terça-feira, fevereiro 11, 2014

A História de um Amor


Vou já avisando: a seguir a este há mais três posts, um com uns disparos da Lovely Lídia, outro com umas maravilhosas portas que provam como a tecnologia, a criatividade e o amor à vida podem produzir resultados maravilhosos. E a seguir há ainda um cartoon muito oportuno sobre a consistência política do nosso vice irrevogável Portas.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a música é outra.


Atenção, por favor, que o inesperado vai acontecer.


Isabelle Geffroy (nascida em 1 de maio de 1980 em Tours), mais conhecida pelo nome artístico Zaz, é uma cantora francesa que mescla música francesa com o gypsy jazz. 


Olha-se para ela e vê-se uma menina. Imaginar-se-ia uma voz sensível, talvez num registo de baladas, talvez cantando dóceis canções de amor.


E, no entanto, Isabelle, digo Zaz, começa a cantar e o coração agiganta-se e toda ela se transforma. De repente, ela é uma mulher de mil paixões, ardendo em fogo: a voz adensa-se. 

Quem vê caras, não vê corações - é bem verdade.

Zaz canta e, quando canta em espanhol (a mãe é espanhola), queira-se ou não, o tango nasce e a temperatura sobe. E Zaz, então, já não é uma inocente menina de sorridentes olhos azuis mas uma mulher em chamas. Uma mulher feita. Uma mulher.


Que avancem, pois, os cavalheiros que as senhoras estão à espera. Mas, se se sentirem tímidos, que não seja por isso: não nos importaremos de vos ir, nós, buscar. 


É a História de un Amor, por Zaz



Ya no estas mas a mi lado corazón
en el alma sólo tengo soledad
y si ya no puedo verte
por qué Dios me hizo quererte
para hacerme sufrir mas.

Siempre fuiste la razón de mi existir
adorarte para mi fue religión
en tus besos yo encontraba
el calor que me brindaba
el amor y la pasión.

Es la historia de un amor
como no hay otro igual
que me hizo comprender
todo el bien, todo el mal
que le dio luz a mi vida
apagándola después
hay que vida tan obscura
sin tu amor no viviré.

*

Relembro: podem continuar a descer que abaixo há muito mais.

*

E gostaria ainda de vos convidar a visitarem o meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa onde hoje há Maria do Rosário Pedreira numa bela canção muito bem interpretada por Júlio Resende e Elisa Rodrigues e ainda Maria do Rosário Pedreira by herself e, desculpem o despropósito, há também a minha resposta à letra da canção. É que, em dia de tango, as respostas querem-se à maneira.

*

E, com isto, me vou por agora. 
Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça feira. Divirtam-se!

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