terça-feira, dezembro 13, 2011

TINA (There Is No Alternative) - and all the things they say are true and much, much more... (assim diz a Uma)

 
O que esta crise demonstra é que, ao terem querido convencer-nos de que não havia alternativa, ao repetirem até à exaustão que os dinheiros públicos só serviam para engordar alguns funcionários egoístas e incompetentes, que apenas o mercado e as empresas privadas permitiriam criar a dinâmica necessária a uma retoma do crescimento, os liberais montaram uma gigantesca golpada. (...) Contudo, ao primeiro alarme, estes cruzados do capital abandonaram os seus princípios sacrossantos e foram pedir socorro ao Estado. É que agora era o seu património a estar em perigo! Para salvarem os haveres, as poupanças, as stock options, estavam dispostos a tudo, mesmo a ajoelhar perante aquele Estado que tinham rejeitado e que profundamente detestavam. Se fosse ainda necessário demonstrá-lo, isto serviria de prova de que o combate que tinham travado não visava o bem comum, mas fora puramente ideológico e de natureza material e egoísta. Os liberais são raposas em liberdade no galinheiro. A aplicação das sucessivas 'reformas' exigidas pela internacional das classes dirigentes, pelas organizações patronais, pelos economistas e ensaístas liberais, tinha - e continua a ter - por único objectivo a satisfação da sua inesgotável cupidez e da dos seus accionistas. O liberalismo é o 'triunfo da cupidez', para referir o título de uma obra de Joseph Stiglitz.


(excerto de 'Não há alternativa' de Bertrand Rothé e Gérard Mordillat)


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E agora que já tive o meu momento intelectual, deixem-me passar para o meu momento Schweppes (and no personal questions, ok?).





Enjoy, my friends!

!!! Be happy !!!

4 comentários:

  1. Sem esquecer o imperialismo alemão.
    Estamos tramados.

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  2. Packard,

    Estamos tramados neste momento, entregues a uma Popota e a um papagaio e, por cá, salvo algumas pouquíssimas excepções, entregues uns quantos míopes, ignorantes, patetas, etc. O euro por um fio, a economia parada, a civilização a encolher, a democracia a retrair, tudo, tudo a andar para trás.

    Mas que quer? De repente deu-me para crer que isto está prestes a dar a volta. De repente acho que já não falta muito a que isto se resolva.

    Vejo demasiadas vozes lúcidas descontentes, e, curiosamente, as mensagens mais claras e determinadas de descontentamento não estão a surgir da esquerda. é mesmo gente do centro, gente conservadora, que está a ver que isto está a patinar e a correr muito mal. E isto, minando por dentro os que estão a governar, vai fazer com que esta classe que tem estado a governar esteja prestes a implodir. Acho.

    Ou então é wishful thinking e estou a deixar que a minha mente se tolde. Mas acho que não, acho que para o ano isto dá a volta.

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  3. Quase arrisco a heresia - q "alguém" a oiça!
    (creio q só assim vamos lá)

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  4. Forças divinas, sorte, e vontade colectiva - seja o que for: que tudo se conjugue nesse sentido. Digamos que pode ser o meu voto natalício, acho que soa bem e será bom para todos.

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