Há coisas cuja lógica me escapa. É certo que o Governo caiu por ter sido aberta uma crise política que teve subjacente uma crise económica e financeira. É certo que o próximo Governo vai ter como prato forte a gestão das finanças e da economia. É certo que, quem sair à liça nestes debates televisivos, deverá saber dominar estas matérias.
Mas oh senhores, será que, para andar pelos media, o PSD não arranja ninguém mais adequado do que o Dr. Catroga e o seu ajudante de campo, o engenheiro civil Carlos Moedas?
O Dr. Eduardo Catroga, emérito cidadão a caminhos dos 70 anos, tem-se revelado não um sensato e experiente economista e gestor mas um radical, impaciente, destravado, arrogante, ultra-liberal, incapaz de ouvir, incapaz de explicar calmamente, incapaz de se relacionar socialmente com os adversários políticos.
Depois temos o rapazola Moedas: esganiçado, ar de menino da mamã, irritadiço, parece que sempre à beira do amuo e do chilique, impaciente também, um menino engenheiro civil com experiência essencialmente na área imobiliária que, por ter andado um tempinho pela área de investimentos imobiliários da Golden Sachs, de repente, se viu alcandorado ao lugar de guru-fiscalista do PSD, imagine-se.
É certo que o PSD também conta com algumas figuras respeitáveis que, de vez em quando, aparecem nas televisões a dar alguma credibilidade ao partido; é certo que o PSD também conta com o apoio de alguns social-bloggers enjoados por natureza com o estilo Sócrates – mas a quase omnipresença nos media tem ficado a cargo de pessoas que causam estranheza e desagrado junto da opinião pública.
Dou exemplo dos sucessivos desastres:
+ Diogo Leite Campos, o senhor que acha que são remediados os que ganham 5.000 e tal euros líquidos por mês e que os desempregados são todos uns oportunistas,
+ Eduardo Catroga que quase parece ter uma apoplexia de cada vez que o irritam, não percebendo as contradições em que ele própro se enreda,
+ Carlos Moedas o menino marrãozinho que quase dá gritinhos porque o fazem explicar muitas vezes a mesma coisa,
+ Miguel Relvas, a vizinha anafada, com ar pretensamente blasé mas que, por não ter cara para isso, parece sempre uma comadre ressabiada a fazer de respeitável deputado e, finalmente,
+ Pedro Passos Coelho, o impreparado que, de cada vez que abre a boca, solta uma boutade suburbana com que toda a gente se entretém no dia seguinte.
* Quanto ao número 2, o ami Fernando Nobre, devem-no ter metido num quarto escuro para ver se as pessoas se esquecem dele, não vá ainda destruir mais eleitorado.
Dou exemplo dos sucessivos desastres:
+ Diogo Leite Campos, o senhor que acha que são remediados os que ganham 5.000 e tal euros líquidos por mês e que os desempregados são todos uns oportunistas,
+ Eduardo Catroga que quase parece ter uma apoplexia de cada vez que o irritam, não percebendo as contradições em que ele própro se enreda,
+ Carlos Moedas o menino marrãozinho que quase dá gritinhos porque o fazem explicar muitas vezes a mesma coisa,
+ Miguel Relvas, a vizinha anafada, com ar pretensamente blasé mas que, por não ter cara para isso, parece sempre uma comadre ressabiada a fazer de respeitável deputado e, finalmente,
+ Pedro Passos Coelho, o impreparado que, de cada vez que abre a boca, solta uma boutade suburbana com que toda a gente se entretém no dia seguinte.
* Quanto ao número 2, o ami Fernando Nobre, devem-no ter metido num quarto escuro para ver se as pessoas se esquecem dele, não vá ainda destruir mais eleitorado.
Alguém percebe esta estratégia? Com esta turma, quem é que o PSD pensa cativar? Não é possível, não é?
ai, olhe, é de gritos!
ResponderEliminar(às vezes, na calada da noite, não resisto à matraqueação do jornal televisivo e dou por mim a gritar "tirem-me deste filme!". até quando?)
É verdade. É tudo tão mauzinho, tão ridículo. De facto, escrever aqui é intervir mas é pouco. O país tem que ser governado a sério.
ResponderEliminarAgora, na televisão, estava a passar o Louçã e até me irritei com a comunicação social que anda de microfone atrás de todos estes fala-baratos, que se sentem na obrigação de deitar tudo e todos abaixo. É uma cultura de bota-abaixo, destrutiva, que irritação.