Liguei a televisão e vi o António Costa na Noite de S. João, ao pé de Rui Moreira, junto a gente com ar bem disposto e civilizado, martelinhos na mão. E António Costa falava com naturalidade, igual a si próprio, dizendo coisas normais. Estava, portanto, no Porto.
Para meu espanto, a seguir apareceu-me o Tozé inSeguro, com boca a fazer biquinho - não sei quem é que estava com ele pois, ao ser entrevistado, não lhe vi ninguém por perto - a gabar-se de ter levado marteladas na cabeça enquanto andou pela estrada e que isso é uma coisa normal e ria com risinho de Totó. Estava em Vila Nova de Gaia.
Depois a televisão passou uma entrevista do Tó-Zero, creio que à RR, dizendo que não teria assinado o memorando que Sócrates assinou e que agora se sente livre para dizer o que quer.
Mas haverá algum líder de verdade que umas vezes se sinta livre para dizer tudo o que lhe vem à cabeça e outras se porte como um fingido, dizendo o contrário do que pensa?
Quem é que pode confiar numa critura assim, dúplice, fingida?
Só me pergunto se isto será praga que atingiu Portugal. Em vez de gafanhotos esta espécie de lesmas que andam em duas patas.
Bolas para isto. Cansada como estou e a entrar-me disto pela sala dentro.
Acabo de ver o A.Costa com a Ana Lourenço. Acho que esteve bem. Não se saiu mal. A ver vamos, como dizia o cego.
ResponderEliminarP.Rufino