Gostam imenso de brincar uns com os outros e aceitam mutuamente os níveis diferentes em que se encontram, sendo que os mais crescidos apoiam os mais pequenos.
Antes de chegarem, as coisas estão relativamente arrumadas mas é coisa que dura uns segundos. Mas ver a sua alegria da descoberta, tentando ver se há brinquedos novos, ou de irem rever os brinquedos da última vez, é uma alegria também para quem observa.
Ontem tinha de novidade aqueles quadrinhos para fazerem desenhos e aqueles puzzles de madeira. E, surpresa!, um smartphone táctil, que faz toques e emite vozes consoante os botões onde tocam.
Claro que o telemóvel foi o brinquedo preferido dela. Andava com o telemóvel preso entre o ouvido e o ombro, andando pela casa, falando com ar muito atarefado, com as mãos ocupadas, trejeitos tipicamente femininos.
Mesinhas e banquinhos à sua medida, ajudam a tornar este espaço o preferido da casa.
Mesinhas e banquinhos à sua medida, ajudam a tornar este espaço o preferido da casa.
No entanto, este fim de semana, a estrela da festa foi um colchão insuflado, de casal, creio que da Dechatlon.
O meu filho achou que para eles dormirem, era mais prático um colchão no chão. É largo e não há risco de caírem enquanto dormem.
O meu filho achou que para eles dormirem, era mais prático um colchão no chão. É largo e não há risco de caírem enquanto dormem.
Enche instantaneamente e tudo bem, é prático. Tudo bem não fossem os pimentinhas entrarem também instantaneamente em acção. Saltam do sofá para lá, ela com alguma gentileza e cuidado, mas os primos saltam à maluca, quer de pé, quer de mergulho, ela ri e grita de excitação vendo as cabriolices impensáveis que eles fazem; e o bebé, que se prepara para ser o mais terrível dos quatro, salta, quase que quer fazer o pino, quase dá cambalhotas, os outros quase a voarem ao lado dele e eu ali às voltas a tentar que não aterrem em cima dele, e que nenhum se magoe. De cada vez que um dos três maiores salta, o colchão salta, e o bebé ri à gargalhada. Aliás é uma risota generalizada que dá gosto.
Mas à tarde fomos todos passear para o parque: ver os patinhos, dar-lhes bocadinhos de pão, correr na relva, trepar muros, fazer equilíbrio em cima de pedras, fazer um pic-nic na relva, curtir a paz da natureza, brincar até que o dia começou a esfriar.
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Depois, quando chegam a casa, e depois de se lavarem, dirigem-se à mesa desaustinados com fome. Passam directamente da fase da brincadeira para a fase de desespero por não terem o que comer. Por isso , antes de sair, tenho que deixar a comida já quase toda preparada.
Contígua e comunicante com a cozinha há a copa onde tomamos as refeições informais. Gostam imenso de aqui estar pois é espaçosa, podem circular antes e depois da refeição (e, por vezes, durante - quando já não se aguentam sossegados à mesa). Além disso, esta é a casa dos galos.
Gostando eu muito de galos, esta é uma das zonas da casa em que eles se concentram.
(Queria colocar as fotografias devidamente arrumadas mas, já sabem, ainda não atinei com o manuseio correcto do editor do blogue quando a coisa mete fotografias...)
O sino com o galo para chamar para a mesa |
O saleiro do galo |
O quadrinho de barro pintado, com pecinhas de barro coladas a formar o galo |
O quadro de madeira (pesada como chumbo) que encontrei num antiquário em Amesterdão e que, curiosamente, é português |
Quadro de azulejos artesanais com motivos da natureza, entre os quais os galos - of course |
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A quem chegou agora aqui, permito-me recordar que, descendo um pouco mais, irá parar ao post seguinte no qual falo da notícia de que Paulo Portas tem uma conta bancária num banco alemão. A seguir temos a Kate Moss em versões obra de arte, leiloáveis na Christie's.
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Talvez ainda cá volte hoje.
Olá UJM,
ResponderEliminarObrigada por ter partilhado estes momentos de tanta ternura na companhia do seus queridos menininhos. Estão uns lindos amorzinhos!
Bem haja.
Uma boa semana e um beijinho meu.
ResponderEliminarboa noite, UJM
Desde que vi este post lá do meu painel, em que fala dos seus meninos, tenho estado para aqui vir.
E ei-los aí, os quatro, atentos e amorosos. Claro que as traquinices que a avó descreve não se vêem, mas adivinham-se. :) Faço ideia do rebuliço quando estão juntos.
Adoro ler estes seus relatos e o facto de partilhar esses momentos connosco é muito gratificante.
Agora, em relação a mim, estou bem, há um outro cuidado a ter, mas no conjunto acho que as coisas estão a entrar na normalidade. Muito obrigada.
Beijinhos.
Olinda