sábado, novembro 12, 2011

Os homens da Trilateral estão a assumir o comando dos países da Europa? Mario Monti na Itália, Lucas Papademos na Grécia. Jorge Braga de Macedo será o senhor que se segue em Portugal?





Trancrevo do site da Comissão Trilateral: The Commission was originally created in 1973 to bring together experienced leaders within the private sector to discuss issues of global concern at a time when communication and cooperation between Europe, North America, and Asia were lacking.


The Commission has grown since its early days to include members from more countries in these regions, and it continues to find that study and dialogue about the pressing problems facing our planet remain as important today as in 1973. Problems and threats have changed, but their importance has only increased due to the more interconnected and interdependent world in which we now live.

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Vejo a lista dos membros portugueses na Comissão Trilateral, que apenas entram por convite: Jorge Braga de Macedo (que faz parte do European Executive Committtee), Jorge Armindo (Amorim Turismo), Estela Barbot (AGA), António Borges (FMI), Eduardo Costa (Banco Finantia).




Mario Monti, agora escolhido para Primeiro Ministro italiano é o actual Chairman do Executive Committee da zona Europa na Trilateral.



Lucas Papademos, escolhido para Primeiro Ministro grego é também membro da Trilateral.



Percorrendo a lista de todos os membros encontraremos muitos nomes conhecidos. Constato que a Goldman Sachs é um bom local de recrutamento.

Embora a Trilateral afirme que não tem relações institucionais com o Bilderberg Group ou outras organizações do mesmo género (fala-se também muito, claro, da maçonaria) reconhece, no seu site, que alguns dos seus membros fazem também parte dessas organizações.



Curiosamente, decorre neste momento a reunião anual da Trilateral para a Zona Europa



European Regional Meeting of the Trilateral Commission
 The Hague, The Netherlands, Nov. 11-13, 2011
 
 
TTTTTTT
 
 
Gostava de perceber melhor o que se está a passar na Europa, com os países a serem assolados por uma onda que destrói as economias, que devasta as finanças, que ignora as instituições democráticas.
 
As empresas que estão na bolsa, devoradas pela insaciável fome dos 'mercados' já não valem coisa nenhuma. A Brisa, outrora um refúgio lucrativo, é agora uma pálida amostra do que foi, quase à mercê que alguém a tome por tuta e meia.
 
 

O BCP, outrora um banco modelo, já vale 10 cêntimos por acção, quase nada, a sexta parte de uma bica, um gole de café. Uma lástima. Uma lástima tudo isto.
 
Tudo assim.
 
Gostava de perceber também porque é que parece que os governos começaram a cair que nem tordos - começou na Irlanda, passou por Portugal, e atingiu agora a Grécia, a Itália.
 
Não percebo nada disto. Sinto que ando por aqui, sem ver nada, sem saber para onde vou, sem saber se alguém sabe para onde estamos a ser levados, sem saber se estamos a ser levados por obscuros alguéns.
 
(E, podem estar certos, eu odeio teorias da conspiração, parece-me histórias da carochinha....)
 
Mas isto são coincidências...?
 
Alguém por aí que me possa esclarecer?
 
 

7 comentários:

  1. Tudo irá depender da vontade e da disposição dos alemães, creio, mas também não tenho a certeza certa e absoluta. Parecemos, nós, países do sul europeu, bolas numa mesa de bilhar. É aguentar e resistir.

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  2. Ninguém sabe. É um sistema que atingiu a propriedade de Complexo, e todos os acontecimentos que se sucedem são emergentes da complexidade. Ou seja, não são previsíveis nem controláveis, emergem no acaso do tempo, pelo motivo do sistema complexo continuar a funcionar.
    A teoria dos sistemas complexos e a teoria do caos explicam o fenomeno da emergencia como sendo um acontecimento tão natural como a normalidade de um sistema simples.
    A teoria dos sistemas complexos e a teoria do caos deviam fazer parte do programa escolar do ensino obrigatório.

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  3. Não é teoria - nenhuma- de conspiração. São coisas reais que estão a acontecer e sem qualquer secretismo.Isso foi em tempos. Agora têm sites, divulgam as acções, as seitas secretas, deixaram de sê-lo, e têm membros e tentáculos por todo o lado, em todo o lado. Já não se chega ao "poder" entendido, como factor de escalada e subida, sem se passar pelos jotas, depois pela maçonaria ou pela Opus Dei, e se for o caso de se aspirar a coisas mais relevantes, ter-se-à de arranjar maneira, de "ser convidado", não por mérito pessoal, mas por "contactos" trabalhados durante toda uma vida que começou aos 20 anos e dará frutos aos 40. A pequena, filha dos porteiros do prédio, que se formou com 20 valores em engenharia química, há 40 anos, digna, bonita, uma senhora, porque os pais na sua modéstia e educação, assim a educaram e produziram uma senhora, nos tempos que correm, não teria a oportunidade duma entrevista para emprego na CUF, onde o proprietário do prédio, em que os pais serviam, era um dos administradores. Teria, a pobre coitada, depois do muito que penou, estudando num cubículo, durante a infância e a juventude, em que se privou de tudo, sem dar por falta de nada, ter de se "aliar", de se "infiltrar" de se deixar "moldar". E dantes, não era necessário. Existia gente boa e capaz, a que reconhecia o valor e ajudava, a que tinha valor, e vencia. Tout court et simple, dispensando associações tenebrosas. Esta "Nova Gente", por cá, Mexias, Coelhos, Varas,Santos e uma data de nomes que não são coisa alguma, fizeram o percurso todo, ou apenas o das ligações e das amizades e da "coisa secreta". Por toda a Europa, pelo mundo. E tudo isto, na calha há séculos, se tornou visível nas últimas décadas. É preocupante. Como tudo o que esteve na calha, noutras épocas e que os povos nunca vêem, ou vêem, quando já está a acontecer. É por tudo isto, que não tenho qualquer simpatia pelos tempos que se vivem comparados com o meu tempo, em que qualquer um - mesmo que, filho-família, não tinha salvação se não se tornasse: gente. Agora, são os filhos da ralé, medíocres, que por associações tenebrosas e nascidas na ralé, se tornam gente. Tudo gentinha. É por isso que vemos, a "passear" por Nova Iorque,numa triste figura, que não merecemos pelos nossoa 9 séculos de história e de progresso, os nossos excursionistas - "Tira o dedo do pastel de bacalhau", que estão de facto - no poder- e, por ganância, vingança, estupidez, deram cabo de séculos de história e nos remeteram à mais vil das condições: A deles, gente bruta.
    Adoro o seu blog. Se me excedi, peço que me perdoe. Não tenho blog, nem sei como fazer um, só leio o que outro escrevem. E existe gente que escreve e pensa muito bem. E por aqui, vamos falando. UM JEITO MANSO, desde que lhe seja possível, diga-nos sempre e todos os dias , qualquer coisa. Obrigada.
    TBM

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  4. Packard,

    Penso também que é qualquer coisa nessa base. Os alemães de novo a ditarem o destino de vários povos.

    De repente isto descambou tudo de uma maneira..., que desânimo isto.

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  5. Luísa,

    A teoria do caos ou a dos sistemas complexos e a forma como tudo se pode descontrolar a partir de eventos aparentemente inócuos e imprevisto, explicará o que se está a passar? Talvez.

    Isso e a progressiva perda de qualidade que todos nos fomos habituando a aceitar - e, em consequência, os medíocres a comandarem tudo.

    Dá ideia que, nos últimos tempos, as pessoas de qualidade foram sendo afastadas até que chegámos a isto. Todos impotentes à mercê de fenómenos extremos e de gente inqualificada para lidar com eles.

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  6. TMB,

    Não tem que se desculpar pelo que escreve pois eu é que lhe agradeço por, com as suas palavras, enriquecer aqui este meu recanto.

    Revejo-me totalmente no que diz, nem sabe quanto.

    Conheci ainda um pouco da realidade que descreve no seu exemplo e sei como a realidade tem evoluído desde os tempos em que o mérito, a competência e a qualidade intrínseca eram os critérios de admissão e progressão.

    Quando à frente das organizações (sejam elas empresas, governos ou quaisquer outras) há gente de qualidade, geralmente rodeia-se de pessoas com valor.

    Pelo contrário, à medida que a qualidade decai, a mediocridade vai repelindo a qualidade.

    Os medíocres temem quem sabe mais que eles, não descansam enquanto não se vêem livre deles. Pelo contrários apenas gostam de quem é ainda mais fraco que eles, de gente servil, bajuladora. É uma coisa deprimente e tem levado ao enfraquecimento das organizações e dos países.

    Acabamos governados por gente fraca, sem dimensão, sem cultura, manipulável.

    Sobreviver com dignidade no meio disto é um desafio à nossa sanidade mental, à nossa imaginação.

    Mas, enfim, pode ser que alguma coisa aconteça que faça com que isto leve uma volta qualquer. Não sei. Isto custa-me.

    A humanidade deveria caminhar no sentido do desenvolvimento a todos os níveis e não para trás.

    ---

    Enfim.

    Tenha um bom domingo, TBM, e escreva sempre que gosto de a ler e os leitores que aqui vêm certamente também gostarão.

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  7. Um Jeito Manso, agradeço as suas palavras. Concordo com seu pensamento e revejo nele os valores e uma atitude face à vida que me é próxima. Até os hobbies, que nos fazem tão bem, e que temos preterido devido à concorrência da blogsfera. Mas aqui, e ao contrário do que nos é servido todos os dias nos media, vamos constatando, que afinal não estamos a enlouquecer, porque ainda existe muita gente que pensa, que tem as mesmas inquietações e até indignações semelhantes. Quanto à mediocridade avassaladora que se instalou, fenómeno que teve origem no que muito bem descreve no seu comentário, vai ser muito difícil de irradicar, e temo que os seus "portadores" continuem por muito tempo no "sistema", como diz a Luísa, "emergindo" com soluções desastrosas para acontecimentos imprevisíveis e incontroláveis. As democracias são um bem precioso, e é uma pena, que em prol das mesmas e à conta delas, sejam feitas tão más escolhas nas suas lideranças.Décadas perdidas. Resultados e danos irreversíveis, imposições de sofrimento e de empobrecimento às populações,mandos e desmandos que originarão mais do mesmo, até que aconteça o caos, de onde não teremos outro remédio, senão nos reerguer. Um punhado de gente, ironicamente,"eleita" ou escolhida pelos "eleitos" a quem os povos deram carta-branca, para asneirar. O que se passa agora pela Europa fora, a queda das lideranças e a assumpção de outras, que não são resultado da escolha dos povos, isso, sim, deveria preocupar-nos e, ainda bem que existe quem se interrogue, "para o bem ou para o mal, de onde vem esta gente?". Bom Domingo a todos.
    TBM

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