sexta-feira, abril 15, 2011

Este é o tempo da selva mais obscura


Este é o tempo
da selva mais obscura

Até o ar azul se tornou grades
e a luz do sol se tornou impura

Esta é a noite
densa de chacais
pesada de amargura

Este é o tempo em que os homens renunciam


(('Este é o tempo', poema que nos retrata, de Sophia de Mello Breyner Andresen in Obra Poética II)


Olho à volta e, na classe política e nos dirigentes deste País, não vejo dignidade, não vejo competência, não vejo responsabilidade. Apesar do sol, os dias estão sombrios, não sei que independência é a que nos resta, não sei que solvabilidade tem Portugal.

Onde estão os Homens e as Mulheres do meu País?

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