Silêncio, por favor: ouçamos Suggia, a diva!
Guilhermina Suggia interpreta Kol Nidrei de Max Bruch
Guilhermina Suggia, a virtuosa e feérica violoncelista envolta num dos seus sumptuosos vestidos , dobras e dobras de paixão vermelha |
Guilhermina Suggia nasceu no Porto em 1885 e morreu, também no Porto, em 1950.
Para mim sempre foi, sobretudo, uma grande violoncelista. Sempre a achei feia, com o seu grande e largo nariz, alguém com umas feições pouco delicadas. Na altura em que saíu o Guilhermina de Mário Cláudio passei os olhos por ele mas sem grande interesse; nada sabia da vida dela e não tinha interesse em saber.
Mas agora li um livrinho pequeno, despretensioso, Guilhermina e Pablo, da autoria de Isabel Millet - que dedica o livro a sua mãe que foi aluna e grande amiga de Guilhermina e, também, a seu pai que pertenceu à orquestra de Pablo Casals - e passei a vê-la de outra maneira. Guilhermina deixou em herança à sua amiga a casa onde viveu após o seu casamento com o médico e cientista, Dr. José Carteado Mena.
Essa casa, com os móveis, cortinados, fotografias, objectos pessoais de Guilhermina foi a casa onde Isabel Millet nasceu e cresceu.
Neste livrinho de cento e poucas páginas, o que podemos observar é o período da vida de Guilhermina que vai da infância, até à separação depois de um apaixonado romance com o igualmente célebre Pablo Casals.
E fiquei a conhecer a jovem vibrante, cujo nariz - de que ela também não gostava - nunca foi obstáculo para nada, a jovem cujo corpo se fundia com o violoncelo e se entregava, com uma paixão até ao êxtase, a jovem cujo imenso amor à música a levou por aí fora, deliciando plateias rendidas.
Pablo Casals (nascido Pau e não Pablo), catalão, nascido em 1876 (nove anos mais velho que ela, portanto) era já um violoncelista conhecido quando ouviu Guilhermina pela primeira vez, tinha ela, então, 13 anos. Nesse dia, ela apaixonou-se por aquele homem tímido, baixo, franzino, com pouco cabelo e límpidos olhos azuis.
No entanto, alguns anos decorreram até que o primeiro encontro confirmasse o que iria passar-se a seguir. Durante esses anos Pablo (que chegou a dar-lhe aulas, era ela ainda uma jovem adolescente, quase menina, que vivia no Porto) aparecia por vezes, discreto como um gato, para ouvi-la, saindo discretamente. Guil, como a família a tratava, estudava então em Leipzig com uma bolsa da coroa portuguesa, vivendo acompanhada pelo pai, e actuava já em público, deliciando mesmo os mais exigentes auditórios.
Sobre ela, quando tinha 18 anos, escreveu Dubois Maellert:
O corpo ainda de jovem, o olhar sonhador e um corpo vibrante de energia - uma presença forte desde as primeiras aparições em púbico |
Logo que aparece, jovem, graciosa, os olhos sorridentes, a silhueta elegante, conquista a simpatia do auditório.
Senta-se em pose, o busto um pouco abandonado, numa deliciosa negligência e as suas pupilas claras e vivas erram sob a assistência.
Os primeiros acordes do acompanhamento escutam-se... Esta subitamente transforma-se. A jovem rapariga dá lugar à artista.
Do maravilhoso instrumento elevam-se sonoridades graves, ondulam harmoniosamente, planam no silêncio profundo da sala...
A melodia enche-se, cresce, domina, magnifica-se em acentos vibrantes, em ritmos extácticos, para se resolver em devaneio...
Agora, é a vida e o movimento. O instrumento trepida sob o arco fogoso, que vai e vem, parte incansável, enquanto a mão esquerda executa nas cordas uma ginástica atordoadora... e segura de si, a artista fremente liberta-se inteira, vibra com o seu instrumento, fazendo brotar sons estranhos numa vertigem endiabrada que o espírito apenas pode seguir.
(...)
Até que 1906, tinha ela 21 anos, a seguir a um concerto, no meio de pessoas e de ramos de flores, Pablo surgiu na sua frente. E aí não houve como contrariar o que o ímpeto apaixonado de ambos deixava evidente. Foi o início de um grande amor. Mas, com o temperamento apaixonado que ambos tinham, foi também um amor tumultuado, com muito ciúme, muita zanga para além de muito desejo consumado, muita cumplicidade.
Ao fim de pouco tempo, Guil mudou-se para casa dele, a Villa Molitor em Auteil, perto do Bois de Boulogne, uma bela casa de campo em Paris.
Por essa altura, eram ambos afamados, admirados. Guil, coquette, feminina, vibrante, gastava muito dinheiro em vestidos. Comprava tecidos e levava-os à sua modista. Escolhiam modelos, ela provava, modificava-os, decotes por vezes generosos, sobretudo nas costas, mangas abertas, saias com folhos. E colares e pregadores. Pablo irritava-se, tanta roupa, tanto vestido, tanto tempo nas compras, tanto vestido atirado em cima da cama, tanta desarrumação. Guilhermina ria-se. Guilhermina tinha a verdadeira alegria de viver. Brilhava nos espectáculos, brilhava nos salões. As animadas tertúlias eram também o ambiente de eleição de Guilhermina, deixando muitas vezes o ciumento Pau à beira de ataques de fúria por não suportar vê-la a conversar, animada, dando belas gargalhadas com os seus amigos.
Por essa altura, a família em Portugal e, em especial, a irmã mais velha, Virgínia, pianista - que muito a ajudou numa época em que a coroa suspendeu a bolsa por Guilhermina já actuar em público - chocavam-se com a vida que achavam que corria o risco de ser vista como uma vida libertina. Guil não se importava mas, para evitar falatórios, passou a assinar como Suggia-Casals.
E as intenções disso por parte de Pau não andavam longe. Pediu-a em casamento, pediu várias vezes.
Mas Guilhermina dava muito valor à sua carreira, não queria passar a ser apenas a Madame Casals, não queria sacrificar a sua identidade e a sua liberdade. Pablo Casals sofria com o temperamento livre da sua amada que nunca disse o tão esperado sim.
A determinada altura, para evitar mais problemas com a sua família, Guilhermina escreveu uma carta anunciando que se tinham mesmo casado. Mas, para desgosto de Pablo, isso não passou de uma invenção dela para não ouvir mais censuras. Às tantas, toda a gente e não apenas a família, pensava que tinham mesmo oficializado a relação. Mas não: viviam maritalmente mas ela continuava a querer sentir-se uma mulher livre.
E os ciúmes de Pablo intensificavam-se perante uma Guilhermina que, achando que ele não tinha razão para isso, não modificava em nada o seu comportamento, rindo, sedutora, brincalhona, alegrando as festas com os amigos.
Uma vez, ouvindo umas piadas destes mesmos amigos, referindo uma outra, foi a vez de Guilhermina ficar doida de ciúmes, convencendo-se que Pablo tinha outra mulher. Ficou furiosa, brava, com vontade de vingança e, pouco depois, traíu mesmo Pablo com um amigo. Mas, passado umas horas, vendo que Pablo afinal ainda a amava, perdeu-se, de novo, de paixão e desejo nos braços do seu amado, na mesma cama onde tinha estado poucas horas antes com o outro, um dedicado amigo de ambos.
Os atritos em casa passaram a ser frequentes.
Os ensaios de Guilhermina deixavam pouco espaço a Pablo que também precisava de ensaiar. Zangas, zangas, Guilhermina a fazer as malas, Pablo a implorar que ela não se fosse, novas zangas, Guilhermina a ir porta fora, Pablo a ir atrás dela tempo depois, e sempre isto, sempre.
Guilhermina Casals-Suggia e Pablo Casals - um casal de músicos já quase permanentemente à beira da ruptura |
Quando tocavam juntos em palco, Pablo já queria tocar de costas para ela, dizia que ela era excessivamente exuberante, dizia que ela o desconcentrava. E ela ficava furiosa, era o estilo dela, expansiva, extrovertida na sua paixão - ao contrário de Pablo, contido, apaixonado mas introvertido.
Quando ensaiavam as peças que tocavam juntos, Pablo queria domá-la (tal como, antes, na sua meninice, em vão o pai já o quisera fazer), queria que se alinhassem na interpretação, mas Guil era fogo e o fogo arde de forma não controlada. Pablo desesperava.
Eram ambos músicos requisitados, afamados, e a sua presença era requerida em quase todas as grandes cidades europeias. As suas actuações acabavam em apoteose, especialmente as de Guilhermina. Quando, no final, eram pedidos encores a Guilhermina ou quando a via envolvida numa multidão de gente que a aclamava, Pablo retirava-se, enciumado.
Guilhermina também sofria com os ciúmes, com a agressividade de Pablo que chegava a esconder-lhe os violoncelos, a partir peças de louça que ela mandava vir de Portugal. Até que um dia, no meio de mais um desses períodos tumultuosos, Pablo regressou a casa mais cedo e descobriu a sua amante, peitos desnudos, no acto do amor com outro amigo, músico. Pablo não a perdoou, expulsou-a de casa. Mais tarde os amigos confessaram a Guilhermina que afinal Pablo nunca tinha tido outra mulher.
Separam-se, foi um período amargo para ambos mas, uma vez mais, foi sol de pouca dura. Ele enviou-lhe umas palavras apaixonadas a propósito da passagem de ano, Guilhermina nem pensou duas vezes: saíu ao seu encontro, como se regressasse do exílio. Voltaram, pois, um para o outro, loucos de paixão, amando-se noite fora, como de costume.
Mas as crises continuadas, os ciúmes, as zangas, as lutas de egos, a pressão, os múltiplos desgastes acabam sempre por causar uma erosão difícil de suportar.
Separaram-se definitivamente quando um dia, Pablo, enlouquecido de ciúmes, a tranca no quarto. Guilhermina parte e, desta vez, para sempre. Estava-se em 1913, tinha Guilhermina Suggia 28 anos e Pablo Casals 37.
Ela mudou-se para Londres e apenas muito mais tarde, catorze anos depois, já em 1927, volta a casar-se, no Porto com um médico.
Guilhermina, uma presença forte, imponente, ao longo de toda a vida |
Mantém a vida musical activa até ao fim, morrendo com 65 anos.
Pablo Casals, um homem que manteve até ao fim a limpidez do olhar que tanto atraíu Guilhermina |
Pablo casou logo no ano seguinte. Separou-se em 1928 embora apenas tenham oficializado a separação através de divórcio em 1957. Também maestro e compositor, Pablo Casals teve uma vida plena, uma intervenção política e cívica, morrendo em 1973, já com 96 anos.
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Não consegui descobrir no Youtube nenhum registo da actuação conjunta deste apaixonado casal. Gostava imenso de os ver. Não consegui descobrir, sequer, imagens das célebres actuações de Guilhermina Suggia.
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E, por hoje, nada mais.
Desejo-vos, nestes dias de um Verão abrasador, uma bela terça feira, de preferência passada ao fresco.
A leitura destes textos, ajudam a amenizar o calor excessivo que se faz sentir!
ResponderEliminarQuase sempre, a vida sentimental dos grandes génios, fere-se com o sucesso e a atenção extrema que outros lhes dedicam.
O ciume... afragilidade de quem ama em extremo...
;)
Obrigada por nós dar a conheçer estes génios musicais.
ResponderEliminarMais uma vez apredi algo consigo jeitinho.
Beijinho Ana
Gostei imenso de ler este post. Não conhecia Guilhermina Suggia.
ResponderEliminarAdoro violino.
Hoje a música acompanhou-me precisamente até ao final da leitura do post.
Um beijinho
Lê-se como quem ouve um recital de violoncelo,
ResponderEliminar:)
Olá Bartolomeu,
ResponderEliminarAinda bem que me diz isso. Está tanto calor. Custa-me imenso suportar estes dias de grande calor. Só me apetecia estar dentro de água, na praia (só que agora não posso). É agradável pensar que ao lerem o que escrevo, os leitores conseguem esquecer por um bocadinho este calor abrasador.
De resto, ajuizadas palavras as suas: para se ser um grande artista tem, quase forçosamente, que ter um ego forte. Ora dois egos fortes junto um do outro, quase que roubam o espaço um ao outro. Isso por um lado. Por outro, há a questão do ciúme que geralmente dá cabo de qualquer amor. Não acho que o ciúme seja próprio de quem ama muito, acho que é antes próprio de quem é demasiado inseguro. Acho que é a insegurança que mina a confiança e, não havendo confiança, está tudo estragado...
Uma boa noite ou um bom dia, Bartolomeu.
Olá Ana,
ResponderEliminarNada a agradecer; eu é que agradeço, a sério!, a visita e as palavras sempre tão simpáticas.
Eu também pouco sabia da vida destes dois génios musicais antes de ter lido este livro. A seguir fui ler outras coisas e, ao escrever, ainda fui ler mais. Também aprendo ao escrever aqui e gosto imenso de partilhar o que sei (mesmo não sendo nada por aí além).
Obrigada e um beijinho, Ana!
Olá Isabel,
ResponderEliminarEnganou-se a escrever pois escreveu violino (que eu também adoro) em vez de violoncelo (que eu adoro ainda mais). Guilhermina Suggia foi uma grande intérprete de violoncelo e uma mulher como não há muitas. A sua vida e o seu legado são ímpares.
Fico contente que hoje tenha ouvido a música enquanto lia (pois é assim que eu imagino quando escolho a música para acompanhar os textos - mas, claro, os leitores são livres de fazerem como entenderem)
Um belo dia ou uma boa noite para si, Isabel. E espero que, por essas bandas, a temperatura esteja mais amena. Aqui está um calor quase entorpecedor, credo.
Caro jrd,
ResponderEliminarFico com um sorriso quase de orelha a orelha ao ler as suas simpáticas palavras. Sabem bem. Gosto imenso de escrever e vou-me certificando de tudo o que escrevo, e vou escolhendo imagens e tudo isso que leva tempo e dá um bocadinho de trabalho, mas faço-o com imenso gosto, sem esperar nada em troca. Mas recebendo palavras tão generosas ainda mais contente fico.
Obrigada, mesmo.
Não me enganei. Adoro violino.
ResponderEliminarEstava é tão distraída (ou parva mesmo!) que ouvi e vi o violoncelo e na minha cabeça pensei no violino e escrevi violino. Não sei porque escrevi violino...
Também gosto de violoncelo.
Aqui está um calor abrasador.
Isabel,
ResponderEliminarÉ o calor... A mim este calor dá-me cabo do juízo. Gosto imenso de calor e de Verão mas tanto também não. tenho alturas que fico completamente impaciente com tanto calor. E a minha casa é muito quente quando lhe dá um sol tão forte.
Mas agora, aqui, começou a refrescar e já sopra uma ligeira aragem mais fresquita.
Um beijinho, Isabel.
Só agora vi neste blog este comentário que me agradou tanto e este resumo tão entusiasmado sobre o meu livro, "Guilhermina e Pablo!" Queria agradecer muito o enorme interesse que lhe dedicou, e fiquei muito feliz por todos os comentários!... Muito obrigada. É muito bom saber que o meu livro contribui para divulgar a vida de Suggia, uma violoncelista portuguesa que foi considerada a maior do mundo e é tantas vezes esquecida. Gostaria, também, de informar que este livro é o primeiro de uma trilogia sobre Suggia. O segundo intitula-se "A Dama do Castelo" e é sobre a vida de Suggia em Inglaterra, onde se tornou uma diva, foi pintada pelo grande pintor Augustus John e esteve quase para ser dona de um castelo. O terceiro e último livro acaba agora de sair!... É sobre o regresso de Suggia a Portugal, cidade do Porto, onde nasceu, quando casou com o Dr. Carteado Mena. Este livro intitula-se "Rua da Alegria nº 665": trata-se da direcção da casa para onde o casal foi morar. Aí, Guilhermina formou um grupo de alunos e conheceu a minha mãe. Quando morreu, em 1950, Guilhermina deixou em herança esta casa à minha mãe e aí vim a nascer. Ainda não fiz a apresentação deste último livro, mas está marcada para o dia 20 de Dezembro, às 18h, no Porto, Escola Guilhermina Suggia, na Rua D. Manuel II. Gostaria de contar com a vossa presença! Tenciono passar duas gravações inéditas de entrevistas com Guilhermina Suggia. Fiquei muito emocionada quando as descobri, porque nem sabia que existiam! Agora podemos ouvir a voz daquela mulher extraordinária! Trata-se de um livro muito mais extenso, porque incluí muitas fotografias, críticas, cartas e artigos, alguns deles a cores! Mais uma vez muito obrigada!
ResponderEliminarMuito obrigada pelos comentários e pelo resumo tão entusismado sobre o meu livro! Só agora os vi e acho maravilhoso! É bom saber que contribuo para que a vida de Suggia seja conhecida. Gostaria também de informar que "Guilhermina e Pablo" é apenas o primeiro livro de uma trilogia: O segundo, "A Dama do Castelo", é sobre a vida de Suggia em Inglaterra, onde se tornou uma diva. Foi pintada pelo grande pintor Augustus John e esteve para herdar um castelo. Daí o título. O terceiro livro foi agora editado. Intitula-se "Rua da Alegria nº 665". É esta a morada da casa, no Porto, para onde Guilhermina e o Dr. Carteado Mena foram viver, quando casaram. Foi nesta casa que Suggia reuniu um grupo de alunos, de que fazia parte a minha mãe e assim se conheceram. Quando Suggia morreu, em 1950, deixou esta casa em herança à minha mãe e foi aí que nasci. Este último livro é mais extenso, pois contém mitas fotografias, cartas, documentos, críticas, artigos, alguns dos quais a cores. Acho que a editora fez um bom trabalho! O lançamento está marcado para o dia 20 de Dezembro, Quinta-feira, às 18h00, no Porto, na escola de música Guilhermina Suggia, na Rua D. Manuel II, perto do Museu Soares dos Reis. Tenciono passar duas entrevistas de Suggia, inéditas. Fiquei muito emocionada quando tomei conhecimento delas, porque não sabia que existiam. Assim, podemos ouvir a voz daquela mulher maravilhosa! Conto com todas as pessoas que se interessam por Guilhermina Suggia, no lançamento! Tenciono, também, fazer uma apresentação em Lisboa, na FMAC Vecchi Costa, mas ainda não está tudo acertado. mal saiba a data, comunico! Mais uma vez muito obrigada pelo vosso interesse, que ne deixou encantada! Um grande abraço!
ResponderEliminarCara Isabel,
ResponderEliminarEmocionada fiquei eu ao ler estas suas palavras.
Recebi dois comentários muito parecidos. Presumo que pensou que o primeiro tivesse ido para o espaço e, por via das dúvidas, escreveu-o de novo. Mas chegaram cá os dois. Eu é que só me ocupo dos blogues (este e o Ginjal) à noite e só agora é que os publiquei. Porque não são exactamente iguais resolvi publicar os dois.
Fiquei emocionada, surpreendida e muito contente com o que escreveu.
Gostei muito do seu livro, tal como referi no meu texto e admiro a dedicação que é necessária para se poder recolher tantos elementos para poder levar a cabo uma obra assim. São anos de dedicação, não é?
Eu que gosto tanto de casas antigas e de objectos com vida, imagino o privilégio que é poder sentir tão de perto a presença de alguém tão especial como foi a Guilhermina Suggia.
Amanhã já vou ver se descubro o segundo livro e vou ficar à espera que venha a Lisboa para o lançamento do novo. Gostaria de lhe dar os parabéns e desejar-lhe boa sorte ao vivo.
Muito obrigada e vou referência a este seu comentário naquilo que hoje vou escrever para que os meus Leitores possam tomar contacto com o lançamento do próximo livro.
Um abraço agradecido e muitas felicidades, Isabel.
Obrigada pela sua biografia tão viva de Guilhermina Suggia.
ResponderEliminarTenho de fazer um apontamento sobre ela e o seu texto foi essencial.
Muito bem ao autor do blog e à autora do livro.
Boa tarde Parece que Agosto e o calor têm uma magia especial para vir ler sobre Casals e Guilhermina.
ResponderEliminarSabia um pouco da vida deles, mas não sabia que ela era tão arrebatadora. Gostei de tudo. Gostava de saber quem foram as mulheres de Casals (digo casamentos)
Hoje em 3 de agosto de 2018 também Portugal atravessa uma vaga de calor. Deve ser o calor das paixões desses fantásticos violoncelistas. Obrigada
Olá Luísa,
ResponderEliminarQuando me passarem estes calores que me impedem de tudo, a ver se vou à cata dos amores do Casals. Casal muito à frente. Quando a arte transcende, a adrenalina é muita e a vida não consegue caber dentro da caixa. Vidas fascinantes.
Gostei de sabê-la por aqui, Cara Luísa. Uma honra. Obrigada.