No post abaixo já vos dei conta de como os homens são uma raça frágil, limitada e muito dependente da contraparte feminina.
Brincadeirinha, claro. E o facto de ter escolhido um gato de primeiríssima água para animar as hostes femininas e as masculinas que militam no sindicato pink, mostra bem que perdoo grande parte das falhas que apresentam.
Lembro-me agora que, na lista das falhas, há pelo menos mais uma em falta: nunca encontram no supermercado o que se lhes pede e, em vez de irem à procura de um funcionário para se informarem, decretam logo que não há e não trazem nada ou trazem uma coisa que não tem nada a ver com o que se lhes pediu. Podia referir coisas ainda mais curiosas como terem que fazer uma certa ginástica mental para saberem a idade dos filhos mas, enfim, para quê falar de pormenores...?
Mas isso é no post a seguir a este. Aqui, agora, a conversa é outra.
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Eu não sei se isto é só comigo ou se há mesmo uma escassez danada de assuntos com interesse. Gosto de falar do ar do tempo mas o ar parece que se rarefez.
[Bolas, como me sinto anormal ao dizer isto... Já aqui o confessei tantas vezes: sei que há mil coisas graves, diabólicas, terríveis a acontecer. Ébola, refugiados, guerras. Sei, então não sei? Mas não consigo falar disso aqui, juro que não consigo. São assuntos sérios demais para os misturar com graçolas.]
Podia falar do Wolfgang Schäuble a deitar um baldinho de água fria nos que já estão a deitar foguetes com o fim da austeridade que se adivinha na vontade de Draghi. Diz o lobo mau: "Draghi foi mal interpretado". Não foi isso que acharam os franceses que, titubeantes como tem vindo a ser seu apanágio nestes tempos de homens frouxos (refiro-me à política porque, na cama, aparentemente não se pode dizer isso e aqui estou a pensar, em particular, no chefe deles, o quebra-corações Hollande Piu-Piu), lá disseram que apoiam a tese de Draghi nem, em especial, os italianos que, cheios de sangue na guelra, saltaram a terreiro: "Estou em perfeita sintonia com Mario Draghi", afirmou o ministro das Finanças italiano. "A Europa está numa encruzilhada: ou se mantém na deflação e no baixo crescimento, ou então dá um golpe de rins e aposta em reformas estruturais e numa cconsolidação orçamental que sejam ‘amigas do crescimento’", disse Pier Carlo Padoan.
Mas vou falar disto para quê? O Draghi faz o que quer e lhe apetece. Felizmente até parece que, apesar de ser homem da Sachs e um forte elo de ligação da Trilateral, tem algum bom senso. Mas, se o não tiver, pode virar os países de pernas para o ar que ninguém lhe irá à perna. Quem regula o BCE...? Ninguém. Se a coisa der para o torto, olhem, azarinho.
É como nisto dos franceses: como é possível um país como a França estar nas mãos de um coitado, que não inspira nem motiva, nem tem garra nem personalidade? Não sei o que deu nos socialistas. Parece que brocharam, como dizem os brasileiros. Um dó de alma.
Tenho uma certa expectativa em relação ao rottamatore Renzi que, de resto, não é um socialista convencional, mas deixa lá ver como é que ele se aguenta. Ainda não percebi bem se aquilo é só garganta ou se os tem no sítio.
Por isso, vou estar a falar nestes assuntos para quê?
Já agora: a propósito de organizações e países entregues a Chernes, Hollandes, Rajoy, Láparos, Seguros... - homens que, para alem das questões comportamentais conhecidas, por questões até fisionómicas fazem de tudo para os proteger deixando o resto para segundo plano - deixem que partilhe convosco este anúncio da marca Jockey.
Bem, mas dizia eu que no meio do que não tem aqui cabimento ou do que não me interessa ou das tretas que encharcam a comunicação social, são as parvoíces que continuam a despertar o meu interesse.
Eu só espero é que, quando as férias acabarem, eu recupere o meu tino habitual porque, se continuo nesta onda, chego lá e só me dá para me interessar pela qualidade do papel das mãos ou, sei lá, para tecer comentários a propósito da celulite da Sónia Badalhoca.
Por exemplo, de tudo o que li que aconteceu nesta quarta-feira, o que me despertou a atenção foi o que não aconteceu.
Estavam as televisões todas mobilizadas para o grande meet do Colombo, os jornalistas a postos, e mais os polícias, tudo ali em red alert e, afinal de contas, quem lá apareceu foram apenas os próprios jornalistas e polícias. Achei delicioso. Imagino a cara de totós deles, a olharem uns para os outros, sem motivo para traulitada nem dramas para noticiar - .... e os putos em casa a rirem-se.
E imagino a paródia que deve ter sido para os clientes do Colombo a verem os cerca de 30 jornalistas todos a postos, e mais uma data de polícias e isto já para não falar nos seguranças, que, face à ausência de baderna, não tiveram outro remédio senão bater em retirada, a pegarem nas câmaras e microfones, nos escudos e viseiras, rabinho entre as pernas, a ver se ninguém dava por eles.
Face a isto, o que me ocorre é que, para a próxima, sejam mais criativos. Para não parecerem uns coitados que caíram na esparrela de um bando de putos, encenem um flash mob (não sei se há tradução para isto por isso uso o anglicanismo), disfarcem, cantem e dancem, encenem uma coreografia, façam de conta que estão lá para isso e não para intervirem num meet que não vai acontecer.
Agora a sério: acho graça a isto dos flash mobs. No outro dia houve um muito bonito em Coimbra.
Flash Mob em Coimbra | Coimbra é uma lição...
[Coimbra foi surpreendida por "Coimbra é uma lição...", uma flash mob protagonizada pelo Coro dos Antigos Orfeonistas, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra].
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Um que acho muito empolgante é este aqui abaixo.
Flash Mob no TEDxRiodelaPlata 2013
Brindisi de la Traviata de Verdi
[Direcção Musical: Sergio Feferovich; Soprano: Laura Sangiorgio; Tenor: Emmanuel Faraldo; Coro "Clave de Sí"; Coro "Provisorio"]
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E há um outro que é de uma animação que dá gosto. Uma pessoa até fica com pena de não ter estado lá para também cantar e dançar. Quando as pessoas estão juntas a cantar e dançar cria-se uma energia fantástica, contagiante.
O Do Re Mi na estação de comboios de Antuérpia
Este foi para um anúncio da VTM
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Aqui fica pois a sugestão e possíveis fontes de inspiração para próximos meets participados por polícias e jornalistas. Fico à espera. Surpreendam-me.
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Permitam-me: para verem um Gandy que redime toda uma raça, desçam por favor até ao post já a seguir. Infelizmente e segundo me dizem as minhas amigas que andam a ver se arranjam algum que se aproveite nem é verdade que esteja a Raining Men nem os poucos que chovem por aí são do calibre deste belo Gandy. Mas, enfim, não se deve desesperar pois há horas de sorte. Ainda há bocado recebi um mail a dizer que fui contemplada com um prémio do Euromilhões. Foram só 13 euros mas fiquei contente: é a sorte a aproximar-se.
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A ver se amanhã estou mais concentrada para escrever coisas mais jeitosas. Comecei a ler um livro de que talvez vos fale. Logo vejo.
Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quinta-feira!
Mets...UMMMM...Fui á gaveta,das minhas memórias,de estudante Dominicano,60/70, vejo alí coisas interessantes...Estudantes,sem futuro!rapazes e raparigas á deriva,com os pais,sem qualquer influência no seu comportamento! In ilo tempore,tínhamos o futuro garantido! A guerra,colonial ,ou fugir pra FRANÇA! Esta nova mocidade portuguesa foge pra onde? DE QUEM? Se os senhores DDT,Não teem cuidado...estão feitos!!! i ??? am old,not happy,como cantava CAT.STEVENS.!
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