domingo, abril 10, 2011

Here in heaven imagino-me a ajudar a fazer um Museu da Flor

Já aqui referi muitas vezes que gosto muito de museus. Museus, em geral. Claro que há uns que me dizem mais que outros mas, seja como for, o facto de serem repositórios organizados de algo a quem alguém um dia deu valor, ou de coisas que hoje alguém avalia como valioso, ou de coisas que alguém ajuíza como digno de divulgação, já os tornam, a meus olhos, lugares especiais.

Além disso há o espaço em si, os claro-escuros, o silêncio (em Portugal), ou a alegria e devoção (nos muito frequentados museus fora de Portugal).

Um museu que eu gostaria que houvesse e, não havendo (e não tenho conhecimento que haja), que gostaria de ajudar a conceber é o Museu da Flor.

Imagino-o amplo, com salas com pinturas de flores, outras com fotografias de flores, outras com esculturas de flores, outras com cerâmica com motivos florais, outras com mobiliário arte nova, outras com peças de joalharia com motivos florais, outras com bordados e tecidos estampados - e, em cada caso, com peças representativas das várias épocas, desde a reprodução realista até à abstração; e jardins e estufas à volta do edifício do museu, e com uma loja (que venderia perfumes, joalharia, cerâmica, bordados, rendas, peças modernas, flores, etc) e com um restaurante e bar e esplanada.

Eu adoraria visitar um tal museu. E ainda mais adoraria envolver-me na sua execução.

Será tal possível? Como é que se faz um museu assim?

Entretanto, entretenho-me a fotografar flores e não há sítio melhor que aqui, in heaven, especialmente agora, na primavera.

Rosmaninho, salvia, tomilho, e outras pequenas flores campestres

Dois jarros

Jarros e lírios campestres

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