Cavaco Silva volta atrás e perde em toda a linha: fez delete do seu brilhante compromisso de salvação nacional que, ooppppssss, falhou, fez reset e, portanto, voltamos onde estávamos: ao pântano. Face a isto, e ainda em estado de confusão mental, pergunto-me: será Cavaco Silva uma pequena cagarra a quem Passos Coelho em tempos anilhou? E será Paulo Portas uma pequena osga a quem Passos Coelho há uns dias igualmente colocou uma anilha e em devida altura enquadrará como fez agora com Cavaco? ---- E pergunto-me ainda eu: porque raio de carga de água é que temos que aturar estas criaturas que se agarram ao poder como osgas, como lapas, e que parece que não largam enquanto não destruírem o País...?

Pois. O que havia ele de fazer depois daquele discurso de há uns dias em que se anilhou a ele próprio? Se não queria eleições antecipadas, se não quer governo de iniciativa presidencial, que havia ele de fazer? Nada.

Por isso, depois de soltar umas imprevistas ladradelas antes de ir anilhar cagarras, agora enfiou o rabo entre as pernas e voltou para a casota.

Para tal bastou que o doce batesse o pé e dissesse alto e bom som que se estava nas tintas para ele e para a cavaco-salvação nacional e que iria avante com o que muito bem lhe apetecesse.

Não sei como fica o País depois desta cagarrada toda. Ou melhor, sei: fica muito pior. O desgoverno todo anilhado, com o líder do partido que valia 12% nas eleições a mandar no primeiro ministro, a ter que fazer aquilo em que (supostamente...!) não acredita, com os ministros todos sem saberem se, na prática, reportam ao vice, se perante o primeiro. 

Diz o grande expedidor (que vi nas Selvagens de calças de balão apertadas no tornozelo) que agora o país ficou muito melhor porque agora os três partidos se habituaram a conversar.

O homem do leme,
o expedidor selvagem (não são calcinhas de balão...?),
aqui quando andava no meio das cagarras
enquanto, no continente, os 3 da vida airada viam como se livrar da sua infeliz ideia

Esta semana perdida, de negociações que deram em nada foi uma coisa boa... um fruto cheio de sementes?

De gargalhada. Com uns a espiarem outros, todos a desconfiarem uns dos outros, isto agora está mesmo bom, então não está...?

Santa paciência. Ninguém me poupa.

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(A ver se ainda cá volto)