: será com este artista que o Ricardo Costa se aconselha? Ou será conselheiro do Henrique Monteiro? Algum motivo tem que haver para trazerem esta criatura para a mesa. É de doidos.
Bem, vou partir para outra. Para alguma coisa que valha a pena. Se é para a paródia, então que seja com pândegos a sério.
Monty Phyton - Demonstração de mau humor
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Ouvi agora o Nicolau Santos dizer que este sábado explicam no Expresso que descaminho levaram os outros dezasseis milhões das comissões dos submarinos - e com isso estou curiosa. Na volta foram donativos para a caixa de esmolas da igreja.
Ouvi-o também a dizer que o Expresso vai contar que o láparo escondeu não sei o quê do vice-irrevogável, talvez tenha sido aquilo de não irem acabar com a sobretaxa, e que este saíu da reunião para falar com os ministros da sua facção. Há quem tenha dito que foi dar uma perninha, quiçá dançar com um nabo. Há também quem diga que, qual Nigel, reapareceu a ladrar, a rosnar e a falar espanhol mas pode ter acontecido que apenas se tenha ido aconselhar com o tal José Sá Carneiro. Seja como for, o láparo ficou a rir-se como um perdido por ter obrigado os do CDS a engolirem mais umas quantas promessas mas o vice-irrevogável já transformou o sapo que deglutiu à força e já o ouvi, com ar de filósofo, a dissertar em público, falando em crédito de imposto diferido, uma cena qualquer imperativa, essa sofisticada forma de criatividade orçamental.
Bem amanhã logo leio o Expresso (se conseguir, claro) que o dia promete.
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