No post abaixo falei de ambientes calientes, casas bonitas, sonhos, uma lingerie muito sexy, homens belos como estampas (falei e mostrei!). É o Agent Provocateur em acção e a namorada do CR7 a alinhar na brincadeira. Se querem ficar inspirados, não deixem de dar uma espreitadela - vão por mim.
Mas agora, admitindo que já andaram por lá, para vos esfriar a cabeça, venho atirar-vos um baldinho de água fria. Uma coisa mesmo desmancha-prazeres.
Pedro Lomba, Secretário de Estado adjunto do Poiares adjunto, aqui de Portugal na lapela, tão lindo
No entanto, e que ele que me perdoe a intimidade, para mim ele é o lombinha dos briefings,
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Se não se importam, vejam bem isto - e passo a transcrever:
O secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto, Pedro Lomba, disse hoje não existirem dúvidas sobre a legalidade da venda de ações da SLN ao BPN por parte do actual ministro dos Negócios Estrangeiros.
"Não há dúvidas sobre a legalidade dessa operação", afirmou Pedro Lomba, no briefing do Governo com os jornalistas, que durante o mês de agosto se realiza às terças e sextas-feiras.
Segundo uma notícia divulgada hoje pelo jornal Público, o agora ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, adquiriu, no início da década passada, cerca de 25,5 mil títulos da SLN, dona do BPN, a um euro cada, que alienaria nos anos seguintes ao grupo liderado por Oliveira Costa, mas agora a dois euros e meio por ação, obtendo um lucro de 150 por cento.
Quando tomou posse, na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros classificou como um reflexo da "podridão dos hábitos políticos" as críticas por ter exercido funções na SLN.
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Como o Lombinha não percebe, passo a transcrever parte das palavras de Nicolau Santos numa crónica a que, muito justamente, chamou Quem se julga esta gente:
Ora para quem não se lembra, o BPN não estava cotado em bolsa. Por isso, só comprava ações do banco quem a administração convidava para tal. Foi assim com Cavaco Silva, que comprou e vendeu ações do BPN tratando diretamente do assunto com o presidente da instituição, Oliveira Costa.
Depois, a compra de ações de ações pelo banco por valores muito superiores aos que as tinha vendido não resultava do livre funcionamento do mercado - mas de uma decisão da administração e, em particular, de Oliveira Costa.
Quer isto dizer que o presidente do BPN beneficiou quem quis - e beneficiou seguramente os seus amigos. Não por acaso, todos (ou a esmagadora maioria) os beneficiados com a venda de ações altamente valorizadas ou com vultuosos empréstimos não reembolsados são membros ou simpatizantes do PSD. E suponho que não é preciso dizer os nomes.
Por isso, se tudo fosse tão normal e transparente, Rui Machete não teria eliminado do seu curriculum as funções que ocupou no BPN. Por isso, também não devia ter dito que isto revelava a podridão da sociedade portuguesa.
É que se este caso revela alguma coisa é a podridão com que altas figuras do PSD ligadas ao Estado ganharam muito dinheiro com um banco fantasma que era liderado por uma grupo de malfeitores.
E é esse dinheiro fácil que está agora a ser pago, com língua de palmo, por todos os contribuintes. Mais de 4 mil milhões de euros dos nossos impostos servem para pagar as mais-valias e os empréstimos não reembolsados que o BPN concedeu.
Por isso, seria de muito bom tom que todos os que lucraram com o BPN se calassem e que não nos tentassem convencer que tudo foi limpo e transparente no dinheiro que ganharam. É que, como de costume, os senhores privatizaram os lucros. E deixaram para os contribuintes a socialização dos imensos prejuízos. Haja vergonha!
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Nem mais.
Ainda cá volto.
Ainda cá volto.
Olá UJM!
ResponderEliminarExcente , como sempre! Tiro e queda.
Um abraço do
sesimbrense
Que coisa esquisita esta proximidade governamental entre o Poiares e o Lombinha.
ResponderEliminarE vai o governo sacar-nos os 4 mil milhões de euros sabendo muito bem onde ekles se encontram!
ResponderEliminarMiserável tudo isto.
Este governo é como a ex-administração do BPN, um bando que devia era estar na cadeia!
P.Rufino