sábado, outubro 13, 2012

Onde falo do Orçamento de Estado e das notícias que nos dão conta que este fim de semana haverá nova reunião extraordinária para 'fechar' o tema. Fechar?! Mas não esteve já antes fechado para aí umas duas ou três vezes?! Temos um novo OE 2013?! Novas mexidas nos impostos...?! Mais mexidas?! Cuidado. De cada vez que mexeram, foi para os agravar. E onde se fala sobre esta bizarra forma de fazer orçamentos, tão diferente da forma como se faz em todo o lado. E onde se fala da nova frota automóvel do grupo parlamentar do PS. Passat? Audi A5?





Numa grande empresa o processo de elaboração do orçamento é dos momentos mais nevrálgicos a nível de gestão. Estou nessa fase na empresa em que trabalho. Acabei hoje o meu.

Durante a próxima semana participarei numa reunião alargada para cada área apresentar os seus planos de acção para o ano que vem e para apresentar o seu orçamento de custos, de investimentos ou de proveitos (conforme a área que for). Antes de cada área falar, o presidente fará o enquadramento, depois haverá a visão conjunta de toda a empresa (deveria pôr no plural, pois são várias empresas, mas, por simplificação de escrita, falo como se fosse apenas uma). 

O processo começou no início de Julho com a divulgação das grandes linhas de orientação estratégica e a análíse das mesmas por todas as áreas. Depois foram divulgados os principais indicadores que influenciam a actividade e, a seguir, cada área faz os seus trabalhos internos para ver como se vão consubstanciar as orientações recebidas. Cada área pede elementos, opiniões, recebe dos seus colaboradores solicitações para investimento num ou outro projecto, etc. E cada direcção analisa todos os elementos e decide o que fazer, como fazer

Claro que, em organizações de grande dimensão, os orçamentos não se fazem à mão. Há modelos, claro. Modelos complexos que contemplam muitas, muitas variáveis. Fazer um orçamento é algo de complexo. Alterá-lo não é fácil pois tudo tem que balancear, manter o equilíbrio, manter a lógica e a coerência - e, claro, tem que estar em consonância com as orientações estratégicas.

No meu caso, tendo, todos os anos, a fazer um orçamento de base zero. Ou seja, em cada ano faço uma análise sobre o que preciso de fazer e gastar para atingir os fins. Claro que comparo com os anos anteriores e com o ano em curso mas faço-o para validar que não fica nenhuma rúbrica esquecida e para garantir que estou a optimizar recursos. Quero sempre fazer mais por menos dinheiro, aumentando a eficiência e, no conjunto, contribuir para aumentar a competitividade da empresa.

Recorro o menos possível a contratação externa pois acho que as pessoas que trabalham na empresa devem ser capazes de dar conta do recado e, o que não sabem, aprendem. Se recorro é em situações de ponta ou para incorporar tecnologia não dominada (e, nesses casos, numa lógica de transmissão de conhecimentos). Não vou atrás de modas (e nestas áreas é o que mais há). Mas eu não vou mesmo em modas. Uso e gasto apenas o que é necessário.

Claro que, quando faço a primeira iteração, chego ao fim e vejo os números finais. Frequentemente acho que deveria ainda espremer mais os gastos e volto atrás e vou rever centro de custo a centro de custo, natureza de despesa a natureza. E percorro esse ciclo até que os números finais me agradem; mas faço-o sem divulgações intercalares - como é óbvio!

Há muitos anos que sempre, por esta altura, passo pela tarefa da elaboração de Orçamento. Se, na empresa em que trabalho, o processo de elaboração de orçamento decorresse como está a decorrer o ridículo processo que está a ser seguido pelo Governo de Passos Coelho, acho que chegávamos à empresa e nos barravam a entrada. Ou então corriam connosco a pontapé. E percebia-se.




Ninguém de bom senso, com um mínimo de experiência, com um mínimo de competência faz um orçamento em regime colegial, todos ao molho e fé em Deus, tudo à volta de uma mesa em absurdas reuniões de treze ou vinte horas. É de gargalhada. Aquilo já deve estar tudo baratinado, já não devem atinar com coisa nenhuma e, claro, já nenhum deles deve conseguir reconhecer ali alguma lógica.

E primeiro começam por fazer uma conferência de imprensa em que divulgam o que ainda não foi aprovado, depois fecham-se todos durante horas e vão alterar o que já divulgaram, depois anunciam outra vez. Depois levam tareia de todo o lado e voltam a fechar-se. E isto dura desde o 7 de Setembro em que para ali andam às cambalhotas, fazendo, desfazendo, baralhando e voltando a dar. Já começo a duvidar sobre o que andarão para lá a fazer. Um Orçamento não é de certeza absoluta porque um Orçamento não se pode fazer assim. É impossível. Um modelo complexo não funciona com marteladas dadas em grupo durante dezenas de horas. Por isso, talvez andem mas é a brincar ao quarto escuro.

E, claro, com uma macacada destas na praça pública, agora ouve-se por todo o lado, gente do PSD e CDS à cabeça, que se espera que o orçamento seja modificado outra vez, ou seja, já ninguém liga patavina a nada daquilo pois sabem que dois dias depois aparecem com outra coisa (e, de cada vez, é pior!). Mota Amaral diz que se for este o orçamento que for à votação, o PSD Açores votará contra. Tamanha insubordinação nunca se tinha visto. Uma onda de perplexidade e de indignação percorre toda a população de uma forma inédita. Já ninguém acredita neste governo. 




Estou a ouvir o Expresso da Meia Noite na Sic Notícias e toda a gente se atira ao ar com a palhaçada que é esta governação, nunca ninguém viu coisa assim e toda a gente refere a falta de legitimidade que este Governo tem para fazer coisas destas. Toda a gente comenta que este governo falha, falhou e não sabe sair desta. Que este Governo já era. 

E as afirmações de Christine Lagarde - a reconhecer que a receita é errada e que deve ser corrigida e que a palavra crise deveria ser banida para que o paradigma de agora para a frente passe a ser o do crescimento - só servem para deixar sem ponta de sustentação a política deste governo.

Este OE 2013 - que já foi divulgado, dado como finalizado não sei quantas vezes - parece que vai outra vez ser levado à martelada colectiva em mais uma ridícula sessão extraordinária, outra vez no fim de semana. Só visto!

Face a esta desgraça, pergunto: não quererá Cavaco Silva fazer a caridade de chegar ao pé daquelas almas perdidas e dizer que já chega, que se vão embora, que se deixem lá disto? Que vão, antes, ensinar os ratos do campo ou os linces da Malcata a gerir aeródromos? Que nos deixem em paz? Que vão chatear outros? Que vão mas é para escola para, desta vez, fazerem cursos a sério? Que vão cantar ópera na casa de banho? Não quererá fazer essa caridade Presidente Cavaco Silva...? Please....

Acho que devia porque isto já começa a dar dó.

**

Uma nota agora sobre os carros da bancada do PS, dando resposta ao comentário do Leitor José no post abaixo.

Tenho que fazer uma declaração. Não ligo muito a carros, não sou grande conhecedora, pelo que falar de carros é matéria na qual não me sinto muito à vontade.

Dito isto, tenho ainda que dizer que sou muito pouco dada a novo-riquismos e, em vez de ficar bem impressionada com um grande carrão, prefiro os carros mais banais, sem grandes extras, sóbrios.

Mas tenho que reconhecer que os homens em geral vibram com o assunto. Ouço-os a falar sobre performances, sobre características e, se as frotas automóveis em todo o lado, nomeadamente nas empresas, são frotas cheias de carrões isso-se deve-se a que é uma área que está geralmente na mão de homens.

No entanto, reconheço que há alguma dignidade associada às funções que não é compaginável com os deputados andarem por aí em deslocações oficiais num carrinho utilitário. 

Li que toda esta polémica gira em volta de Passats e de um Audi A5. 

Um Passat não é um carro de luxo, é um carro sóbrio da VW, espaçoso, económico nos consumos. Foi numa Passat que me espetei há uns anos num acidente que já aqui descrevi (mas isso não vem agora aqui ao caso). Acho que o A5 também é fabricado pela VW, o motor acho que é o mesmo que o dos Passat mas é acima da gama Passat, enquanto o A4 seria equivalente. Ou seja, provavelmente o A5 é o carro que será usado pelo Zorrinho como líder parlamentar. Nada de extravagante, nada de exagerado.

Na minha opinião pessoal, desligada da realidade concreta do que se passa na AR e do respectivo enquadramento, diria que o A5 seria escusado e que com Passats ou A4  ficariam bem servidos. Mas estamos a falar de um insignificante pormenor. Se me falassem em Jaguares, BMW série 5 ou coisas do género (viaturas usadas, com frequência, pelos administradores de empresas privadas), aí já diria que não faria sentido os deputados andarem nesses carros.

No entanto, não consigo pronunciar-me seriamente sobre a opção da bancada do PS isoladamente do resto da Assembleia.

Quais as regras? Como é a frota das outras bancadas? Os do PSD e o CDS andam de Clio? Cada um escolhe as marcas e modelos que quer? 

Pensei que haveria normas comuns e que a gestão de verbas desse tipo fosse da responsabilidade da Assembleia da República. Não me parece muito lógico que uns deputados andem de carripanas baratas e outros de Jaguar, quando desempenham cargos equivalentes.




Por isso, não consigo alimentar polémicas nem interessar-me pelo assunto. Acho, quanto muito, que se as despesas dos deputados como as que se referem a automóveis são deixadas ao arbitrío de cada um, então, é por aí que se deveria começar, por estabelecer regras. 

Tirando isso, estas verbas de que agora ouço falar são irrelevantes e qualquer conversa sobre isso é poeira que não deve tapar-nos os olhos. Há, claro, o lado 'moral', o de que os deputados deveriam sentir que estão ali ao nosso serviço pelo que deveriam ser frugais em gastos destas naturezas. Mas acho que um Passat para um deputado é uma viatura frugal. Não nos tornemos miserabilistas ou mesquinhos, não nos apouquemos para além da conta.

Nem nos deixemos cegar pela poeira - temos que ter a visão bem nítida para vermos o que é importante. 

*

E já é sábado. 
Por isso, meus Caros, de carro, de bicicleta ou a pé, desejo que tenham um belo fim de semana!

6 comentários:

  1. Querida Ujm,

    Gostei da lição de organização e eficiência, bem como da confirmação da ideia que tinha de que uma reunião de 20 horas só pode ser uma não-reunião.

    No meu pequeno mundo, em que sou obrigada a participar e/ou presidir a muitas reuniões , constato que estas só se prolongam para além das regulamentares 2 horas (muitas vezes menos) quando são tomadas por burocracia inútil ou por incontinência verbal ou, então, quando estão mal preparadas. Esta é mesmo a principal razão. Como se costuma dizer: quando as pessoas não fazem o trabalho de casa.

    Assim, da minha pequena zona de (des)conforto, de cidadã trabalhadora anónima , fico algo apreensiva e assustada com aquilo que pode vir de reuniões contínuas de 7, 13, 20 horas...

    Um abraço, e tenha um excelente fim de semana

    ResponderEliminar
  2. JOAQUIM CASTILHOoutubro 13, 2012

    Mais uma vez excelente o seu comentário num continuado "jeito manso" sem qualquer ponta de cedência às várias demagogias e -ismos, partidários ou nã, reinantes! Mais uma vez gostei....e muito!

    Obrigado

    ResponderEliminar
  3. Apenas uma achega na questão menor das viaturas. Permitam-me um exemplo, que conheci quando em tempos vivi num determinado país centro-europeu. Ali, tal como noutros países nórdicos, as viaturas oficiais, chamemos-lhe assim, só podiam ser utilizadas em actos oficiais. Ou seja, em serviço. Um ministro, quer nacional, quer cantonal, só podia utilizar a sua viatura oficial em actos de serviço. Chegava ao trabalho (o seu gabinete) e partia do mesmo a pé, de bicicleta, de transporte público, ou na sua viatura particular. Ponto. O carrito oficial era apenas utilizado durante o serviço para actos consignados ao serviço. Uma reunião, um encontro de trabalho, um seminário, uma conferência, etc. Uma vez encerrado o “expediente” ministerial, o membro do governo ía para casa (ou onde bem lhe aprouvesse) a “penates”, ou num qualquer outro veículo, de 2 ou 4 rodas. O que não podia era utilizar para fins pessoais a viatura do Estado (e ir para casa era considerado "fins pessoais"). Um dia, uma ministra do Ambiente “esqueceu-se” desta “regra de três simples” e de imediato foi á vida – após ter sido duramente criticada na imprensa. No nosso país, este tipo de rigor é impensável. Por mim, sou adepto, so to say, de que nenhum membro do governo, seja ele quem for, deva fazer uso de viatura oficial, a não ser durante o desempenho das suas funções oficiais. Ir ás tais reuniões, encontros, etc. Uma vez terminadas, regressa ao seu ministério e vai como deveria ter vindo, no seu transporte pessoal, ou público. E nunca utilizar a viatura durante os fins de semana, ou para ir colocar ou pôr os filhos à escola, o que também sucede (conheci casos). Já se a viatura é um Audi, ou um Lada, pouco me importa, se bem que não me repugna salvaguardar o tal mínimo, mas mesmo mínimo, de prestígio pela função. Mas, como disse atrás, apenas e durante o exercício das tais funções oficiais. Depois, que vá pé para casa, ou como melhor entender. O desempenho de funções de estado não deve visar a busca de “status”, mas a entrega à causa comum, à “res-publica”. O Estado, ao que se veio a saber, possui mais de 29 mil viaturas a seu cargo. Para quê tantas? Se as limitássemos, nos termos que aqui relevo, apenas aos membros do governo e as excluíssimos dos assessores, SGs, DGs, Presidentes disto e daquilo, Chefes de Gabinetes, etc, obtinha-se alguma poupança (e tudo somado no que à poupança se refere conta). E dava-se um bom exemplo de entrega á causa pública. Por último e ainda a propósito do que Bagão Felix disse, a certa altura da sua conversa com Ana Lourenço, concordo plenamente com ele de que o Estado deveria de uma vez por todas extinguir o número de assessores (provenientes, ou próximos, dos Partidos do Poder)que povoam os gabinetes ministeriais e dos S.Estado (assim como na PR, que tem mais assessores do que os antecessores), desvalorizando e menorizando as diversas DGs. Aqui, acrescentaria que o Estado deveria igualmente evitar o mais possível o recurso ás Sociedades/Escritórios de Advogados e em vez disso apoiar-se nos Departamentos Jurídicos dos respectivos ministérios. Se todo este tipo de comportamentos que aqui defendo fosse levado á prática, estou em crer que o Estado pouparia uma razoável maquia. E poupança aqui e ali, faz diferença. Sobretudo nos tempos que correm. Claro que há, seguramente, onde poupar ainda mais, como na extinção de muito Instituto estatal, municipal, etc, algumas Câmaras e Freguesias (e já nem falo das PPP, e por aí). Enfim, se outros países olham o desempenho de funções no Estado como um acto, passageiro, de entrega à causa pública sem o objectivo de obter “mais-valias” futuras, nem prestígio pessoal – importando fazer o melhor pelo país e pelos contribuites, porque não seguir o exemplo? Se calhar sou ingénuo, ou enganei-me no país.
    Cara UJM,bom fim de semana solarengo!
    P.Rufino

    ResponderEliminar
  4. Olá Leitora de A Matéria dos Livros,

    Ponho-me a imaginar o que seriam reuniões de 20 horas com a administração e todos os directores à volta de uma mesa, cada um a opinar e o orçamento a ser alterado ao momento, sem reflexão, já todo jardinado, pantufado, martelado. Toda a gente perdida de fome e sono, todos a desconfiarem uns dos outros (como os jornais e a televisão divulga), e vai de tirar daqui, pôr dali, já nada a bater certo. Penso nisso e farto-me de rir porque, pura e simplesmente, isso é coisa que só funcionaria bem num filme cómico.

    Para mim, reuniões têm que ser curtas, muito objectivas. Se sou a dirigir reuniões, é pão pão, queijo queijo e ala que se faz tarde. E cada um tem que ir com o trabalho preparado, nada de divagações ou improvisos porque toda a gente tem mais que fazer do que estar a ouvir palavreado à toa.

    No seu mundo ou no meu mundo ou no mundo de pessoas que sabem a quantas andam é assim.

    Vamos ver quais as novidades de 2ª feira quando acabarem a reunião. Isto é um disparate total. Estou desejando que este mau bocado passe para ver se voltamos a ter um governo decente.

    Um bom domingo, Leitora!

    ResponderEliminar
  5. Caro Joaquim Castilho, olá,

    Muito obrigada pelas suas palavras. Tento ser objectiva e racional. Claro que tenho preferências e claro que também sou emotiva. Mas, quando analiso os assuntos, talvez pela minha formação, talvez pela minha prática, tento ser isenta.

    Uma das coisas que mais me custa no meio da tragédia que vivemos é assistir a tanta confusão, tanta gente a usar argumentos morais (ou moralistas) em assuntos que deveriam ser apreciados com racionalidade.

    Agradeço a sua compreensão e a gentileza das suas palavras.

    Um bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  6. Claro P. Rufino,

    Quando se vem de um historial de pobreza como era Portugal era antes do 25 de Abril, um país pobre quando comparado com grande parte da Europa, e quando se entra nesse clube e se partilha a mesma moeda, aconteceu um certo deslumbramento colectivo, uma quase bebedeira de 'direitos', de facilidades.

    Na Europa abastada como a Suiça ou a Bélgica, por exemplo, há um outro espírito, há uma outra organização e despojamento.

    Há tempos uma pessoa muito próxima foi a um evento em Paris e viu chegar o presidente de uma das grandes multinacionais sediadas em França ao volante de um pequeno carro. Era um carro desportivo, potente, mas era um pequeno carro e era ele que o ia a conduzir.

    Em contraponto, já aqui o referi, um familiar meu, um pouco mais novo que eu, pessoa de gostos simples que ia trabalhar de transportes públicos porque achava mais prático e económico, mudou de posto nas forças armadas e, por via disso, passou a ter direito a carro com motorista.

    Há uma aculturação a fazer no nosso país.

    Há que perceber o que é essencial e o que é acessório, há que deixar de parte o novo riquismo e toda a gente (mas toda) deve perceber que há gastos que são escusados a todos os níveis.

    Mas isto é um percurso que se faz, uma aprendizagem.

    E a falta de noção do que é essencial e dos gastos indispensáveis leva também que a que cheguem à política pessoas impreparadas e deslumbradas que não apenas pouco sabem como, talvez por isso, não gostam de dar parte de fracas junto da estrutura e, então, para o disfarçar rodeiam-se de gente de fora, assessores, consultores, escritórios de advogados. Tudo isso revela má gestão, insegurança.

    Talvez um dia tenhamos governantes que saibam governar. Nessa altura haverá sobriedade nos gastos.

    Mas é um caminho de aprendizagem que todos temos que fazer.

    Finalmente: agradeço as suas palavras, são esclarecedoras e proporcionam uma visão ampla sobre este assunto.

    Muito obrigada e tenha, P. Rufino, um belo domingo!

    ResponderEliminar