quinta-feira, julho 26, 2012

E para as 'baratas tontas' do Governo de Passos Coelho não vai nada, nada, nada...?! Nops. Nada. Népias. Zero. Bola. Passamos, portanto, à frente: Catarina Esteves e os carros que se lavam sozinhos; e era bom que mudassem os pneus sozinhos e que também estacionassem sozinhos. Resumindo: algumas peripécias minhas ao volante (minhas e de outras ainda piores que eu - e, se faz favor, nada de associações espúrias com baratas tontas...)


Há pouco, de raspão, ouvi mais uma pérola do Passos Coelho: que não sei o quê, que já supunha que não ia ser fácil mas que isso era uma abstração e que agora já é difícil de verdade e re-béu-béu, pardais ao ninho, mais não sei o quê, e que bom, bom é não nos comportarmos como baratas tontas... - e aí pensei que aquela conversa não podia ser a sério, tinha que ser mais uma das suas inconfundíveis rábulas.

Vocês que aí estão desse lado, por favor, digam-me que aquilo era mesmo um número de stand up ou, então, que eu sonhei. Porque não pode ser verdade que um primeiro ministro se saia todos os dias com uma coisa assim. O homem não sabe a quantas anda, o homem não sabe falar, o homem não tem tento na língua, é inconveniente, não percebe o que é respeitar o lugar que ocupa. 

[Pensava que as dificuldades era uma abstração? Só agora que lhe gritam na rua é que percebeu? Será preciso gritarem-lhe muito mais para ele perceber o filme todo? E... baratas tontas? Quem? Quem duvida da eficácia do remédio é uma barata tonta? A Manuela Ferreira Leite? O Pacheco Pereira? O Paulo Portas? São essas as baratas a quem a sumidade de Massamá se refere? Ó senhores! Mas será que ninguém me poupa...]

..

Não falo mais disto, incomoda-me. Todos os dias, quando para aqui me dirijo, venho a pensar que não vou falar mais desta gente. Mas, depois, ali do lado da televisão chegam-me estas vozes (que é certo: não chegam ao céu) e tenho dificuldade em deixar passar sem uma observação.

Antes a Luciana Abreu e o Djaló que estão separados e pernoitam juntos do que as escandaleiras dos discursos daquele que dizem estar refém do Dr. Relvas, o marido da Dona Laura. 

*

Música, então, por favor

(Não me ocorreu nenhuma adequada ao que vou escrever pelo que, simplesmente, escolhi uma de que gosto - aqui em versão ligeira, como convém)

Bolero de Ravel - Aqui na versão El Bolero de Raquel por Mario Moreno, o Cantinflas



Adiante. Passo então às boas notícias. Catarina Esteves, uma investigadora portuguesa, parece ter descoberto um tipo de revestimento que fará com que os carros se lavem a si próprios.  Bastará que chova, que a limpeza terá lugar. 

Escuso de vos dizer que isto é o tipo de notícia que prova que o mundo ainda não está perdido. E, se o digo com alguma ironia, não pensem que a ironia se dirige à Catarina. Não: dirige-se é a mim mesma. Até hoje nunca me deu jeito levar o carro a uma estação de lavagem de carros. Nada. Anda sempre sujo. Quando vai à revisão, por caridade lavam-me o carro. Outras vezes, se calha haver alguém por perto com uma mangueira, tomam a iniciativa de lhe dar umas mangueiradas. Aqui há tempos um motorista perguntou se o podia lavar. Claro que disse logo que sim e agradeci imenso. Quando cheguei ao parque nem o conseguia encontrar, tão diferente ele estava.

Sou toda pela igualdade em tudo mas, que querem?, há coisas que não puxam por mim, acho que não são coisas de mulher. Mas nem é uma questão de preconceito: é mesmo uma incapacidade física.

É isso e mudar um pneu. Não dá.

Uma vez reparei que me tinha esquecido do telemóvel em casa. Fiquei numa inquietação, sentindo que corria sérios riscos de ficar incontactável. Além disso não sei de cor os números de telemóvel de ninguém, está tudo memorizado no próprio telemóvel, mesmo que quisesse eu contactar alguém, também não saberia como. Então resolvi meter-me no carro e ir buscá-lo, num instante, a casa. Quando ia a caminho, reparei que quase não tinha gasóleo. Já era tarde, tinha combinado almoçar com o meu marido (e se me atrasasse, como poderia avisá-lo sem telemóvel...?), e agora aquilo, não ter gasóleo suficiente para ir e vir. Isto pode parecer-vos uma invenção minha para ilustrar a lei de Murphy mas, acreditem: é a mais pura das verdades.

Stressada, enfiei para a estação de serviço mas, com as pressas, bati naquele murinho redondo que há no chão à volta das bombas (deve ser para evitar que a gente bata nas próprias bombas). Lá fiz marcha atrás, fula da vida, e lá abasteci. 

A seguir fiz-me à estrada. Às tantas, entrei na Segunda Circular (para quem não saiba é a estrada com mais movimento no País, a estrada onde a A1 desemboca para entrar em Lisboa) e, passado um bocado comecei a sentir o carro a tremer, a descair. No entanto, continuei - não tinha tempo para frescuras. Mas o carro cada vez estava mais estranho e comecei a ouvir um som não identificado.  Por via das dúvidas, apesar da pressa, resolvi ir mais devagar, pensando que não tardava apanhava com um carro em cima. Passado um bocado começam os carros a ultrapassar-me, a apitar-me e a apontar para uma roda.

Continuei, já a ficar preocupada. Às tantas um carro pôs-se ao meu lado a gritar. Abri a janela para ouvir e ele numa aflição: 'Tem que parar, já não tem pneu!'. Nessa altura veio do carro um cheiro a borracha queimada, e um silvo. Pensei: 'Estou feita'.

Fazer o quê, sem telemóvel? E como parar o carro em plena 2ª Circular, com carros em várias faixas, todos a abrir? Avisar o meu marido como, estando eu incomunicável...? Chamar um reboque? Mas como, sem telemóvel?

Pensei que tinha que prosseguir. O carro já quase não andava, já guinchava e eu a uns 10 à hora com as luzes a piscar. Resolvi levá-lo até ao pé do Colombo porque lá devia haver cabines e podia tentar ligar para alguém. Nessa altura estava em construção o Hospital da Luz que é junto ao Colombo. Quando passei ao lado do estaleiro das obras não consegui que o carro andasse mais, para além de que já não podia ouvir todos os carros à minha volta a apitarem e a apontarem para o inexistente pneu.

Deixei o carro e fui ter com uns operários que ali estavam. Já estavam na hora de almoço. Pedi-lhes o telemóvel emprestado. Ficaram atrapalhados, não percebiam que uma mulher entrasse pelo estaleiro das obras para lhes implorar o empréstimo de telemóvel. Sobretudo eram africanos, mal falavam português, não percebiam mesmo o que queria eu. Com mímica, lá os consegui levar até ao carro, lá perceberam a minha aflição. Julgaram, então, que o que eu queria era que mudassem o pneu e eu, que nem tinha pensado nisso, achei que era óptima ideia. Mas eles não se entendiam bem com aquilo e eu não fazia ideia de como ajudá-los. Entretanto passaram outras pessoas e uns cavalheiros ofereceram-se também para ajudar. Deixei que entrassem no carro, vasculhassem o porta bagagem, experimentassem. No meio disto, vendo que aquilo não ia dar certo, voltei a pedir o telemóvel e um lá percebeu e emprestou-me. Ao fim de umas dez tentativas lá consegui acertar no número do telemóvel do meu marido e lá lhe pedi para me vir salvar. Passado um bocado apareceu, espantadíssimo por me ver ali à entrada do estaleiro das obras, com o carro rodeado por homens prestáveis, sem pneu, com a jante completamente feita num oito. Resumindo: lá resolveu a situação. Aquilo precisava de uma chave especial e ele, iluminadíssimo, sabia disso tudo. 

Ou seja: carros só mesmo para os conduzir. E mesmo assim, no que se refere a arrumá-los, de preferência que seja de frente ou, se for de marcha atrás, que seja a direito. Agora arrumar de marcha atrás num lugar paralelo ao passeio, detesto. Se estiverem carros atrás de mim e eu a não atinar e a fila a formar-se e eu a ficar stressada (porque este é o género de coisas que me stressa), então é que é mesmo para esquecer: o carro ou fica perpendicular ao passeio, ou quase roça no da frente ou fica a milhas do passeio. Uma vergonha. Aí, desisto e vou dar mais meia hora de voltas até encontrar um lugar de feição.

Mas, enfim, acho que não sou só eu. Acho que deve ter qualquer coisa a ver com as hormonas femininas ou coisa do género. O mais humilhante é quando depois de mil manobras desisto e peço ajuda - e, à primeira, o cavalheiro arruma o carro como se fosse uma peninha, na maior das facilidades. Um vexame mesmo.

*

Já chorei a rir com estas aqui abaixo, outras como eu - enfim, até ver, um bocadinho piores que eu...


**

E por hoje é apenas isto que, com este calor, não podemos queimar os neurónios com mais, certo?

Divirtam-se, Caros Leitores. E que esta quinta feira seja um belo dia! Be happy!

12 comentários:

  1. Bem, isto hoje foi só rir!
    Desde a música, até à sua trágica aventura...passando pelo video.
    Rir da desgraça alheia, não é lá muito bonito, mas há aqui situações muito cómicas. Algumas, no video, parecem impossíveis de acontecer.

    E a sua história também foi cá um azar! Bolas! Estou a "vê-la" junto do carro, com ar de quem não percebe bem o que lhe aconteceu, e rodeada de homens por todo o lado, também eles um pouco surpresos. Imagino o espanto do seu marido quando viu a cena.

    Também detesto lavar o carro. Normalmente aproveito as revisões para uma limpeza mais profunda, por dentro e por fora. Além disso, lá aprendi a lavá-lo e aspirá-lo nas máquinas. A princípio sentia-me um pouco acanhada, mas agora já não me incomodo nada. Mas só o lavo quando anda nas últimas. As minhas irmãs às vezes até dizem que se recusam a entrar num carro tão sujo, mas depois ...
    Aborrece-me lavá-lo. Suja-se logo.

    Conduzo há poucos anos (cerca de dez), embora tenha a carta há 25 ou mais, mas acho que não conduzo muito mal. Também não sou nada atrevida e sou paciente no trânsito. Mas com muita pena minha, não tenho o menor sentido de orientação. Às vezes tinha vontade de ir aqui ou ali, mas tenho medo. Nunca me atrevi sozinha. Para ir ao Porto, por exemplo, que ando para lá ir há imenso tempo, mas os transportes públicos são muitas horas. Se me meto ao caminho sou capaz de ir parar a Espanha, com um pouco de sorte a Bragança...
    Não me atrevo.
    Resumindo: ainda tenho esperança que se invente um carro que se lhe diga: Porto! E ele lá vai.
    Era bom.

    Já tive dois furos, aqui na cidade, mas lá pedi ajuda a um cunhado. Isso é que não consigo fazer, mudar o pneu. Levo o carro à garagem, à inspecção, trato de tudo, menos mudar pneus. Uma mulher sozinha tem que se ir desenrascando. Detesto ser dependente seja do que for, ou incomodar as pessoas. Vou aprendendo...

    Um beijinho e perdoe a tagarelice.

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  2. Boa tarde,
    Passei por aqui e gostei.

    A segunda circular é uma via com um final contraditório; à esquerda um lugar de culto e de fé, a catedral dos seis milhões de fiéis, à direita uma aberração arquitectónica mandada erigir pelo grande merceeiro, onde tudo se compra, com descontos em cartão (?), até pneus...
    Mas quem melhor do que o Coelho para inspirar o comentário: Que se lixem os pneus, deixemo-nos de pieguices e não fiquemos feitos baratas tontas na nossa zona de conforto, a emigração é o caminho para escapar aos buracos.
    É claro que ler a Rita poderá constituir uma alternativa, mas sabê-la a perorar sobre a Natália e o Ary!? Hum, só sendo mesmo de ferro...Com o devido respeito, na boca dessa exuberante senhora -por comparação- a expressão "imunda" pode significar "asséptica" (ela é capaz de pior) e quanto ao seu, dela, marido, quem sabe se, lá bem no intimo, não estaria ansioso por ser roubado...
    bfs

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  3. Que divertido Post! Quanto ao Djaló – não lhe chego aos calcanhares no que à crista se refere! O meu pêlo é mais liso e não tem aquela requerida textura para tal imponência! Passos e Portas e Compª nem perder tempo. Dois “artistas”. O último (PP) fez agora a cena, demagógica, de “defensor do privado”, a pensar nos 10%. Relvas – é o “portuga” sobre o qual o anedotário nacional mais “records” já bateu. Não há memória! Mas, “PM-Massamá” não o dispensa. Mudando de assunto. Sempre - e ainda hoje - me faz uma tremendíssima confusão a não existência da 1º Circular. Já encontraram a 3ª, aqui perto de Cascais, ao que julgo. Mas a 1ª? Onde se encontra? Furos - há muitos anos, éramos (eu e meus irmãos) miúdos e ainda me recordo de cada vez que íamos de viagem, para o Norte ou Centro, registava-se, quase sempre, um furo. Hoje, os tempos são outros...mas por vezes acontece. Já me sucedeu uma vez, há uns 3 ou 4 anos, ir calmamente para uma reunião de trabalho, de fatinho escuro bem posto, camisa e gravatinha a condizer e uma coisa daquelas, assim sem avisar, pimba, dá-se! E lá tive de enfrentar aquela chatice. Tirei casaco, gravata, arregacei mangas (punhos de lado) e foi um acontecimente. O tipo da garagem, em tempos, tinha-me apertado os pneus com uma máquina especial e foi um sarilho! Com os pés lá consegui (com dificuldade) dar a volta á coisa. Mas, uma vez o pneu substituído, era a camisa suja, as mãos sujas, até a cara (um tipo coça-se a mudar o pneu). Lá me fiz ao caminho e á reunião. Que estava no fim. E ainda passei por ter, “quase de certeza”,andado metido “em confusões”. Marcha-atrás – meu avô Duriense, lá em Alijó, é que sabia como dar a volta ao assunto. Tinha uma garagem (que ainda hoje recordo!), na casa de família, com duas portas: uma para entrar e outra para sair. Nunca fazia marcha-atrás! E numa localidade, andava ás voltas até encontrar um espaço “razoável” e então enfiava de frente a viatura e já estava (ficava sempre com o “rabo” meio de fora, but such is life!). Lavar o carro – se for um qualquer tipo de Jeep, nunca se lava, só se limpa por dentro! Quanto aos outros...é quando temos “disponibilidade”. E quanto a inabilidades...nada como um homem! Há uns 4 anos comprei um “Smart” a minha Mulher que me pedia tal viatura. 2 semanas depois, eu a conduzir, fui meter gasolina. Vi 2 buracos e meti no 1º que me apareceu. Era o errado. A gasolina saíu logo após, o carro deixou de funcionar, tive de o empurrar (tarefa fácil, pois pesa cerca de “10 gramas”) e tira-lo dali e ligar ao ACP. A “Smart-Mercdes” teve de limpar TODO o motor e desenbolsei quase 600 Euros! E (quase) fiquei proibido de voltar a guiar a “bicho” por receio, compreensível, de minha Mulher e meus filhos (uma solidariedade tramada!). Nº telefones – também não me lembro. Já me enganei, numa tentativa estúpida, julgando que sabia, e saíu-me caro. “Acertei” em cheio...com quem não queria falar! E distrações? Bom, nem falar! Já fui para a uma terra que não era. Era outra! Troquei os nomes! Um dia tive tantos azares juntos, que decidi voltar, calmamente, para casa antes que o último azar me fosse fatal. Isto de as coisas correrem mal é só preciso levantarmo-nos da cama e começar o dia! Às vezes o melhor é ficar na cama!
    P.Rufino

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  4. Pôr do Soljulho 27, 2012

    Querida Jeitinho,
    "Quanto um Ministro deixar de merecer a confiança do Governo, deixará de o ser", é dificil ilustrar mais a "confiança" que o sr relvas inspira a PC, desde 97 com as viagens fantasma, as moradas falsificadas, as inaugurações onde se intitula DR etc etc Só deixará de o ser quando a RTP for vendida?...........Já chega!
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    Já me diverti com o video e com o seu texto.Como vê há sempre pior que nós.
    A propósito da limpeza dos carros, tenho amigos que os tratam como joias, sempre limpos e brilhantes e tambem tenho uma amiga,avó de tres netos, que um dia num encontro de amigos na quintarola de um deles me dizia baixinho: espero que ninguem veja o meu carro, parece um celeiro. Claro que a primeira coisa que fiz foi olhar, parecia que alguem tinha esfarelado quilos de bolachas sobre as cadeirinhas dos netos, e no chão. Um amigo mais "amavel" resolveu fechar uma galinha lá dentro. Dias depois contava-me que migalhas não havia, mas a viagem de regresso foi feita de janelas abertas e com um lenço no nariz. Agora, lanchinho depois da escola é antes de entrarem no carro.

    Boa noite e até amanhã

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  5. Olá Isabel,

    Tarde e más horas cá estou a responder (que isto de ontem para hoje não esteve fácil...).

    Gostei imenso de ler a sua 'tagarelice', sempre tão espontânea e simpática.

    Percebo-a muito bem pois tenho também uma grande tendência para me perder. Não tem conta as vezes que já me perdi dentro de Lisboa, ali para aquelas zonas muito populosas como Damaia, Benfica, Amadora ou arredores. São sítios com prédios e prédios, todos muito parecidos, quando se está a conduzir não se vê o nome da rua, não dá para parar o carro nem há ninguém a pé a quem se possa perguntar. Não há outro remédio senão ir andando e às tantas a gente já nem sabe por onde anda. Um sufoco.

    Mas há sítios fáceis onde a Isabel pode ir sem risco. Por exemplo, ir a Monsaraz. O caminho é fácil e chega-se, para-se o carro e passeia-se a pé ou então dá uma volta pelas redondezas, mesmo que queira perder-se não consegue. Ou Óbidos. São sítios muito bonitos e fáceis em termos de acesso.

    Para o Porto, ir eu a conduzir também está fora de questão. Aqui há tempos eu e um colega meu fomos de véspera e ficámos num Ipanema. Mas há o Ipanema Park e o Ipanema Porto. Quando lá chegámos, não atinávamos com aquilo e as pessoas a quem perguntávamos também se confundiam. Perdemo-nos uma meia dúzia de vezes, estávamos a ver que tínhamos que dormir no carro.

    Por isso, ir de carro para dentro do Porto ou de Lisboa não aconselho. Mas sítios mais fáceis e, de preferência levando companhia, isso acho que se pode aventurar sem riscos de maior.

    Coragem, Isabel!

    Um beijinho, Isabel.

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  6. Olá JRD,

    Em primeiro lugar quero dizer que será sempre muito bem vindo a este lugar. Tomara que volte sempre e vá gostando do que por cá encontrar.

    Em segundo lugar quero pedir desculpa pela demora na resposta. Costumo responder no próprio dia mas ontem tive um contratempo que se prolongou pelo dia de hoje. Só agora, enquanto na televisão passa a Abertura dos Jogos Olímpicos, é que estou a conseguir voltar a pegar nisto.

    Em terceiro, quero dizer-lhe que apreciei imenso o seu sentido de humor. Sorri todo o tempo enquanto o lia.

    Quanto à Segunda Circular terei que tecer um contra-comentário. Quer o Estádio da Luz quer o Colombo são, em termos arquitectónicos, dois edifícios que apelam à fantasia e à euforia: a das grandes emoções colectivas no caso do futebol e do consumismo no caso de centro comercial. A coisa atinge o expoente máximo nos dias de grandes desafios quando o Colombo é invadido por adeptos benfiquistas de calções, cachecóis, comportamentos esfusiantes.

    Mas o meu Caro esqueceu-se de um outro local de culto ali na Segunda Circular: o colorido estádio de Alvalade. É que apesar de serem muitos, não há só encarnados neste País: há também verdes, pessoas com bom gosto... (não é que eu perceba alguma coisa de futebol mas, enfim, é uma questão de solidariedade...)

    Quanto à Rita Ferro, neste livro as partes mais interessantes (em minha opinião, claro) são aquelas em que ela relembra ocorrências relativas às tertúlias literárias em casa da avó ou uma outra passagem, que lhe foi relatada pelo pai, em que refere as visitas de Fernando Pessoa à avó. Pelo que vejo, o Caro JRD não aprecia extraordinariamente os dotes da autora mas daí até sugerir que o marido preferiria o Ary a ela já é maldadezinha...

    Finalmente: obrigada pela sua visita e pelas suas palavras e... volte sempre!

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  7. Olá divertido P. Rufino,

    Já me fartei de rir com as suas peripécias...!

    Quanto ao SMART, carro que deve ser uma maravilha para arrumar, essa de dar cabo do carro com o combustível errado deve ser uma frustração... uma sensação de dinheiro mal gasto, não é? Eu, se fosse a sua mulher, usaria isso contra si de cada vez que ousasse gozar com ela...

    A segunda circular foi precedida, creio eu, pela CRIL, a circular interior. Não será?

    Mas eu achava que a terceira seria a CREL, circular exterior. Acha que é a nova de Cascais?

    Agora boa ideia mesmo é essa da garagem com porta à frente e porta atrás.

    Quanto a lavar o carro: o meu não é jeep. Quando troquei de carro, há uns dois anos, tinha dois pressupostos: ser carrinha (acho mais giro) e não ser preto. Mas depois já sabe como é? O que eu escolhia não havia para entrega ou o que havia não tinha não sei o quê. Como não tenho paciência para discutir mariquices de carros, acabei por dizer que viesse o que havia para entrega... apesar de ser preto. Agora imagine um carro preto que nunca é lavado...

    E tenha um bom sábado e, se for sair de carro, veja se não vai parar a outra terra...!

    Continuação de bom humor e um sábado muito feliz, P. Rufino!

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  8. Olá Pôr do Sol,

    O carro da sua amiga deve estar parecido com o da minha filha. Há lá de tudo e não me refiro às 2 cadeirinhas, nem a garrafas de água, brinquedos, casaquinhos, chapéus, meiinhas perdidas... refiro-me a tudo o resto...!

    E tenho uma amiga que tem o carro cheio de papéis, dossiers, livros, sacos, saquinhos, etc. Há tempos teve que ir buscar ao aeroporto um investigador e depois ir com ele até não sei onde. Pois bem: andou uma semana toda nervosa a pensar na vergonha que ia ser metê-lo num carro tão bagunçado, inventou desculpas, imaginou justificações... mas não lhe ocorreu limpar aquela tralha toda porque acha que é impossível...

    E tem o carro tão cheio de riscos e toques e amolgadelas que um dia, num semáforo, um sujeito foi contra ela. O senhor saíu do carro aflitíssimo, humilde, a pedir desculpa, a assumir a culpa mas mesmo destroçado pela despesa que ia ter. E ela pensou: 'Já tenho o carro sem ponta por onde se lhe pegue, para que hei-de ir causar esta preocupação ao senhor?' e então disse-lhe 'Olhe, deixe estar, vá-se embora'. O homem ia desatando a chorar 'Ai minha senhora, muito obrigado, que alívio... e logo hoje que até faço anos...' e lá foi, quase sem querer acreditar...

    Mas essa da galinha para comer migalhas e afins é mesmo boa. Acho que vou meter uma no carro da minha filha...

    Um beijinho, Sol Nascente, e um belo sábado, com esse seu bom humor!

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  9. Muito obrigada pelo incentivo, mas...

    Um bom fim-de-semana, sem nenhum aborrecimento

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  10. Isabel,

    Vá com uma amiga, ou com a sua mãe, ou com sobrinhos. Venha por aí abaixo, saia de manhãzinha e vá saindo nas principais localidades, por exemplo, Portalegre, Estremoz, Monsaraz. Vai ver que é um passeio de 1 dia, que se faz muito bem, sem enganos e que tem sítios bonitos. O chato agora, para além do custo do combustível, são as portagens que não são moleza...

    Quanto ao fim de semana a ver, mesmo, se não me traz mais chatices...

    Obrigada, Isabel.

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  11. Olá,
    Agradeço a sua réplica da qual não estava à espera. Aliás, não faço questão de ter resposta aos comentários que faço nos blogues de que gosto, se calhar tudo bem.
    Tem razão no que diz respeito ao outro local de culto que, acredite, 'respeito' muito, apenas não o referi porque estava focado no final da 2ª Circular.
    Já quanto à RF, reconheço a maldadezinha, mas ela foi, pelo menos, deselegante nas insinuações que fez a duas das maiores figuras da nossa poesia contemporânea. Nada de pessoal, claro.
    Tenha um bom fim de semana.

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  12. Ora, Caro JRD,

    Não ligue, eu estava a brincar... Não ligo patavina às brigas clubísticas que envolvem os encarnados e os verdes da 2ª Circular. Aqui em casa prepondera o verde mas há dissidentes...

    Quanto à Rita Ferro e às recordações que ela guardou daquelas tertúlias, concordo consigo... Do que ela se foi lembrar...!


    PS: Faço sempre questão de responder. Não é apenas por respeito, é também por agradecimento e, confesso, porque, ao responder, é quase como se estivesse na conversa com os meus leitores, coisa que aprecio imenso.

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