O desemprego continua a subir assustadoramente? Em números reais já passa de um milhão de pessoas? Segundo o INE, já vai nos 16.9%? Passos Coelho, no princípio do ano, já fala, outra vez, em rever previsões? E agora os consumidores podem ser multados se não tiverem pedido factura?! A sério...?!... Parem tudo! Já descobri! Já sei o que se passa com este governo para só fazerem disparates! A culpa é do tradutor do Google. E se ainda não os vimos a andarem por aí, pelas arquibancadas, a baterem uma, ainda estamos com muita sorte. (*)

(*) Não fiquem chocados. Depois de lerem o texto, perceberão que algumas daquelas palavras não são de minha lavra...

Ao ler há pouco um interessante artigo da autoria de Ken Favaro sobre o erro crasso da gestão que consiste em começar a pôr em prática os conceitos corporativos básicos (visão, missão, valores) ou a implementar medidas (tais como cortar custos) sem antes se ter traçado uma estratégia, lembrei-me de transcrever aqui umas partes desse elucidativo texto.

Mas, para que a coisa ficasse mais facilmente acessível a todos, resolvi colocá-lo em português. Por comodismo (e tal como fiz em relação ao interessante texto que se encontra abaixo, já a seguir a este, um texto relativo à melhor maneira de garantir um sexo de qualidade), resolvi submeter este texto ao tradutor da Google. O que saíu foi também deveras educativo.

Ora, conhecendo os artistas que nos governam como os conhecemos, não é difícil perceber o que está a acontecer. 

Assistimos espavoridos ao descambar da economia, ao descalabro que é o desemprego, à subida da dívida - e à absoluta incapacidade destes nossos (des)governantes em perceberem o que se está a passar. E achamos que é mau demais para ser verdade. 

Ouvimos, perplexos, que agora também lhes passa pela cabeça multar as pessoas por não terem consigo a factura do que consumiram - e achamos que tanta parvoíce já começa a ser dificilmente explicável.

A toda a hora nos interrogamos: como é isto possível?!?!

Pois bem. Acho que descobri.

Sem qualquer experiência profissional, sem cultura, sem conhecimentos mínimos do que quer que seja, devem andar a pedir aos assessores (outros iguais a eles) que lhes arranjem literatura para colarem com cuspo, à pressa, para verem se disfarçam a ignorância e a incompetência. E, vai daí, uns quantos avençados devem ir aos sites internacionais de gestão, pegar nuns artigos, passá-los rapidamente para português recorrendo ao google (que rapaziada como o Relvas, o Passos e demais entourage nem o 'inglês técnico' devem ter feito e não apenas não devem conseguir textos algo complexos em inglês como nem devem conseguir perceber quando uma tradução é disparatada) e, a seguir, com base nesse material, fazerem uns apressados briefings.

Transcrevo, para vosso conhecimento, parte da tradução que obtive e vejam se não é mesmo uma coisa da ‘linha relvas’.

Como os Líderes de Execução de Estratégia Mistake (e por que os danos Ambos)

Quando os líderes substituir visões, missões, objetivos, planos ou metas para o trabalho real da estratégia, eles enviam suas empresas à deriva.

por Ken Favaro

Ao discutir a estratégia, os executivos muitas vezes invocar alguma versão de uma visão, uma missão, um objetivo, um plano, ou um conjunto de objetivos. Chamo isso de "os cinco corporativa". Cada um é importante na condução de execução, sem dúvida, mas não deve ser confundido com uma estratégia. Os cinco corporativo pode ajudar a trazer a sua estratégia para a vida, mas eles não dão a você uma estratégia para começar.

No entanto, são muitas vezes confundido com estratégia e quando isso acontece, o dano real pode acontecer. Se a cinco empresas são o carrinho e estratégia é o cavalo, os líderes que colocaram o carrinho primeira muitas vezes acabam com nenhum cavalo em tudo.

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Não há base para tomada de decisão e alocação de recursos. Tudo se torna importante. Indiscriminado corte de custos e crescimento se a ordem do dia e, mais cedo ou mais tarde, sem uma estratégia como um guia, um drifts negócios.

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Quando Lou Gerstner assumiu as rédeas da IBM com problemas em 1993, ele declarou famosa, "A última coisa que a IBM precisa agora é uma visão." Isso foi amplamente interpretado como uma declaração de que a execução seria a prioridade e estratégia tomaria um banco traseiro, pelo menos enquanto Gerstner estava ocupado girando em torno da empresa.

…

James E. Burke, ex-CEO da Johnson & Johnson e da IBM antigo conselho diretor, disse dele: "Ele pensa estrategicamente sobre tudo. Uma vez perguntei-lhe se ele achava que estrategicamente sobre o seu cão." 

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Estratégia é a principal ferramenta usa um líder para orientar a tomada de decisão e alocação de recursos de uma empresa e de seu povo, mas a cinco do líder corporativo dar um meio para excitar, foco, inspirar, mobilizar e desafio. Gerstner sabia disso também.

…

"A visão é fácil. É tão fácil apontar para as arquibancadas e dizer 'eu vou bater uma lá' ", disse Gerstner um entrevistador da CNN em 2004. "O que é difícil é dizer, 'OK, mas como eu faço isso?”

Boa dúvida. Deve ser de perguntas assim que se diz serem  the one million dollar question.

Imaginem, pois, um artigo destes nas mãos do nosso Primeiro Ministro ou do Vai-estudar-ó-Relvas. 

Olh'áqui ó Pedrocas,
o gajo diz que já mandou um artigo muita bom dum gajo que é o  Ken Favolas
e que já mandou traduzido e tudo.

Inteligente como é, tendo-lhe algum colega ou algum inteligente assessor dito que o artigo é actual, pertinente, bem fundamentado, logo mandaria fazer cópias da tradução e distribuir por todos os ministros, com um despacho 'para ler, interiorizar e pôr em prática sem pieguices: mão de ferro!'.

(conversa percebida através dos movimentos labiais destes três)

'Ó pr'a aqueles ali nas arquibancadas...! Que animação! O melhor é nem olhar!
Disfarça Vitinha, disfarça. E tu tamém ó Micas, disfarça.
O quê? Tás a dizer que tamém queres ir pr'a lá, ó Relvas? Olh'a Marta...'

Mamma mia… Que susto. Agora quando virmos o Passos, o Relvas ou o Vitinha na Assembleia da República a olharem para as (arqui)bancadas já sabemos o que lhes vai naquela cabecinha pensadora….

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Desculpem-me a insistência mas, se estiverem com vontade de saber como se devem preparar para viverem condignamente o dia de S. Valentim, não deixem de seguir para o post abaixo. Dicas para um bom sexo e sugestões das meninas da Victoria's Secret são, certamente, uma receita de sucesso.

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E, claro, para um registo muito diferente, para um momento zen, convido-vos a um momento de imersão no meu Ginjal e Lisboa, a love affair. Ao som da interpretação do magistral miúdo David Fray que toca Mozart, hoje temos palavras de amor, de muito amor, seguindo em volta de António Ramos Rosa.

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E nada mais por agora: apenas desejar-vos um dia muito bom, de preferência com muitas demonstrações de amor (se possível, claro, e não é por ser dia 14 de fevereiro mas, sim, porque isso é bom todos os dias)