Música, por favor
Out of Africa - Banda Sonora
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Hoje aqui, com pouco que fazer, ou melhor, com pouco que possa fazer, na maior indolência, lembrei-me que tinha começado o Um Jeito Manso nos idos de Julho de há 2 anos. Confirmei e assim é, de facto.
Nascido do nada, na total ignorância destes meandros, sem conhecer um único blogger, quase sem conhecer outros blogues com excepção de uma meia dúzia, se tanto, um ou dois relacionados com a divulgação de livros, outros com assuntos profissionais, sem conhecer técnicas ou truques, sem o divulgar junto de quem quer que seja para além do núcleo familiar mais restrito, comecei-o uma noite, para ver como era, como funcionava. Queria talvez um sítio onde escrever.
Já o contei aqui: ao princípio, duas ou três pessoas por dia, depois uma meia dúzia e eu já ficando admirada, depois o número, aos poucos, aumentando, vinte, por aí, e eu espantadíssima. Os primeiros meses foram assim. Não consultava outros blogues, nem saberia como pois não os conhecia. E assim fui indo.
Escrevendo à noite, sem outro propósito que não o de escrever ou mostrar imagens ou músicas ou outras palavras do meu agrado, dia após dia, sem me cansar, fui dando corpo a este meu recanto que é, para mim, quase como uma casa de verdade.
Se me apetecer falar da actualidade, falo, se me apetecer ficcionar, ficciono, se me apetecer mostrar fotografias (feitas por mim ou não), mostro, se me apetecer divertir, divirto. É a minha casa e nela sou livre de fazer o que quero; e nela tenho sempre o maior gosto em receber os meus Leitores que, apesar de não conhecer, considero com o maior respeito, como se fossem meus amigos.
Uma odalisca de Matisse que por aqui repousou por uns tempos |
Mesmo àqueles que aqui vêm para depois me criticar nos seus próprios blogues - e há-os, poucos, mas há-os - não consigo querer mal e o que eu gostaria mesmo era que não olhassem o Um Jeito Manso com hostilidade mas, sim, com tolerância e generosidade. Também me acontece visitar outras casas e outros blogues com os quais não me identifico e não me passa pela cabeça vir depois, aqui, publicar opiniões desagradáveis, depreciativas, quando não ofensivas. Mas enfim, o mundo é plural e, se há pessoas simpáticas, afáveis, com espírito superior, há, lamentavelmente, também pessoas mesquinhas, concentradas no seu próprio umbigo ou em espreitar o que os outros dizem ou fazem, à socapa, quais vizinhas que se realizam dizendo mal dos outros.
E se refiro aqui esta (felizmente) diminuta parcela de pessoas é porque hoje, ao reler a entrevista de Manuel António Pina à Revista Ler de Janeiro deste ano, retive algumas afirmações suas que corporizam exactamente o que penso sobre a maldade intrínseca de algumas pessoas que desprezam valores que, para mim, são fundamentais.
A siesta segundo Gauguin - mulheres 'na boa' que, por aqui quiseram passar algum tempo |
Reproduzo algumas dessas afirmações:
Nestes tempos em que tudo se desmorona, é o que sobrevive: a amizade, o amor, a família. (...) Não percebo que se possa valorizar mais a poesia do que a família, os amigos, o amor, a amizade,
(...) do que nós estamos precisados não é de bons poetas, é de boas pessoas.
O mínimo que nos é exigível é o máximo que somos capazes de fazer. Nas coisas simples do dia a dia. Ser da maior bondade possível no quotidiano. A bondade é a maior de todas as qualidades. Inclui a beleza, a justiça e a verdade. Ser o mais bondoso possível sabendo que isso é inútil.
Estendem-me a mão e eu aperto-a com muito gosto. A delicadeza e a cordialidade em relação aos outros são, para mim, valores muito importantes.
É ser capaz de aceitar os outros. Apertar a mão é uma metáfora de coisas mais vastas: de simpatia, de afecto.
É também isto que eu penso.
É certo que me irrito e revolto com o uso do poder por quem apenas o quer usar em proveito próprio, ou por quem não dispõe de condições mínimas para o poder fazer - seja a nível intelectual, cultural, técnico, seja do que for - prejudicando os mais indefesos, comprometendo o futuro do País. Contra esses a minha voz não se cala. Bater-me-ei sempre, na medida do que sei e posso, a favor do desenvolvimento do País, pelo bem estar da população, pela igualdade de oportunidades, pela democracia exercida com qualidade, pelo humanismo.
Tirando isso, de forma geral, sinto tolerância e simpatia para com os outros.
E amo a arte em todas as suas formas. E o que mais desejo é que estes meus valores e gostos transpareçam junto de vós, ao virem aqui visitar-me.
A penúltima mulher que habitou o Um Jeito Manso - perplexa como eu. Esta veio pela mão de Mario Testino |
Para terminar: em jeito de balanço, posso dizer que, nestes dois anos, depois de um primeiro ano que foi um caminhar iniciático num meio imenso e desconhecido, e de um segundo ano de descoberta mútua, o Um Jeito Manso teve cerca de 137.000 visitas, foram publicados 985 posts e cerca de 3.100 comentários. 70% dos visitantes são de Portugal, 20% são do Brasil, 3% dos EUA, 1.5% da Alemanha, seguindo-se a Rússia, a França, o Reino Unido, etc, com percentagens reduzidas. Não consigo ainda habituar-me a estes números. Tantas pessoas!
A todos os que por aqui têm passado, em especial ao que passam regularmente, agradeço com toda a sinceridade e manifesto a minha vontade em não vos decepcionar. A vossa presença é, para mim, uma companhia e um incentivo. Em particular, sintam o meu carinho aqueles que por aqui costumam deixar as suas palavras e, também, aos que passaram a corresponder-se comigo através de mails e por quem tenho desenvolvido verdadeiros laços de amizade. São laços invisíveis que se estabelecem mas tão ou mais fortes do que os que existem fora deste mundo intangível.
E, como sabem, sendo exagerada, não me contento com um (único) blogue. E, assim sendo, caso ainda estejam com disposição para me aturar um pouco mais, terei todo o gosto em receber-vos também no Ginjal e Lisboa. Hoje as minhas palavras esperam, silenciosas, junto a um poema belíssimo de Sophia. A música é, esta semana, de Antonio Salieri.
Muito obrigada.
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E, como sabem, sendo exagerada, não me contento com um (único) blogue. E, assim sendo, caso ainda estejam com disposição para me aturar um pouco mais, terei todo o gosto em receber-vos também no Ginjal e Lisboa. Hoje as minhas palavras esperam, silenciosas, junto a um poema belíssimo de Sophia. A música é, esta semana, de Antonio Salieri.
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Tenham, meus Caros Leitores, uma bela terça feira.
Que sejam felizes é o que muito sinceramente vos desejo.
Parabéns querida Tá pelo seu aniversário de blogueira e ainda mais pela dádiva diária das suas palavras que animam, sugerem,acompanham,informam.
ResponderEliminarQuase sempre a visito e só não comento por vezes porque nem sempre os temas , embora muito interessantes, têm a ver com os caminhos onde me movimento. Detesto política e se pudesse vivia sem ela alheando-me do país a que chegámos e que teimo em manter como aquele em que sempre ansiei viver em trabalho, com dignidade e feliz.
Obrigada sou eu e não agradeça o que com tanto carinho nos dá de si. Subscrevo também inteiramente o que reproduziu de Manuel António Pina e creia que a sinto como mais uma amiga com quem me apetece por vezes conversar e desabafar.
Grande abraço, beijinhos e tudo de bom para si.
Querida UJM
ResponderEliminarLi com todo o interesse e recolhimento o seu texto.
Uma reflexão sobre os dois anos do seu blogue, um percurso que não deixará nenhum dos seus leitores indiferente. Nós sabemos o trabalho que tem desenvolvido aqui, com competência, inteligência e bom gosto.
A sua personalidade multifacetada evidencia-se em vários domínios da arte e poucos blogues têm o condão de ser tão completo.
Aqui também me sinto em casa, sinto-me confortável e venho apreciar o que nos oferece, desfrutando de momentos preciosos.
Bem haja.
Desejo-lhe uma rápida recuperação, minha amiga.
Beijinhos.
Olinda
Parabéns jeitinho, pelo maravilhoso blog.Já não passo sem ele, todos os dias com mais ou menos tempo venho cá espreitar,e quando não há um post novo sinto falta e fico preocupada a pensar que lhe aconteceu alguma coisa.
ResponderEliminarMil beijinhos e muita força para continuar.
Ana
Olá Teresa-Teté,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas palavras tão simpáticas e carinhosas.
Eu também não me sinto 'atraída' pela política no sentido em que acho que deveria: gostava de ter paciência para me envolver na luta activa. Mas não me imagino a ir àquelas reuniões partidárias, metida naquelas trapalhadas.
Mas aqui é, por vezes, mais forte que eu. Revolto-me e só me apetece desancar nestes que andam a destruir a esperança num futuro melhor.
Acho que andamos nesta vida para sermos felizes e para tentarmos fazer felizes os outros, acho que devemos ser tolerantes, delicados, generosos e tento sempre, em qualquer situação, manter-me fiel a isso.
(E acho que estes políticos de fraca qualidade que nos governam só pensam neles próprios e se esquecem das pessoas que não pertencem ao seu círculo de interesses, especialmente ás mais indefesas a quem é fácil cortar ordenados, aumentar impostos, etc).
Enfim...
Agradeço-lhe uma vez mais as suas palavras, Teresa-Teté, e desejo-lhe um bom dia.
Olá Querida Olinda,
ResponderEliminarAs suas palavras são sempre tão simpáticas e delicadas. Muito obrigada.
Fico sempre muito contente quando sei que o que aqui partilho convosco e recebido com agrado. Escolho sempre com cuidado as imagens e as músicas e as danças e tudo o que aqui coloco. É mesmo como se estivesse a arranjar a casa para partilhá-la com os amigos.
Muito obrigada pela sua presença amiga e pela generosidade das suas palavras.
Um beijinho, Olinda!
Olá Ana!
ResponderEliminarMuito lhe agradeço as suas visitas e as suas palavras sempre tão queridas e interessadas. É engraçado habituarmo-nos una aos outros, apesar de não nos conhecermos 'em carne e osso'. A mim também me acontece muito, quando não tenho notícia de alguns leitores através dos comentários, ficar apreensiva, com vontade de saber se estão bem.
Muito obrigada por tudo, Ana.
Um beijinho!
Parabéns UJM pelo aniversário do blogue. O meu faz um ano dia 14.
ResponderEliminarTambém comecei a medo, porque não sabia se teria capacidade para o fazer. E lá foi vingando. Procuro deixar lá sempre coisas positivas.
Actualmente visito diariamente alguns blogues e o seu é um dos meus preferidos. É positivo, fala de tudo um pouco, é dum grande bom gosto e tenho aprendido aqui muito.
Concordo com as palavras do Manuel António Pina.
Estive a espreitar os seus livros, também tenho o do Manuel António Pina - comprei-o há pouco tempo.
Em relação aos blogues que visito diariamente e de que gosto muito, também estranho e fico preocupada quando as pessoas "desaparecem". São amizades por pessoas que nem sempre conhecemos, mas que são importantes, pela companhia, pelo que nos ensinam de bom, pelo carinho que nos transmitem quando nos "visitam". Eu acho que são importantes.
Desejo que o seu blogue continue por aqui muito tempo e muito obrigada por tudo o que nos dá.
Um beijinho e continuação das melhoras
Muitos Parabéns ao blogue "Um jeito manso" e à sua autora!
ResponderEliminarEsta casa, tão hospitaleira e interessante, constituiu um encontro inesperado e muito gratificante. Como sabe, visito-a muitas vezes e , de todas, aprendo sempre alguma coisa ou levo matéria para reflexão.
Espero que continue por muito tempo.
Um abraço, e votos de boa convalescença.
Cara UJM,
ResponderEliminaro tempo esvai-se, numa cadência certa, mas parece que galopa em aceleração linear e em proporção directa com a nossa degradação arteriosclerótica. No entanto, nos dois anos de temática vária e matizada, palavras soltas e acertadas, melodias da alta sensibilidade e imagens de inconfundível encanto, tenho a certeza que valeu a pena a sua presença neste recanto, que muito mais tarde descobri…por ignoto acaso. Valeu o achado e cada vez mais gosto de me quedar por estas paragens… sem tédio nem desilusões.
Creio que para além das suas ideias, sinto-me quase irmanado na forma como as transmite. Sem pretender bajulices, também acho que é um dos melhores e mais versáteis blogues que conheço.
Para terminar direi que até lhe arranjei um monossilábico acróstico que o poderá, para mim, definir:
U(m)
J(ardim)
M(aravilhoso)
que, diga-se, mantém a curiosidade de uma esplêndida janela virada para o “Ginjal e Lisboa…”
Foi, um dia, até nem há muito, que vim aqui parar. Através de um ou outro comentário que UJM fazia noutro Blogue (já nem recordo qual). Curioso, fui “espreitar” Um Jeito Manso (gostei do nome do Blogue) e comecei a ler. E – estas coisas dos Blogues são assim mesmo, ou nos agarraram, ou não nos interessam e afastamo-nos – fui ficando. Primeiro a ler, depois, confesso, algo timidamente a comentar. Havia na autora do Blogue – percebi pouco depois que era uma e não um autor – algo que me fascinava: a sua personalidade - bem vincada - que transparecia nos seus textos. E depois, os Post, variados, sob temas que me interessavam, me chamaram à atenção.
ResponderEliminarA causticidade com que “flagelava” alguns dos nossos “ilustres” políticos, com argumentos q.b e, quasi sempre com uma dose de humor que me fazia sorrir (é bom sorrir, como é bom rir, nesta vida cada vez mais cinzenta e difícil), foi outro das razões que me agarraram. Mas, a tal variedade, sob todos os aspectos, deste Blogue – tão bem escrito! - é igualmente de assinalar. A grande maioria dos Blogues têm (ou pecam por ter) uma determinada linha, um estilo mais ou menos igual, que é quase sempre previsível, mais coisa menos coisa. Não é o caso de “Um Jeito Manso”. Longe disso!
E haverá ainda a destacar um outro aspecto, pouco vulgar na restante Blogosfera, que é o de responder aos nossos (tantas vezes, quem sabe, menos interessantes) comentários. É algo que sensibiliza quem aqui deixa, ao passar, uma ou mais palavras, a propósito do Post editado. É, diria, com todo o respeito pela autora, um gesto de infinita ternura e simpatia da sua parte.
À autora deste Blogue, uma mulher lúcida, inteligente, culta, actual, acutilante, politicamente atenta e com personalidade (e humor) q.b, desejo-lhe as maiores felicidades e continuação de “bom Blogar”. Na Blogosfera, dizem-me os meus filhos, 2 anos de Blogue, sempre a subir de audiências/visitantes, é obra!
E, bom, nisto já é tarde! Ainda vou dar uma curta voltita com o meu “perro whippet”, ler 2 ou 3 páginas após e, finalmente, “estirar-me” nos braços de Morfeu.
E por cá continuarei a ir passando. A não ser que me ausente por este Portugal maltratado, em gozo de férias, de quando em quando, o que deverá suceder em breve.
Renovo felicitações e felicidades!
Cordialidade,
P.Rufino
Parabéns, UJM!
ResponderEliminarAndámos gravidas na mesma altura, a minha Alicinha também tem dois anos. :)É sempre bom passar por aqui.
Um abraço.
Olá Isabel,
ResponderEliminarGosto muito de visitar o seu Palavras Daqui e Dali, é um lugar de paz. Quando lá se está sente-se a sua tranquilidade e a sua maneira de ser que se sente ser bastante afável.
Também desejo que o seu blogue se mantenha por muitos e bons anos e que consiga manter-se assim, tão saudavelmente imune às quezílias passageiras do dia a dia.
E obrigada pela sua presença e pelas suas palavras.
Um beijinho, Isabel.
Jeitinho, por falar em pessoas que não aparecem, sabe alguma coisa da Mary?
ResponderEliminarUm beijinho Ana
Olá Leitora agora Andarilha,
ResponderEliminarMuito lhe agradeço as suas palavras.
Como também sabe, sou leitora assídua do seu A Matéria dos Livros.
Contém sempre apontamentos motivantes. As suas escolhas nunca são óbvias. Vê-se que são precedidas de reflexão e cuidado e denotam sempre um gosto refinado (mesmo quando são de cariz mais provocatório) que muito me agrada e que, muitas vezes, me surpreendem e suscitam vontade de réplica.
Uma vez mais muito obrigada e espero que nos mantenhamos visitas mútuas durante muito tempo.
Um beijinho, Leitora!
Caro DBO,
ResponderEliminarAs suas palavras sensibilizam-me. Fiquei sinceramente encantada por saber que lhe ocorre que o UJM é Um Jardim Maravilhoso. Sabendo-se o que eu gosto de jardins, nada me agradaria mais do que pensar que vos estou a acolher num jardim no qual, quem aqui vem, se sente maravilhado.
Sou caranguejo e dizem que os caranguejos são maternais (ou paternais) e hospitaleiras(os). Não sei se isso dos signos vale alguma coisa mas reconheço-me assim. Gosto muito de receber os meus amigos, de cuidar dos pormenores para garantir que se sintam bem. E, como disse, com os blogues sinto o mesmo, gosto de pensar que encontram aqui motivos de interesse e que aqui vêm à espera de encontrar motivos de interesse.
Aproveito para retribuir a manifestação de interesse pelo seu Deputado-da-Abstenção no qual disseca a actualidade com cirúrgica precisão.
Tenho gostado muito de ler estes seus elucidativos textos sobre a Saúde em Portugal nestes deprimentes tempos presentes. Este seu último post sobre a anunciada greve é muito esclarecedora e contém matéria para reflexão muito útil para se perceber a justa luta dos médicos. São palavras corajosas as suas, directas e objectivas.
Uma vez mais muito obrigada pela sua presença neste jardim e espero que nos continuemos a encontrar (quer no meu blogue, quer no seu) por muito tempo (... pelo menos enquanto tivermos a 'canalização' desentupida e as ideias a fluirem com ligeireza...)
Receba a minha estima, DBO.
Olá P. Rufino,
ResponderEliminarÉ sempre com enorme interesse e prazer que leio as suas palavras. Sinto-me como se estivéssemos na cavaqueira ('cavaqueira'...? sem conotações presidencias, claro).
Sinto que deve ser uma pessoa com quem dá gosto conversar e com quem se aprende muito pois, frequentemente, vejo que, tal como eu, gosta de partilhar o que sabe e aquilo de que gosta.
Responder aos seus comentários, bem como aos dos outros Leitores, não á apenas um sinal de respeito e agradecimento: é também um prazer, é como se estivesse a trocar opiniões, a olhar nos olhos, a dar a mão ou a debater ideias. Muitas vezes penso que parece que já vos conheço tão bem que me faz um bocado de impressão admitir que se me cruzasse convosco não conseguiria reconhecer-vos. Mas é assim mesmo e, de resto, tenho constatado que isso não impede que se estabeleçam laços de confiança e estima tão verdadeiros como os que se estabelecem frente a frente.
Fico muito contente que goste de aqui vir e que descubra motivos de interesse e espero que nunca me torne uma maçadora, previsível ou presunçosa.
Desejo que aproveite muito bem, que desfrute com grande prazer os seus passeios com o seu amigo whippet. São momentos, certamente, de grande liberdade e tranquilidade.
Felicidades também para si, P. Rufino!
Olá Alice Rodeada de Alfazema,
ResponderEliminarO seu sentido de humor é fantástico. Refiro-me não apenas a termos estado grávidas ao mesmo tempo, eu do Jeitinho e a Alice da sua Alicinha, mas também aos temas que aborda lá no seu Alice Alfazema.
É um campo florido, perfumado, onde é muito bom ir de visita. Ao seu humor (o post de hoje sobre as vacas que bebem vinho está fantástico...!), junta-se muitas vezes o seu grito revoltado ou cáustico e, outras, a apologia dos valores simples e fundamentais da vida.
Desejo que a sua Alicinha se mantenha assim, irreverente, bem disposta, frontal e que por lá ou por aqui nos continuemos a encontrar por muito tempo.
Obrigada pela sua presença e pelas suas palavras.
Um beijinho, Alice rodeada de Alfazema!
Muito obrigada.
ResponderEliminarOlá Ana,
ResponderEliminarSei da Mary, sim, tenho estado em contacto com ela. Por vezes a vida traz surpresas que, por não serem as mais agradáveis, abalam o ânimo, mesmo a pessoas fortes com a Mary. Está a procurar reencontrar a vontade de voltar a divertir-nos ou sensibilizar-nos com as suas palavras.
Acho que um dia destes a teremos de volta. Mas vou transmitir-lhe a sua pergunta e acho que ela vai ficar contente por saber que a sua ausência está a ser notada.
Um beijinho, Ana.
Isabel,
ResponderEliminarOra essa: obrigada, eu!
Querida Jeitinho,
ResponderEliminarEspero e desejo que a sua recuperação esteja avançando a passos largos e seguros.
Espero tambem que esteja mais adaptada à mudança de ritmo. Não deixe que esta lhe traga outros desconfortos. Sei, por experiencia própria, que exige esforço para ser ultrapassada.
Quero agradecer-lhe e apresentar-lhe os meus parabens pelos dois anos deste seu blog e pela amabilidade com que nos recebe e nos deixa tertuliar neste jardim à beira Tejo.
Obrigada mais uma vez, pela companhia, partilhas e opiniões.
Um beijinho
Olá Pôr do Sol,
ResponderEliminarNão está a ser fácil...
Mas cá vou fazendo os meus pequenos progressos, aprendendo a evitar as dores de cabeça que tenho tido, neste compromisso entre ir tentando andar e readquirir a mobilidade e manter o repouso.
Passar de uma vida muito activa para um repouso forçado não é uma coisa simples mas, espero eu, seja só mais uns diazitos.
É que até estar aqui a escrever é uma ginástica, com o computador meio ao colo e a deitar um calor horrível...
Muito obrigada pelas suas palavras que revelam um cuidado tão atencioso.
Espero que nos continuemos a encontrar por aqui, ambas com saúde e boa disposição, por muito tempo.
Um beijinho, Sol Nascente.