Enviado por um Leitor a quem muito agradeço, aqui vos deixo as surpreendentes revelações de Marinho Pinto sobre as benesses, excepções, oferendas e prebendas inerentes à vida dos partidos. Confesso que fiquei surpreendida. É certo que não há democracia sem representantes eleitos, é certo que a conversa genérica contra os partidos é do melhor que há para os que aspiram ao totalitarismo. É certo também que Marinho Pinto volta e meia se revela uma criatura antiquada e com o pé a resvalar para a demagogia.
É certo tudo isso. Mas preparados para filtrar e interpretar a informação, é bom que a conheçamos. Isenções de impostos que custam a perceber, pelo menos a olho nu, verbas que parecem elevadas especialmente quando sabemos o clube de interesses privados que são os partidos, e muito em particular os da actual maioria, sabendo-se que os deputados o são em grande número em part-time pois mantêm os empregos que tinham antes (o Frasquilho é director no Grupo Espírito Santo e tantos outros que por aí andam a dar a cara por sacrifícios e cortes são, na realidade, privilegiados que se tratam muito bem a eles próprios), tudo isso parece não bater muito certo nos apertados tempos que correm.
Chateia-me é claro ver a conversa do Marinho Pinto, que é um tema sério e que deveria ser debatido com maturidade e possibilidade de contraditório, decorrer entre as interjeições da Cristina Ferreira e os risos do Goucha. Custa-me ver como as pessoas atrás abanam a cabeça chocadas com o que estão a ouvir.
Mas, enfim, de certeza que muita a gente o ouviu e pode ser que alguém pense bem antes de dar o seu voto a oportunistas, cretinos, gente incapaz e que só está na política para se servir a si própria.
Aqui ficam, pois, com as reservas que não me canso de frisar, as surpreendentes informações de Marinho Pinto.
O vídeo foi colocado no Youtube por Zita Paiva em 20 de Fevereiro deste ano.
só faltou dizer a Lei 19/2003 Art.º 5 - http://www.dre.pt/pdf1s/2003/06/140A00/35983604.pdf
ResponderEliminarSempre, desde de que me conheço, achei de supremo interesse para uma vida democrática plena, o pleno acesso ás leis do País.Sou do tempo em que para se ver um Diário tinha que ir à Câmara Municipal, depois veio o advento das bibliotecas municipais, e em 2006 , justiça seja feita , com Sócrates, o pleno acesso via digital.Mas para uma pesquisa eficiente ainda só pagando.(o que só interessa a profissionais)
Pela 2.ª Série, fica-se a ver para onde vai o dinheiro.
Só uma nota, nos meses de férias, passem os olhos, para ver só de sumário, umas 50 páginas
ainda não tenho um smart phone, recentemente tinha comprado um nokia 108, só para falar. Mas ontem, encontrei uma pessoa que me mostrou , e estou a falar de um técnico altamente especializado, que parecia um miúdo a falar deste (a dizer, estou maravilhado)- http://consumer.huawei.com/en/mobile-phones/features/g740-l00-en.htm
ResponderEliminarera um dos meus obstáculos a comprar um, escolher qual, custa 209.90 Euros,está escolhido.Fica a dica para quem estava com o mesmo problema
tirando os extraterrestres que vejo na política, hoje até que me apetecia ver um OVNI
ResponderEliminarmais uma dica, - http://asapscience.tumblr.com/post/46255813249/should-you-use-the-snooze-button-why-you
ResponderEliminarIsto que aqui Marinho Pinto refere é no mínimo inacreditável. Agora, julgo que tais “apontamentos” por parte do antigo Bastonário da Ordem dos Advogados teriam tido um outro efeito se, em vez de terem sido mencionados naquele popularucho programa de TV, tendo por “companhia” a “Cretina” Ferreira (que, por sinal, ao que registei, está com um “traseiro” e ancas muito mais alargadas, assim como o suporte do mesmo, as pernocas, talvez reflexos de que a vida lhe corre bem. Folgo!) e o inacreditável Goucha e a sua “fantástica” vestimenta circense, tivesse escolhido um ambiente mais sóbrio. Marinho Pinho, que é bom tipo e inteligente, tem, todavia, um pendor incrível popular, ou popularucho, que ele cultiva e gosta. Tivesse ele outro tipo de postura e as suas palavras e comentários teriam um efeito, indiscutivelmente, superior e mais acutilante.
ResponderEliminarMesmo assim, o que aqui é dito dá-nos que pensar. Um dos nossos problemas, ao nível dos partidos e dos Deputados, é que estes não defendem os interesses de quem os elege, que eles nem sequer sabem quem são, nem querem saber, mas, tão só, o dos Partidos que lhes arranjaram aquele tacho, de Deputado. Esta nossa democracia ainda tem muito, mas muito, para crescer. E para ser mais responsável. Não sei se alguma vez lá chegaremos!
P.Rufino