Tenho o nome de uma flor
quando me chamas.
Quando me tocas,
nem eu sei
se sou água, rapariga,
ou algum pomar que atravessei.
De palavra em palavra
a noite sobe
aos ramos mais altos
e canta
o êxtase do dia.
Colhe
todo o oiro do dia
na haste mais alta
da melancolia.
Oh tempo tempo tempo,
tempo de colher
o que temos maduro:
o lume dos olhos
a luzir no escuro.
Sobre o teu corpo caio -
daquele modo que o verão tem de espalhar os cabelos
na água esparsa dos dias
e faz das peónias uma chuva de oiro
ou a mais incestuosa das carícias.
Pintura, dança, música e poesia. Que bom para esta tarde cinzenta e chuvosa que me dá sono.
ResponderEliminarAdorei a gata do Ginjal.
Beijinho
Maria
Caríssima,
ResponderEliminarGostei muito desta sua entrada.
Estava a olhar para a "Gata no Ginjal" e a pensar numas ideias e outras que queria escrever... inspirou-me um pequeno texto, que publiquei, conjuntamente com a sua fotografia. Só depois pensei que podia estar a abusar, uma vez que não lhe pedi autorização para o fazer. Não o fiz por mal, e como gostei tanto dela, deixei-a ficar. Se quiser que a retire, basta dizer, que o farei imediatamente.
Bom domingo!
Maria,
ResponderEliminarA arte leva-nos para outra dimensão, leva-nos daqui e, nestes tempos de medo, apetece-me, sobretudo, ver e pensar noutras coisas, apetece-me perder-me na pintura, na dança, na música, na dança.
Obrigada pela 'gata do Ginjal'.
Um beijinho.
Leitora da Matéria dos Livros,
ResponderEliminarJá vi e já lá me pronunciei, agradecendo que tenha escrito um texto tão perfeito sob a minha 'gata no Ginjal'.
Vou até, aqui, fazer um link para as suas palavras.
Obrigada, Leitora e tenha, também, um belo domingo.