Depois de terem feito uma longa espera à porta de St. Mary's Hospital, os jornalistas viram finalmente fumo branco. O nascimento de uma criança é sempre um momento feliz e esta criança, em particular, desperta no mundo uma atenção especial.
O menino que hoje nasceu a meio da tarde, filho de Kate Middleton e de do Príncipe William, com um pouco mais de 3,8 kg, talvez venha a ser rei do Reino Unido. A Coroa Britânica acolheu hoje um novo herdeiro, o terceiro na linha de sucessão ao trono.
Talvez suceda a seu pai, um jovem simpático que o mundo conhece bem. Desde que nasceu habituámo-nos a vê-lo nas capas das revistas: William ao colo de uma mulher muito bonita; depois, mais crescidinho, a divertir-se com o irmão e com a mãe numa feira popular, numa montanha russa com água, depois, ainda um menino, a caminhar, porte digno, ao lado do irmão, atrás da urna que continha o corpo da mãe.
Ao longo da sua adolescência soube manter a simplicidade que a mãe tanto quis para ele, soube manter a simpatia, e fomo-lo vendo a esquiar, a divertir-se com o irmão, o Dirty Harry, fomo-lo vendo com amigas - mas sempre sabendo manter uma distância higiénica das revistas e tablóides, sempre sem se tornar vítima da pressão mediátíca à qual a sua mãe sucumbiu.
Acompanhámos depois o namoro com a sua colega de faculdade, Kate Middleton. Vimo-lo, mais recentemente, adulto, sorriso parecido com o da mãe, desposando Kate. Um casamento de sonho, mais um casamento de sonho numa família onde os sonhos têm ruído, um após outro.
E hoje William, actual Duque de Cambridge, foi pai. Será certamente um pai atencioso, querido. Pelo que nos é dado ver, ele e Kate parecem formar um casal normal e saberão certamente preservar um ambiente saudável para criar os filhos.
Se Diana não tem visto frustrado o seu sonho de ter um casamento feliz ao lado do marido que amava mas que amava outra mulher, talvez hoje ainda estivesse cá, radiosa, para receber o filho do seu filho.
Não sabemos. Mas, maternal como era, estaria certamente muito feliz. Não há felicidade maior que ver a felicidade dos nossos filhos ao serem pais. Hoje a bela Diana de Gales, Princesa do Povo, teria 51 anos, seria seguramente ainda uma incorrigível sedutora e ter-se-ia tornado avó.
Estou certa que William hoje, ao pegar o filho recém nascido nos seus braços, lembrou-se de Diana, sua mãe, sempre tão protectora e carinhosa.
Mas a vida é o que é.
Pode parecer ridículo mas podem acreditar que fico contente por saber que o parto correu bem, que a mãe e o bebé estão bem, e tenho vontade de felicitar estes dois jovens por terem sido pais (e, confesso, sinto pena por Diana não estar cá para abraçar o filho e enternecer-se com o neto). Coisas cá minhas, difíceis de explicar, eu sei.
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As duas fotografias são de Mario Testino, o fotógrafo que Diana de Gales preferia.
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Nota: Este é o meu segundo post de hoje. Abaixo, poderão ler uma descrição do percurso para se chegar à parte mais bonita e mais deserta da Praia do Castelejo, uma das mais belas praias do Algarve.
A ver se amanhã, finalmente, escrevo sobre o que ando a prometer: sobre os meus vizinhos de hotel, em especial sobre um casal cujo elemento masculino faz roer de inveja muita gente. Um cavalheiro devotado e amantíssimo, nem imaginam. Mas amanhã conto-vos. Parece que ando a protelar mas não: venho com essa intenção mas vão-se metendo outros assuntos. Desculpem.
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E por hoje nada mais. Vou ler um bocadinho antes de adormecer. Amanhã talvez vos fale do livro que estou a ler, Aventuras de um Crâneo e outros textos, Mário Botas.
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E tenham, meus Caros Leitores, uma terça feira muito feliz!
Olá UJM,
ResponderEliminarParabéns a Kate Middleton, ao Príncipe William e ao bebé real! Os meus sinceros votos de muitas felicidades para todos e que este bebé seja o orgulho da Coroa Britânica.
Bonita homenagem que fez também a Diana de Gales! Se fosse viva seria uma avó muito feliz e nós também ficaríamos muito felizes de ver o seu belo sorriso, com o netinho ao colo, mas o destino não quis que assim fosse.
Um beijinho e continuação de boas férias.
A princesa Diana foi uma Mulher, creio, muito infeliz, e isto a variadissimos níveis. Vitima dos papparazzi, vitima, essencialmente de um casamento infeliz, "vitima" de uma juventude que não lhe possibilitava a maturidade necessária para se defender de um mundo complicado.
ResponderEliminarRecordo particularmente o seu lado humanitário, um dos aspectos que mais apreciava nela.
Abraço.
ainda actual - http://videos.sapo.pt/TNBPy1v88KToAKm9ziyu#share
ResponderEliminarentretanto por cá, queremos polícias motivados para o que vem - http://economico.sapo.pt/noticias/governo-protege-psp-das-novas-regras-da-mobilidade-no-estado_174012.html
ResponderEliminarSubscrevo totalmente este seu post.
ResponderEliminarEu também ainda não esqueci Diana.
Os seus posts são sempre muito
bons.Escreve muito bem e tem uma
maneira muito especial de tratar
dos assuntos.
Bj.
Irene Alves