Abaixo poderão ler vários posts,
- um sobre a conversa de treta que é isto do passo em falso que terá sido o briefing das Finanças com a Comunicação Social - e que, para dizer verdade, mais me parece uma manobra de diversão para irem passando informação que revoltaria as hostes, mas de uma maneira que as hostes nem se apercebam bem disso, concentradas que estão na barraquinha armada ou encenada
- outro sobre Stieglitz e Rentes de Carvalho (a dívida, a austeridade e a ostentação)
- e, finalmente, um sobre a reeleição de António Saraiva à frente da CIP
Mas isso é a seguir. Aqui, agora, quero deixar-vos com um vídeo que não pode deixar de nos tocar.
No Dia António Lobo Antunes (ALA) no Centro Cultural de Belém, o escritor foi 'visto' pelos seus leitores, entre os quais Maria Rueff.
Falou ela do seu pai, à data do relatado, internado no Miguel Bombarda onde ALA era médico, falou da gentileza do médico a cuja porta bateu, falou do médico que era giro todos os dias, falou do livro que tantas vezes a salvou.
Assim é o poder das pessoas que trabalham com palavras - e não me refiro apenas a ALA mas também a Maria Rueff que é uma artista ímpar e que usa as palavras com uma vibração e contenção notáveis. Diz que controla a sua esquizofrenia com metáforas em vez de lítio. Mulher inteligente e com quem não se pode deixar de sentir uma imediata empatia.
No vídeo não se ouve António Lobo Antunes. Parece um pouco ausente e isso deixa-me um bocado inquieta. Mas talvez seja por alguma timidez.
***
Continuem a descer, por favor.
«Livraria do Desassossego» ou a Livraria da Tasca (hic, hic) - http://www.lux.iol.pt/nacionais/christian-kjelstrup-oslo-livraria-fernando-pessoa-livro-do-desassossego-pessoa/1547980-4996.html
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