Música, por favor
Vivaldi - As quatro estações (Primavera)
Flor sobre a minha sombra (Ou melhor, belíssima flor a quem eu não consegui fazer sombra...) |
Tinha já escrito outra coisa mas, durante as manobras de edição necessárias para encaixar uma música no texto, e tendo hoje, num mail, falado em estatísticas, lembrei-me de ir ver a quantas andava. Tive uma surpresa. Então voltei atrás, apaguei e vou começar de novo.
Como quem parte sem saber para onde, sem objectivos ou
planeamento, sem conhecimentos de qualquer espécie nestes domínios, parti um
dia por caminho desconhecido. Acho que era sábado, já passava da meia noite, já devia ter lido o
Expresso, não devia estar a dar nada de jeito na televisão, quando, sem qualquer
predisposição para isso, pesquisei no google ‘fazer blogue’, fui parar ao
blogger, fui seguindo o que me era pedido, criei um utilizador, fui andando, sem pensar escolhi o nome, fui
escolhendo cores, e, salvo erro, lá para a uma e tal da manhã escrevi o
primeiro texto, só para ver como ficava. No dia seguinte escrevi outro pequeno
texto. E assim fui. Não me identifiquei com o meu nome porque escrevo como uma vulgar cidadã, não faz
qualquer diferença eu chamar-me Maria, Josefa ou Beatriz. Para quem me lê e não
me conhece pessoalmente é indiferente o nome da pessoa em concreto que está a
escrever.
Nessa altura, apenas o meu marido e os meus filhos
souberam desta actividade. Souberam-na sem grande surpresa, era apenas mais
uma actividade. Mais tarde divulguei junto de uma ou duas pessoas amigas e nada mais. Sem
conhecer quem é quem na blogosfera, fui escrevendo conforme me ia apetecendo,
sem programa, sem agenda, sem qualquer intenção. Mais tarde criei outros blogues dos
quais apenas o Ginjal e Lisboa é ainda mantido regularmente. O tempo de que disponho para isto é reduzido, nocturno.
Já aqui descrevi um dia a forma como me fui admirando com
a evolução do número de visitantes. Sem qualquer expectativa ou preocupação, ia
vendo o número de visitas e havia dias em que já tinha 10, depois 15 e eu já
ficava admiradíssima porque lhes perguntava (a este núcleo restrito de uma meia
dúzia de pessoas) se tinham entrado mais do que uma vez e eles garantiam que
apenas tinham entrado uma única vez e eu já ficava intrigada ‘mas quem terá
sido…?’. Era verão (verão de 2010), férias, e os visitantes aos poucos
começaram a aproximar-se dos 20 por dia e eu ficava contente. Depois, mais
tarde, já eram à volta de 30 e eu perguntava-lhes, ‘entraram, viram?’ e por
vezes eles tinham-se esquecido e eu
ficava ainda mais surpreendida ‘mas, se não foram vocês, então quem é que aqui
entra?’ e depois comecei a ver as palavras através das quais as pessoas, via
Google, aqui vinham parar e às vezes as palavras já eram ‘blogue um jeito manso’ e eu
ficava contente porque alguém tinha fixado o nome do blogue e queria voltar a
vê-lo.
Nos últimos meses de 2010, primeiros de 2011, os números começaram a atingir proporções que eu achava francamente animadoras, já variavam entre as 50 e as 70 por dia, e isso era um incentivo para mim, sentia-me agradecida pela simpatia dos meus leitores desconhecidos.
Nos últimos meses de 2010, primeiros de 2011, os números começaram a atingir proporções que eu achava francamente animadoras, já variavam entre as 50 e as 70 por dia, e isso era um incentivo para mim, sentia-me agradecida pela simpatia dos meus leitores desconhecidos.
Muitas vezes pensei que um dia me iria faltar assunto.
Muitas vezes pensei que, seguindo um ritmo tão intensivo, me iria fartar.
Apenas consigo pegar no computador por volta das 10 da noite.
Começo por ler os comentários, responder a cada um (coisa que faço por
respeito, por agradecimento, e, acima de tudo, por gosto, é como se estivesse a
falar pessoalmente com cada uma das pessoas que teve a amabilidade de me
escrever), depois vou ler e, se acho que tenho tempo nesse dia, vou responder aos mails (já que há vários leitores que se
comunicam comigo através de mails) e, já serão cerca das 11 horas ou mais quando vou para o Ginjal e Lisboa escolher uma música, escolher um poema e transcrevê-lo, escolher uma fotografia
que tenha qualquer coisa a ver com as palavras e, finalmente, escrever um pequeno texto de minha lavra, uma escrita absolutamente à mão livre. Assim,
geralmente já passa da meia noite quando aqui chego ao Um Jeito Manso, para, então, começar a
escrever. Muitas vezes ainda venho sem ideias, elas só aparecem quando abro a página em branco.
Poderia ser coisa rápida se eu não fosse caudalosa e não gostasse de dar largas ao que me vai na alma (escrevo muito depressa, sem pensar antes de escrever, escrevo de gosto, tenho que me conter para não escrever ainda mais), depois ainda perco algum tempo a escolher imagens ou músicas (às vezes perco bastante tempo nisso) e, no fim, já passa da 1, frequentemente das 2 da manhã, quando acabo o meu ‘trabalho’ diário aqui. E tão grandes são os textos e tanto é o sono quando acabo, que a maior parte das vezes já nem consigo rever o que escrevi (por isso, quando derem com palavras incompletas ou mal escritas, relevem, por favor). Por isso, desde que isto começou, durmo entre 5 e 6 horas por dia.
Poderia ser coisa rápida se eu não fosse caudalosa e não gostasse de dar largas ao que me vai na alma (escrevo muito depressa, sem pensar antes de escrever, escrevo de gosto, tenho que me conter para não escrever ainda mais), depois ainda perco algum tempo a escolher imagens ou músicas (às vezes perco bastante tempo nisso) e, no fim, já passa da 1, frequentemente das 2 da manhã, quando acabo o meu ‘trabalho’ diário aqui. E tão grandes são os textos e tanto é o sono quando acabo, que a maior parte das vezes já nem consigo rever o que escrevi (por isso, quando derem com palavras incompletas ou mal escritas, relevem, por favor). Por isso, desde que isto começou, durmo entre 5 e 6 horas por dia.
Já lá vai um pouco mais de ano e meio e ainda não me
faltou a inspiração mas penso frequentemente que um dia isso vai acontecer,
ainda não me fartei (mas, como referi no outro dia, começo a sentir falta das
outras actividades em que, por falta de tempo, não consigo pegar).
De vez em quando mudo as cores todas ao blogue, mudo a
imagem. Quando me cheira a primavera apetece-me dar ao blogue um ar saison,
quando está calor apetece-me refrescá-lo, quando acho que há muita vulgaridade
no ar, gosto de lhe dar uns tons mais requintados, quando há muito amorfismo,
tinjo-o de fúcsia, laranja, amarelo e as imagens podem ser Picasso, Matisse,
Leibovitz ou o que me apetecer. Faço isto por puro prazer e as escolhas
obedecem apenas ao meu gosto pessoal.
Hoje, por exemplo e porque esta semana começa a primavera, escolhi Vivaldi como música de fundo e apeteceu-me mudar, de novo, a imagem do blogue. Não sou dada a mágoas, a tristezas, a queixumes. Quando quero uma coisa vou atrás dela até a ter, sem stress mas sem me distrair dos meus propósitos. E gosto de aprender, de descobrir e de dizer de minha justiça. Por isso as mulheres que escolho para imagem do Um Jeito Manso são mulheres que lêem, que olham, que se divertem, que provocam e as cores são alegres, vibrantes.
(Não sei se o mal é deste meu computador mas às vezes escolho cores lindas e, quando vou ver noutro computador, estão uma coisa impossível, tenho que as afinar ou, mesmo, mudar. Espero que não seja o caso das que hoje escolhi.)
Hoje, por exemplo e porque esta semana começa a primavera, escolhi Vivaldi como música de fundo e apeteceu-me mudar, de novo, a imagem do blogue. Não sou dada a mágoas, a tristezas, a queixumes. Quando quero uma coisa vou atrás dela até a ter, sem stress mas sem me distrair dos meus propósitos. E gosto de aprender, de descobrir e de dizer de minha justiça. Por isso as mulheres que escolho para imagem do Um Jeito Manso são mulheres que lêem, que olham, que se divertem, que provocam e as cores são alegres, vibrantes.
(Não sei se o mal é deste meu computador mas às vezes escolho cores lindas e, quando vou ver noutro computador, estão uma coisa impossível, tenho que as afinar ou, mesmo, mudar. Espero que não seja o caso das que hoje escolhi.)
Ao longo dos meses o número de visitantes tem vindo a crescer de forma regular, as estatísticas mostram uma linha que cresce de mês para mês. Das 60 passei a 100, das 100 a 150 e, para meu grande espanto, assim sucessivamente. Quem são vocês?
E hoje, por acaso, reparei que foram ultrapassadas as 100.000 visitas. Cem mil.
Fiquei perplexa. Como foi isto possível? Por isso, aqui estou hoje a partilhar isto convosco. São vocês, queridos leitores, que aqui vêm fazer-me companhia, é a vocês que diariamente eu me dirijo, são vocês que contribuem para este número que, a mim, quase me parece mágico.
Claro que, para os blogues muito conceituados, este número
deve ter pouca expressão. Mas para mim, anónima, aqui na minha sala quase às escuras,
sem conhecer pessoalmente ninguém na blogosfera, este número é caso para eu
fazer aqui esta pequena festa. Estou muito contente. Saber que já cem mil
pessoas se deram ao trabalho de aqui entrar é, para mim, qualquer coisa de extraordinário, de inimaginável.
E, perante isto, apenas posso agradecer-vos.
Caso alguma vez tenha ferido a susceptibilidade de algum de vós, peço desculpa. Quando me sento aqui a escrever exprimo-me tal e qual como se estivesse a falar. Se falo de política, posso ser mais veemente já que me incomoda a desonestidade intelectual, o desprezo pelas pessoas, as manipulações, as mentiras. Tirando este tema que frequentemente me convoca – pois sou profundamente humanista, defensora dos mais puros valores da liberdade e da democracia – gosto de falar de palavras, de livros, de arte em geral, gosto de ouvir música, de fazer e mostrar fotografia, ou gosto de falar sobre as coisas que me ocorrem, coisas da actualidade, sejam elas quais forem. Gosto, sobretudo, de partilhar, de dar sem nada esperar em troca.
Caso alguma vez tenha ferido a susceptibilidade de algum de vós, peço desculpa. Quando me sento aqui a escrever exprimo-me tal e qual como se estivesse a falar. Se falo de política, posso ser mais veemente já que me incomoda a desonestidade intelectual, o desprezo pelas pessoas, as manipulações, as mentiras. Tirando este tema que frequentemente me convoca – pois sou profundamente humanista, defensora dos mais puros valores da liberdade e da democracia – gosto de falar de palavras, de livros, de arte em geral, gosto de ouvir música, de fazer e mostrar fotografia, ou gosto de falar sobre as coisas que me ocorrem, coisas da actualidade, sejam elas quais forem. Gosto, sobretudo, de partilhar, de dar sem nada esperar em troca.
Espero não vos desiludir, espero que sintam curiosidade
quando aqui vêm, que não se sintam desapontados. Espero não vos maçar com
conversas aborrecidas que nada acrescentam.
(Claro está que, se os senhores deste governo ou seus apoiantes, por um qualquer acaso, aqui vierem parar e não gostarem, … azarinho)
A todos vós o meu muito sentido agradecimento. Voltem
sempre, são sempre muito bem vindos. Muito obrigada.
Pessegueiro em flor junto a outra árvore em flor (acho que se chama aroeira) - a vida que se renova, a vida à espera de ser vivida, sempre gloriosa, sempre generosa |
&
Para hoje, no meu Ginjal e Lisboa, a love affair, escolhi a poesia de Carlos de Oliveira e, a abrir a semana que vou dedicar a Ravel, escolhi, é claro, o Bolero. O texto que escrevi fala de um cão poeta.
&
E tenham, meus queridos Leitores, uma boa semana!
Querida UJM, obrigada eu.
ResponderEliminar(ando muito lacónica, mas sei que sabe o que quero dizer).
Beijinho.
bonito quadro na portada e excelente combinação de cores.
ResponderEliminarGeito manso e ginjal e lisboa fazem como que as 2 faces duma moeda, dum lado mais a arte, do outro mais a actualidade e opinião.
ou como um jornal informativo e o seu suplemento central de artes e letras.
ler um bom blogue entra na nossa vida diária e escrever um comentario é um exercicio intelectual que nos é oferecido.
dá trabalho ao autor, ocupa tempo, etc, como se lê no texto.
cómoda a posição passiva do leitor, abrir e ler, mas acaba por ser de facto uma util actividade com sujeito e objecto.
como leitor tambem agradeço o que me é oferecido.
Parabéns!! Adoro este blog, estou mesmo viciada. Adoro a sua escrita e acutilância. Não a conheço, mas é como se fosse uma amiga.
ResponderEliminarAna
Querida Jeitinho:
ResponderEliminarFiquei completamente aturdida, com este poste. Pensei que estava a ler a história do meu.
Tudo começou, com a história do horroroso Diogo Alves, que mandei a um amigo e ele publicou. Logo nesse dia (finais de 2007), fiz o meu Blogue. Escolhi o nome dele, identifiquei-me como Maria, (sou, mas ninguém me conhece por ele) e fiz um texto. Pensei que era divertido enquanto me divertisse. Ainda diverte. Fui arranjando seguidores,leitores, amigos. Continuo a divertir-me, no meu e nos dos outros. Ás vezes, comovo-me, outras brinco. Quando me apetece escrevo, outras tiro uns dias de férias.
Outra coisa em que coincidimos, é na forma de escrever. Escrevo de rajada, raramente emendo alguma coisa. Por vezes sai disparate.
Gosto de ter visitas. Podem ser a dizer mal, não me importo.
Nunca tive um comentário ordinário.
Faço os comentários sem pensar muito, sem procurar palavras caras, que aliás, detesto). Gosto de ser a Maria, que acarinha e é acarinhada.
Como a conheci? Acho que foi numa ronda por blogues. De vez em quando, viajo por eles e, escolho um dos que eles seguem. Creio que foi assim. Nunca mais a larguei. Gosto do que escreve, identifico-me consigo, temos uma ironia muito parecida. Gosto de Vivaldi, gosto de outra música, amo livros, adoro a natureza, gosto de inventar coisas na cozinha.
Lembrei-me agora de "Casablanca": "Acho que isto pode ser o inicio de uma bela amizade".
Beijinhos, amiga.
Maria
Gosto do novo lay-out. Mudar por vezes é bom.
ResponderEliminarComeçar a Primavera com a musica barroca de Vivaldi é uma excelente ideia! É curioso que foi durante este período (Sec. XVII) que António Satradivari concebeu os seus famosos violinos (os “Stradivarius”), em Cremona (N.Amati e G.Guarneri foram outros dois artistas de proezas semelhantes).
Vivaldi é magnífico. Uma música que nos enche a alma de alegria e vontade de viver!
Admiro a sua coragem e capacidade de entrega para fazer este seu excelente Blogue! Confesso-me demasiado preguiçoso para conseguir, ou tentar o mesmo!
Quanto ao facto de ter já tantos leitores explica-se em duas palavras: porque o Blogue tem (grande) qualidade e matéria que prende quem o lê. É despretensioso, tem humor, aborda temas interessantes, é variado, é inteligente, é femino (é curioso que quando o li pela primeira vez percebi de imediato ser o autor uma mulher – o que nem sempre assim sucede), é bem escrito e revela-nos cultura para apreciarmos. Repito, não seria capaz de tanto. Nem de longe, nem de perto! Continue pois!
Sobre Picasso, por muito que choque muita gente, do que vi dele em exposições, gostei apenas aquilo que pintou no início da sua vida de grande artista, ou seja, se assim se pode designar, no seu curto período neo-impressionista (em Londres, creio que no Tate Modern, vi lá uns quadros dele, pintados em 1912/13 julgo, e de Monet, da mesma altura, o de Monet um quadro de grandes dimensões, e pareceu-me ver-lhes algumas semelhanças).
E gozemos a alegria e beleza da Primavera. Sempre ajuda a combater a má sina desta malvada crise!
P.Rufino
Cara UJM:
ResponderEliminar“Um Jeito Manso”, continuo a afirmar, é formativo, informativo e divertido.
Parabéns.
Um abraço da
Leanor, formosa e segura
Caro UJM
ResponderEliminarQuem está um pouco perplexo sou eu, tenho que admitir….. Não esperava isto de si…..
Depois de ouvir os comentários do Presidente do Eurogrupo, a admitir que a receita da Grécia não estava a resultar, que austeridade por austeridade não resolve o problema, esperava algumas palavras, alusões, pensamentos, enfim comentários da sua parte….
Mas pronto, tive que ouvir o Prof. Marcelo a dizer que bem tinha avisado e que mais vale tarde que nunca….
Mas, mais perplexo fico ainda com a reacção de quem nos Governa, ou seja, com a falta de reacção de quem nos governa! Dá para acreditar, nem uma única palavra! Nem uma única chamada de atenção para o que nos estão a fazer…Continuamos com a vassalagem que nos levará ainda mais fundo para o abismo!
Como diz o Prof. Moreira das Neves, ninguém sabe se vamos precisar de novo resgate, mas também ninguém faz nada, de forma construtiva (em vez de ser só restritiva) para o evitar.
Pelo menos já sabemos que há Fundos de Investimentos que apostam em novo resgate, resta saber qual será a nossa resposta a esse anúncio tão “ofensivo”, dados os sacrifícios que estamos a fazer… será pedir muito?
Espero bem que não…
JBMP
Muitos parabéns.É fantástico em menos de 2 anos.
ResponderEliminarTudo indica que fará muitas mais num instante. E não tem de agradecer porque o seu blogue é de passagem diária obrigatória.
E às vezes até mais de uma vez quando, raramente, tarda em colocar o artigo ou os comentários.
O interesse dos conteúdos, sérios ou com graça, a sua assertividade e eloquência fazem com que me habituasse a visitá-la diariamente. E creia que quando por alguma razão tal não acontece sinto que algo me falta.
Que continue a dar-nos este presente sempre que lhe seja possível.
Um beijinho Tá
Teresa
Margarida,
ResponderEliminarObrigada eu, ora essa!
(Bonito o que escreveu ao seu pai, bonito o seu céu estrelado).
Um beijinho!
Caro Patrício,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas suas palavras, pela sua presença, pelo seu incentivo, pelos seus ensinamentos. tenho aprendido a ler poesia consigo, tenho aprendido, aliás, muito consigo.
Gostava de nunca o desiludir para que continue por aqui a ensinar-me e a acompanhar-me.
Descobri o seu blogue há pouco, e já faz parte dos meus preferidos.
ResponderEliminarHá coisas neste seu post com as quais me identifico: o gosto por manter o blogue, até uma certa dependência. Estive uns dias sem computador e fez-me falta.Rouba tempo. A mim tem-me roubado tempo para a leitura. Mas já fiz amigos. E aqueles que não conheço mas com quem falo todos os dias, já fazem parte da minha vida diária. Gosto de responder aos comentários que vou tendo, da mesma forma que gosto dos blogues onde me respondem. Gosto deste diálogo. E posso dizer que tenho aprendido muito com o blogue. Vou muitas vezes à procura de coisas que desconhecia porque li neste ou naquele blogue.
Espero que não se canse do seu, agora que o descobri.
Um dia destes ganho coragem e mando-lhe um mail. Não costumo fazê-lo.
Um abraço e muitos anos de vida para o seu blogue
Ana, amiga,
ResponderEliminarSe eu lhe faço companhia e se se revê nas minhas palavras, eu é que lhe agradeço que mo diga e que me acompanhe.
Receba daqui um abraço amigo.
Mary, minha amiga Mary,
ResponderEliminarEscuso de lhe dizer de novo que adoro a sua frontalidade, espontaneidade, boa disposição. Imagino-a uma mulher despachada, língua afiada, resposta pronta, organizada, rápida no gatilho.
Hoje estou aqui a escrever à pressa a ver se me deito mais cedo mas quero deixar um beijinho de parabéns ao seu rapaz (que é muito parecido consigo, não é?) e parabéns à mãe babada. Uma vida longa e feliz a todos.
E gosto sempre de ver que temos gostos muito parecidos, acho que somos amigas, sim, valente e sensível Mary.
Caro P. Rufino,
ResponderEliminarPalavras sempre tão simpáticas as suas. Um dia destes ainda me apanha mais frágil e ainda o levo a sério.
O que vale é que, geralmente, apesar de cansada e perdida de sono, conservo alguma lucidez e sei (sei mesmo!) que sou normalíssima, escrevo coisas normalíssimas, coisas que me ocorrem nem sei como.
Olhe, por exemplo, essa sua falta de empatia com o Picasso vai obrigar-me hoje a escrever qualquer coisa sobre ele.
(E cá está, não é? uma coisa tipicamente feminina isto que acabei de escrever, não é? - mas acho que tem razão, vejo-me a mim própria como muito feminina, adoro ser mulher)
E olhe P. Rufino, sempre que possa, vá aparecendo e vá conversando um bocadinho que eu gosto das coisas que diz, são dicas que me dão ideias ou que me deixam a magicar.
Obrigada.
Leanor formosa e segura,
ResponderEliminarA sua companhia é-me muito agradável, também me inspira, aprendo consigo, e diz coisas muito parecidas com as minhas ideias.
É uma presença bem disposta e refrescante o que é natural numa Mulher dos Três Rios.
Caro JBMP,
ResponderEliminarAo ler este seu remoque senti que me é inteiramente devido.
Mas fique sabendo que era justamente sobre isso que eu tinha escrito quando me dei conta que já tinha passado os 100.000 visitantes. fiquei tão estonteada que apaguei o que tinha escrito.
Mas não esperará muito, não perderá pela demora (assim eu tenha tempo e disposição para isso).
Mas concordo plenamente consigo. Obrigada pelas palavras que talvez compensem a minha ausência de assunto tão inadiável.
Teresinha-Teté, menina do sorriso bonito,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas suas palavras sempre tão queridas, sempre tão simpáticas e incentivadoras.
Mesmo nos dias em que estou mais cansada, como hoje, não consigo deixar de vir aqui deixar umas palavrinhas. É como vir dizer um olázinho aos meus queridos amigos.
Obrigada e um beijinho.
Tá.
Olá Isabel, com palavras daqui e dali,
ResponderEliminarÉ engraçado como a blogosfera permite conhecermo-nos, pessoas que de outra forma jamais se falariam, e é bem verdade isso que diz, com o que aprendemos com isto.
Aprendo quando vou à procura de coisas para me certificar de que não estou enganada, para obter informações mais precisas, aprendo com o que me dizem nos comentários, com o que vejo nos outros blogues.
Fico contente que goste de aqui vir e ficarei contente se me escrever, há algumas pessoas que o fazem e sinto-me já ligada por laços de verdadeiro afecto a essas pessoas. É engraçado isto mas é verdadeiro.
Vejo que temos coisas em comum, o gosto pela poesia, por livros.
Sentido o poema que lá vi dedicado à memória do seu pai.
Obrigada pelas suas palavras, são um verdadeiro incentivo.